terça-feira, junho 29, 2021

Dia do Pai(to)


No Domingo passado, há uma semana atrás, foi Dia do Pai aqui nos Países Baixos. Alias, o Dia do Pai celebrado no terceiro Domingo de Junho é a data mais comum, sendo celebrado nesse dia em 90 países. Em Portugal celebra-se no dia de S. José, 19 de Março, mas apenas 9 outros países celebram nessa data, mais a província de Antuérpia na Bélgica e o cantão de Ticino na Suíça.
Mas apesar de ter sido Dia do Pai foi também o dia em que eu tinha decidido que ia fazer o melhor arroz de pato do mundo, depois de termos há uns tempos visto a receita todos em família (os miúdos gostam de ver vídeos de culinária e por vezes ficamos a ver alguns no YouTube).
Um dos problemas logo era encontrar um meio pato tal como na receita pois aqui não é fácil como em Portugal de encontrar (quase) tudo nos supers (e eles nem hipers como os nossos têm) e a maioria dos talhos vendem as mesmas coisas, quase tudo já cortadinho em bifes ou filetes, já pronto para meter na frigideira (até vendem já temperados).
No mercado aqui no centro às sextas de manhã tem um vendedor de aves mas já nem me lembro porque motivo mas não deu para ir ver. Quem me salvou foi a loja portuguesa que vende uns patos (bem grandes) congelados.

Como comprei o pato congelado acabei por ter de fazer um inteiro, e parte do processo incluiu cortar o animal, que não é tão fácil como nos vídeos de culinária, pelo menos para mim que tenho pouco jeito para essas partes da preparação. Como não tenho o mesmo estilo de tachos nem fogão a gás os tempos mencionados no video tiveram de ser adaptados e reparei que para uma próxima tenho de afinar melhor (o arroz precisa de cozer um pouco mais e o tabuleiro tem de ficar mais tempo no forno para que a parte de cima fique mais tostadinha).
Mas fiquei muito orgulhoso com o meu resultado, o pato estava muito bom como podem atestar pela montagem de fotos abaixo.



Infelizmente não foi assim um grande sucesso com a família. Os miúdos não gostaram tanto porque estão habituados à receita de mãe que é feita com peito de pato (sem gordura) e o arroz fica branco. O meu tinha um sabor muito mais intenso e a cor castanha deixou-os desconfiados. A Carolina gostou mas achou que o arroz precisava de estar mais cozido (como escrevi em cima). Para a próxima vez já sei como melhorar ainda mais o Melhor Arroz de Pato do Mundo.

Mas afinal foi o Dia do Pai, não apenas o Dia do Pato, e por isso recebei umas lembranças feitas pelas crianças e umas meias da parte da mãe (a foto no topo).
E prontos, foi um Domingo diferente do costume...

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