quarta-feira, março 02, 2022

E tudo a guerra levou



Há uma semana atrás, eu estava a preparar-me para escrever um texto sobre uma previsão que tinha feito 7 anos antes (a 24 de Fevereiro de 2015) sobre carros eléctricos. Já tinha alinhavado o texto na minha cabeça e feito uma pesquisa prévia para confirmar dados mas com as coisas do dia-a-dia não tinha conseguido me sentar ao computador para começar a escrever. A principal ideia de escrever sobre o tema era para não estar sempre a insistir no tema do costume, a pandemia. Mas na verdade ainda tinha também um texto em rascunho sobre a pandemia, nomeadamente o que o fim anunciado da mesma já estava a trazer, e seria quase uma espécie de season ending, não pretendendo voltar ao mesmo durante umas semanas ou meses.
Mas depois veio a guerra, e lá se foi tudo ao ar.

Tal como aconteceu há 2 anos, e é habitual em mim, um acontecimento tão impactante para a sociedade, sobretudo para nós Europeus, torna-se praticamente uma obsessão. Há 2 anos quando a pandemia aconteceu, eu li muito, escrevi muito e cheguei a fazer o que chamei de podcasts mas que na verdade foram alguns vídeos em directo no Facebook e outros gravados só para o YouTube. Agora que rebentou uma guerra em grande escala, ou mesmo guerra total, a menos de 2000 km de distância de onde moro e com riscos de alastrar-se ao resto da Europa, a obsessão é ainda maior, apesar de estar por enquanto menos preocupado do que o fiquei com a pandemia (que tive a certeza que ia afectar toda a gente).
Portanto agora o meu Facebook é praticamente apenas sobre este conflito e deixou de haver vontade para escrever sobre outros temas, até porque o meu cérebro não me deixa, está quase 100% focado na situação na Ucrânia.

Nos próximos dias irei partilhar aqui no blog, reflexões e outros textos que tenho publicado no Facebook em Inglês, mas traduzidos para Português. A data de publicação será a original do post do Facebook. O objectivo em fazer isso é guardar a documentação aqui no blog, debaixo do rótulo próprio sobre o tema. Isto tornará mais fácil num futuro, poder revisitar o tema e tecer considerações até para aprender com erros do passado.
Mais uma vez, como já aconteceu com os textos deste ano sobre a pandemia, irão aparecer publicações aqui com a data anterior a esta devido ao que escrevi antes.

E de resto é esperar que o título, que foi inspirado no famoso filme de 1939 porque me soava bem, não seja uma profecia...

1 comentário:

  1. Esqueci-me de dizer que também tinha planeado um texto sobre adaptações norte-americanas de filmes/séries de outros países e os diferentes entendimentos sobre a sétima arte (pode ser cultura e provocador mas pode ser simples entretenimento que nem necessita pensar para desfrutar). Mas como está no Facebook já várias dessas ideias, sou capaz de conseguir fazer essa dissertação, antes que a guerra acabe (era bom que assim não fosse)...

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