Diz-nos a Porto Editora que política é a "ciência ou arte de governar". Como acredito na ciência, gosto de artes e sei que todos nós temos que nos governar, a política fascina-me.
Ainda para mais quando política é também "conjunto dos princípios e dos objectivos que servem de guia a tomadas de decisão e que fornecem a base da planificação de actividades em determinado domínio". Ora como o nosso dia-a-dia requer planificar actividades e tomar decisões, precisamos de uma política.
No entanto nos dias de hoje nós associamos Política (com P maiúsculo) sobretudo a "orientação administrativa de um governo" e "princípios directores da acção de um governo". E na realidade para muitos de nós, Política confunde-se com Sistema Político, e isso nem se pode sequer considerar um erro. É o que é.
Das coisas mais caricatas são 2 sentidos figurados que atribuímos a política. Ela é a "habilidade para lidar com qualquer assunto de forma a se obter o que se deseja", uma estratégia e uma táctica para esse efeito. É também sinónimo de "astúcia, esperteza e maquiavelismo" e temos de ler estes 3 juntos, para se compreender que não é propriamente uma (boa) qualidade.
É precisamente o casamento entre o Sistema Político com estes 2 sentidos figurados que damos ao termo, que faz com que não acha pachorra para a política da actualidade.
E isto praticamente a nível mundial, apesar do exemplo português ser o que melhor conheço, ou julgo que conheço.
Como já tantas vezes disse, ou escrevi, anteriormente, certos partidos e sistemas são para mim agora obsoletos e custa-me entender como ainda existem, tal como o Comunismo em geral sobretudo o Estalinista. Mas quando vejo o panorama político nacional e as coisas que dizem e fazem, só me apetece esganar toda a gente.
Os Socialistas tiram-me do sério com aquela mania deles, de serem os únicos que têm direito à democracia e o diabo a quatro.
O Mário Soares que conseguiu proibir o lançamento de um livro que descrevia podres seus e da sua família, berra quase sempre desde que o PSD e o CDS/PP chegaram ao Governo, que há défice democrático. E agora com a prisão preventiva de um dos seus, até põe em causa a mesma Justiça que tão bem lhe, e lhes, serviu no passado.
O Sócrates, cujo governo foi dos piores a manipular e pressionar os media, exercendo o seu controlo sobre várias empresas do sector; que ficava escandalizado quando se pedia a demissão de um membro do Executivo que fazia, ou dizia, merda da grossa; agora dispara em todas as direcções e faz-se de pobre coitado.
Mas não ficamos por aqui.
O Paulo Portas, praticamente a única cara do CDS/PP é aquela víbora que já muito critiquei.
Este PSD do Passos Coelho parece ser mais sério nestes tempos, porque está no Governo, mas está carregado de velhas glórias, daquelas que estiveram envolvidas em assassinatos dos próprio líderes (Camarate), que iniciaram o processo de asfaltar e cimentar o país de Norte e Sul, que foram pioneiros na promiscuidade entre negócios públicos e parcerias privadas e instauraram o esquema dos "jobs for the boys" (que o Partido Socialista tão bem assimilou e passou para o nível seguinte).
Dos partidos com representação parlamentar, resta Os Verdes mas esses estão sempre coligados com os Comunistas por isso é para esquecer, e o Bloco é um partido a desintegrar-se e apesar de ser importante que exista para trazer certas discussões e verdades à ribalta, é aquela chamada esquerda caviar que é muita muita parra, mas pouca pouca uva.
Verdade é que existem, ou existiram, partidos de gente que ainda não tiveram oportunidade para mostrar o que valem (ou não valem), gente que é aparentemente decente e discursos e programas interessantes, sem se poder designar como sendo de direita ou de esquerda, liberais ou conservadores, ou outra qualquer etiqueta. Mas a malta não parece lhes querer dar o benefício da dúvida e portanto esses gajos tendem a desaparecer.
E não estou a falar de um Marinho Pinto, para que fique esclarecido.
E é por isto que mesmo tendo fascínio pela política e como funcionam essas coisas, começo a não ter pachorra para acompanhar, comentar ou tentar fazer algo (muito pouco eu sei) a este respeito.
A imagem que escolhi é enganadora mas é um exemplo dos exemplos que a política mundial, não só a portuguesa, nos dão.
Apesar da notícia sobre o fim da ajuda aos sem-abrigo ser devido ao subir das temperaturas, o que leva à desactivação do plano de ajuda especial, é muito irónico que o Facebook sugira como notícia relacionada, logo por baixo, as doações da Câmara à Fundação Mário Soares. Mas temos casos em que uma entidade corta ajudas sociais a desfavorecidos mas ao mesmo tempo gasta dinheiro noutras coisas de interesse duvidoso.
E isto pode dar-se com o PS, com o PSD e com o CDS/PP, e até mesmo qualquer outro partido mais pequeno ou mais ideólogo! Exemplos disto não faltarão e eu até sei de uns poucos.
Como diz uma das definições da Porto Editora, política é a habilidade para lidar com qualquer coisa de forma a se obter aquilo que se deseja. Podem continuar a dizer que é uma coisa nobre e se serve o país e os cidadãos. Idealmente concordo, e por isso até gostava de ser político, mas é tudo conversa da treta e portanto há cada vez menos pachorra para isto.
Ainda para mais quando política é também "conjunto dos princípios e dos objectivos que servem de guia a tomadas de decisão e que fornecem a base da planificação de actividades em determinado domínio". Ora como o nosso dia-a-dia requer planificar actividades e tomar decisões, precisamos de uma política.
No entanto nos dias de hoje nós associamos Política (com P maiúsculo) sobretudo a "orientação administrativa de um governo" e "princípios directores da acção de um governo". E na realidade para muitos de nós, Política confunde-se com Sistema Político, e isso nem se pode sequer considerar um erro. É o que é.
Das coisas mais caricatas são 2 sentidos figurados que atribuímos a política. Ela é a "habilidade para lidar com qualquer assunto de forma a se obter o que se deseja", uma estratégia e uma táctica para esse efeito. É também sinónimo de "astúcia, esperteza e maquiavelismo" e temos de ler estes 3 juntos, para se compreender que não é propriamente uma (boa) qualidade.
É precisamente o casamento entre o Sistema Político com estes 2 sentidos figurados que damos ao termo, que faz com que não acha pachorra para a política da actualidade.
E isto praticamente a nível mundial, apesar do exemplo português ser o que melhor conheço, ou julgo que conheço.
Como já tantas vezes disse, ou escrevi, anteriormente, certos partidos e sistemas são para mim agora obsoletos e custa-me entender como ainda existem, tal como o Comunismo em geral sobretudo o Estalinista. Mas quando vejo o panorama político nacional e as coisas que dizem e fazem, só me apetece esganar toda a gente.
Os Socialistas tiram-me do sério com aquela mania deles, de serem os únicos que têm direito à democracia e o diabo a quatro.
O Mário Soares que conseguiu proibir o lançamento de um livro que descrevia podres seus e da sua família, berra quase sempre desde que o PSD e o CDS/PP chegaram ao Governo, que há défice democrático. E agora com a prisão preventiva de um dos seus, até põe em causa a mesma Justiça que tão bem lhe, e lhes, serviu no passado.
O Sócrates, cujo governo foi dos piores a manipular e pressionar os media, exercendo o seu controlo sobre várias empresas do sector; que ficava escandalizado quando se pedia a demissão de um membro do Executivo que fazia, ou dizia, merda da grossa; agora dispara em todas as direcções e faz-se de pobre coitado.
Mas não ficamos por aqui.
O Paulo Portas, praticamente a única cara do CDS/PP é aquela víbora que já muito critiquei.
Este PSD do Passos Coelho parece ser mais sério nestes tempos, porque está no Governo, mas está carregado de velhas glórias, daquelas que estiveram envolvidas em assassinatos dos próprio líderes (Camarate), que iniciaram o processo de asfaltar e cimentar o país de Norte e Sul, que foram pioneiros na promiscuidade entre negócios públicos e parcerias privadas e instauraram o esquema dos "jobs for the boys" (que o Partido Socialista tão bem assimilou e passou para o nível seguinte).
Dos partidos com representação parlamentar, resta Os Verdes mas esses estão sempre coligados com os Comunistas por isso é para esquecer, e o Bloco é um partido a desintegrar-se e apesar de ser importante que exista para trazer certas discussões e verdades à ribalta, é aquela chamada esquerda caviar que é muita muita parra, mas pouca pouca uva.
Verdade é que existem, ou existiram, partidos de gente que ainda não tiveram oportunidade para mostrar o que valem (ou não valem), gente que é aparentemente decente e discursos e programas interessantes, sem se poder designar como sendo de direita ou de esquerda, liberais ou conservadores, ou outra qualquer etiqueta. Mas a malta não parece lhes querer dar o benefício da dúvida e portanto esses gajos tendem a desaparecer.
E não estou a falar de um Marinho Pinto, para que fique esclarecido.
E é por isto que mesmo tendo fascínio pela política e como funcionam essas coisas, começo a não ter pachorra para acompanhar, comentar ou tentar fazer algo (muito pouco eu sei) a este respeito.
A imagem que escolhi é enganadora mas é um exemplo dos exemplos que a política mundial, não só a portuguesa, nos dão.
Apesar da notícia sobre o fim da ajuda aos sem-abrigo ser devido ao subir das temperaturas, o que leva à desactivação do plano de ajuda especial, é muito irónico que o Facebook sugira como notícia relacionada, logo por baixo, as doações da Câmara à Fundação Mário Soares. Mas temos casos em que uma entidade corta ajudas sociais a desfavorecidos mas ao mesmo tempo gasta dinheiro noutras coisas de interesse duvidoso.
E isto pode dar-se com o PS, com o PSD e com o CDS/PP, e até mesmo qualquer outro partido mais pequeno ou mais ideólogo! Exemplos disto não faltarão e eu até sei de uns poucos.
Como diz uma das definições da Porto Editora, política é a habilidade para lidar com qualquer coisa de forma a se obter aquilo que se deseja. Podem continuar a dizer que é uma coisa nobre e se serve o país e os cidadãos. Idealmente concordo, e por isso até gostava de ser político, mas é tudo conversa da treta e portanto há cada vez menos pachorra para isto.
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