terça-feira, junho 29, 2021

Dia do Pai(to)


No Domingo passado, há uma semana atrás, foi Dia do Pai aqui nos Países Baixos. Alias, o Dia do Pai celebrado no terceiro Domingo de Junho é a data mais comum, sendo celebrado nesse dia em 90 países. Em Portugal celebra-se no dia de S. José, 19 de Março, mas apenas 9 outros países celebram nessa data, mais a província de Antuérpia na Bélgica e o cantão de Ticino na Suíça.
Mas apesar de ter sido Dia do Pai foi também o dia em que eu tinha decidido que ia fazer o melhor arroz de pato do mundo, depois de termos há uns tempos visto a receita todos em família (os miúdos gostam de ver vídeos de culinária e por vezes ficamos a ver alguns no YouTube).

quinta-feira, maio 27, 2021

É mesmo uma visão machista (mesmo que mulheres concordem)

Hoje é dia 28 de Janeiro de 2022 mas quem encontrar esta publicação vai notar que tem a data de há 9 meses atrás. A razão disso é que encontrei este rascunho que nunca cheguei a publicar no ano passado. Só encontrei agora porque voltei ao blog para escrever sobre um tema pertinente para o fim-de-semana (basta procurar o texto de Janeiro de 2022). Deixo aliás já o aviso que encontrarão outros textos aqui com datas mais antigas (datas em que foram escritos) mas que só publiquei por estes dias.
E agora passemos ao tema em questão (e notar que a imagem usada foi a copiada da publicação do Facebook que originou este meu comentário social):

Este texto partilhado no Facebook e comentado, e muito bem, pela Raquel:

Promessa dada é promessa cumprida?

É uma boa pergunta a do título. Sabemos que para os políticos isso raramente se aplica. E eu como sempre achei que daria um bom político, comprovo essa regra: eu prometo muitas coisas, algumas delas a mim próprio, mas não cumpro sempre.
Uma prova está aqui na imagem ao lado, quando há mais de 1 mês, cheio de ideias, pedi às pessoas do meu Facebook que votassem nas próximas dissertações a escrever, e o primeiro comentário foi logo aquilo que eu pensava que iria fazer: escrever todas mas apenas pela ordem de votação que sairia do post.

quarta-feira, maio 26, 2021

A música é um bálsamo


Hoje ao final do dia (quarta-feira, 26 de Maio) estava mais irritado do que noutros dias. É verdade que tenho quase sempre falhado os meus objectivos pessoais e feito menos do trabalho do que aquilo que pretendia quando me levanto de manhã, seja por compromissos não relacionados com trabalho, seja porque durante o dia existem sempre muitas mensagens, perguntas e emails que desviam a atenção das tarefas principais e eu acabo por perder demasiado tempo com isso. Sempre foi assim e sempre fui assim.
Mas há outra coisa que deve ter causado particular irritação e mau humor: hoje, ao contrário da maioria dos dias nas últimas semanas não houve música durante as actividades sejam domésticas ou do trabalho.

segunda-feira, maio 24, 2021

Uns acabaram, outros animaram


Com a final da Taça de Portugal acabou a época 2020-21 dos clubes, e eu ainda pensei que se calhar poderia vir aqui "festejar" um título do Benfica mas não, perdeu esta final com o Braga, que já tinha eliminado o SLB nas meias-finais da outra Taça, a da Liga. E assim lá foi uma época fraquinha: terceiro na liga; eliminado na qualificação para a Champions pelo PAOK; segundo no Grupo D, atrás do Rangers essa "potência" do futebol europeu, da Liga Europa; eliminado pelo Arsenal nos 16-avos (mas até foi uma boa eliminatória tendo em conta o adversário, sempre difícil); e as 2 derrotas com o SC Braga para as taças que já mencionei.

quarta-feira, maio 19, 2021

domingo, maio 16, 2021

Afinal qual é o diagnóstico ou condição/perturbação mesmo?

 

Há coisa de 3 semanas já tinha uma pequeníssima introdução para este texto escrita e guardada aqui como draft. A imagem de cima já estava escolhida (e editada pois tive de procurar e juntar as duas) e o título pensado. Mas depois sem ter escrito muito mais, e com outras ideias em mente, fiz uma sondagem no Facebook sobre qual seria o proximo a tema a dissertar. Até partilharam a minha sondagem num grupo de malta da terreola (Sever do Vouga) e como o like era o voto neste texto, considero que foi o escolhido por 16 pessoas. A pequena sinapse que usei para descrever este texto foi: como eu acho que tenho uma coisa (PHDA), uma psicóloga acha que sou sociopata, outra que tenho Asperger e finalmente outra que acha que é apenas Sobredotação.
Mas antes de avançar para estes diferentes diagnósticos, e mais explicações do mais recente, acho que é preciso contar a estória desde o início, e por isso se quiserem cliquem no link aqui mesmo atrás. Mas se querem só saber o processo para me diagnosticar, que ainda não sei quando estará completado, podem continua a ler o texto seguinte.

terça-feira, maio 11, 2021

FOUReign Language


This is on purpose, this all post is in English and I decided to published it like this because the short stories I share here were written in English and the first three were shared in Facebook in February last year, and the fourth came to me in a moment, as all stories do, also in English.
I had a blog in English where I thought I would publish content (some original, other translated from this) but I put it offline after a while as it was too ambitious, but now, well, to be different here are four stories in a foreign language...

segunda-feira, maio 10, 2021

The Phantom Menace


Este historial que vocês vão ler a seguir era para ter sido um desabafo longo, e parte da minha terapia, em que abro o jogo e relato os momentos maus pelos quais passei nos 2 últimos anos. Mas ainda não  tinha planeado publicar agora, só que ao escrever a outra dissertação sobre o diagnóstico da minha psique comecei a fazer a contar a estória desde o principio e ja ia em vários parágrafos. Assim usando a técnica de Separate & Clarify e aproveitando que é o ultimo dia da Semana Star Wars (o dia 10 ainda conta) aqui vai:

quinta-feira, maio 06, 2021

Como fazem os outros pais?

 

A minha quarta terapeuta, a B., fez aquilo que muitos psicólogos fazem quando lhes colocamos uma espécie de dúvida existencial: virou a pergunta pra mim. Dizia-lhe eu noutro dia que não sabia como poderíamos gerir casa e cuidar das crianças caso eu e a Carolina tivéssemos os 2 actualmente um emprego dito "tradicional", em que estaríamos fora de casa a maioria do dia. E ela perguntou: e como fazem os outros pais?
Obviamente a pergunta era sobre outros pais que estão aqui e que tal como nós têm mais que um filho para cuidar e não têm apoio familiar. E nalguns casos eu não sei mesmo como fazem, mas abrangendo mais o critério eu sei o que fazem outros pais. E hoje que fui com eles ao parque depois de jantar, apesar de me sentir esgotado pois tinha estado 3 horas fora de casa para uma consulta com o Sebastião e são 3 horas que tenho de compensar no trabalho de alguma forma, ao ver outros miúdos a brincar veio-me a pergunta e várias respostas.

segunda-feira, abril 26, 2021

Naquela noite solene

 

Durante o dia de ontem, 25 de Abril, as primeiras 2 frases desta citação estiveram partilhadas no meu Facebook desde as 8:09 (daqui) até às 20:34, por isso mais de 12 horas. Para mim fez sentido, sobretudo depois do ano passado que tentei (quando me ia lembrando) de partilhar momentos da revolução à hora exacta que teriam acontecido (e que depois originaram o texto 25 momentos do 25 de Abril de 1974).
Mas também faz sentido porque esta frase deixa-me com lágrimas nos olhos quando a releio. De certa maneira esta frase, a verdadeira que Salgueiro Maia proferiu ainda era noite na praça do quartel da Escola Prática de Cavalaria, tem muito mais poder lida do que ouvida no filme "Capitães de Abril", pois nem sequer no filme a frase está correcta e tenho a certeza que o circo não foi tão grande como o filme adaptou. E de certa forma imaginar Salgueiro Maia dizer isto e ver a maioria dos praças, sargentos e outros oficiais formarem para sair como se fosse a coisa mais natural e simples do mundo, tem um outro poder.

domingo, abril 25, 2021

Indicadores do meu estado de espírito



O meu plano já desde o início de Marco passado era que iria começar finalmente o meu ciclo de disserto-crónicas (crónicas dissertativas) sobre os meses em que estive doente (burnout mas não só) falando da condição/perturbação/síndrome que me afetará desde sempre. Isto porque depois de uns meses de terapia ia finalmente fazer uma avaliação neuro-psicológica cujo objectivo seria confirmar as minhas suspeitas.
Mas a terapeuta responsável por isso, que posso dizer ser a minha terapeuta favorita, não exactamente por ser quem melhor me aconselha, mas porque ela tem menos de 30 anos e quem me conhece sabe que adoro falar com gente nova, sobretudo mulheres (e quando são bonitas então...), ainda não concluiu a discussão do relatório e por isso nem sei os próximos passos (até porque eu ainda a tenho de convencer que preciso de mais avaliações).
Assim sendo vai um outro texto que serve para demonstrar como é possível ver em que estado estou apenas acompanhando a minha actividade nas redes sociais (e quem contacta mais de perto comigo, pode confirmar um pouco melhor).

quinta-feira, abril 01, 2021

Estimo bem que vos fod...

É a segunda vez que utilizo esta imagem num texto aqui no blog. Desta vez é dedicada a um trio de pessoas que fizeram parte da minha vida (sobretudo profissional) em 2019-20. Esse trio já foi mencionado nos meus desabafos aqui (último parágrafo) e também aqui, e, como me acontece imensas vezes quando venho escrever, estava convencido de ter partilhado as minhas opiniões e frustrações de forma mais directa e completa, mas agora não encontro nada; ou fi-lo noutras redes sociais ou foi em conversas pessoais (e isso foi de certeza e com mais que um interlocutor).

Mas agora vou ser mesmo mais brusco: os manguitos são dedicados aqueles três estarolas que me rebaixaram com mentiras, me fizeram duvidar das minhas capacidades, e apesar de todo o paleio bonito e dos valores da empresa (que eu sei que eram seguidos pela grande maioria da malta que lá estava) nem uma chance me deram, quanto mais uma segunda oportunidade para mostrar o meu valor, apesar de já o ter feito na segunda metade do meu contrato...
Como me ensinou o meu antigo colega Xor Ventura: Estimo bem que vos fodais!

quarta-feira, março 31, 2021

Annus horribilis in XII imaginibus

2020 foi o ano indicado para usar a expressão em Latim annus horribilis, pois foi um ano de merda para quase toda a gente, uma coisa que há muitos anos não se via. Claro está que o júri ainda está a deliberar sobre 2021 mas também ainda só estamos a terminar o primeiro trimestre...
A verdade é que apesar da COVID-19 ter surgido em finais de 2019, o vírus SARS-CoV-2 só foi sequenciado em Janeiro de 2020, foi também em Janeiro que se espalhou pelo mundo e no final do mês chegou aqui à Europa (oficialmente pelo menos, consta que já antes teriam morrido pessoas da mesma doença mas só confirmado mais tarde quando analisaram colheitas guardadas). Em Fevereiro foi quando comecei a escrever sobre a epidemia (na altura não era ainda pandemia), quando começou a "rebentar" em Italia, quando morreu oficialmente a primeira pessoa na Europa de COVID e quando chegou aqui aos Países Baixos. E em Março foi quando chegou também a Portugal, morreu a primeira pessoa aqui e quando para mim começou realmente a sério a pandemia/confinamento/quarentena.

quinta-feira, março 11, 2021

Festival da Canção


Não me lembro a última vez que vi um Festival da Canção (o da RTP) completo. Nem tampouco um Eurofestival, que em 2017 segui com bastante interesse e havia uma thread no Facebook com tugas daqui da Holanda a comentar e eu participei nessa "conversa" mas nem sei se vi o festival completo.
Seja como for, nesta segunda-feira voltei a falar sobre o Festival da Canção com a terapeuta que me fez uma Avaliação (Neuro)Psicológica, pois na semana anterior tínhamos falado do tema devido a ela me ter dito a palavra Balada e eu associado logo à canção "Esta balada que te dou".
E porque tinha visto reações à vitória dos The Black Mamba e o facto da canção ser em inglês...

domingo, fevereiro 28, 2021

Se fosse só pelos parques...


Há coisa de um mês atrás partilhei estas duas fotos no Facebook, com um texto que explicava que uma das razões de não querer voltar a Portugal é o ter uma qualidade de vida muito melhor sobretudo quando pensamos em crianças e no crescimento das mesmas. Os parques serviram apenas como um simples exemplo, fácil de quantificar e qualificar ao comparar com a realidade em Portugal, em muitas terras (ou mesmo todas) de dimensão similar àquela onde moro actualmente.
Mas claro que não é só pelos parques...

sábado, fevereiro 20, 2021

A Whole New World

Hoje foi dia de Primavera aqui. Temperatura a atingir os 15°C, nada de casacos grossos, aliás muito tempo passado no pátio sem casaco algum. Fomos de bicicleta para os escuteiros, lavei a mota, tiramos as rodinhas da (agora) bicicleta da Amélia, apesar dela ter desistido rápido de tentar andar, limpou-se e brincou-se.

Como lavei a mota, fui pô-la a trabalhar e ainda bem que guardei a bateria antiga e carregada o ano passado. Foram muitos meses abandonada, e não só devido ao Inverno. Porque estava a trabalhar, pus a mota no estacionamento/rua (para não ficar o cheiro a gasolina no pátio). E como estava já na rua, com o tempo primaveril, ter andando de bicicleta de manhã, e ouvir motas a passar por todo o lado, tive de ir dar uma volta.

segunda-feira, janeiro 25, 2021

A Bisca dos Três (ou Adeus Avó Amélia)


É bastante curioso que na última semana tenhamos começado a jogar à Bisca dos Três aqui em casa. Ensinei as regras ao Sebastião e temos jogado regularmente. É curioso porque quem me ensinou a jogar à Bisca, e com quem jogava várias vezes em pequeno, foi a minha avó Amélia, com quem passei a maioria da minha infância.

sexta-feira, janeiro 22, 2021

Não paramos, estamos fucked!

 


Não tenho "dito" quase nada por aqui ou por outros meios nos últimos meses. Tendo em conta que fritei da mioleira, é normal. Bati mesmo mal e ainda não estou recuperado mas curiosamente escrever aqui faz parte do processo de recuperação e é, de acordo com a minha terapeuta, uma coisa que preciso.

Normalmente comentava tudo e mais alguma coisa mas na primavera passada o foco era obviamente a COVID-19 e passados estes meses todos, eu admito que me enganei em projecções que fiz, ou aqui pelo blog ou pelo Facebook quando achava que o regabofe de comportamento das pessoas quando se começou a desconfinar ia dar merda e da grossa. Enganei-me porque não deu merda umas semanas depois, deu merda uns meses depois.