Vou continuar por temas mais pessoais e não abordar estas questões cruciais nos tempos de agora, como a porrada no Desafio Final (que não chegou a ser porque a TVI cortou a emissão), o peido em directo do gajo ao lado da Teresa Guilherme, não esquecendo a questão mais fulcral de todas, o que se passou realmente entre Cristiano e Irina e se o comentário da irmã Katia Aveiro era só para o Figo ou se serve também para o Dwayne "The Rock" Johnson...
Nesta terça-feira, dia 20, como faço várias vezes porque acho que o Facebook também serve para isso mesmo (partilhar trivialidades), publiquei que estava a ouvir o álbum Nevermind dos Nirvana, admitindo que não sabia se o tinha ouvido por completo alguma vez. Só hoje consegui ouvir os temas todos no mesmo dia e de seguida, porque na terça e ontem acabei sempre por interromper e não conseguir acabar de ouvir durante o dia de trabalho. E confirma-se, como aliás já tinha admitido na mesma publicação do Facebook, que nunca tinha ouvido este álbum por inteiro antes. Conhecia todas as músicas, já as tinha ouvido uma vez ou outra, mas em formatos diferentes (acústico ou ao vivo).
Não se pode portanto dizer que era até hoje um inculto, por não conhecer um dos álbuns mais marcantes do panorama musical dos últimos 20 anos, ou afinal até se pode dizer. Conhecia os temas, mas não o conjunto completo.
Por outro lado até estou contente por só ter ouvido, e com atenção, o álbum ao fim destes anos todos. Quando ele saiu e toda a gente ouvia, menos eu, eu não dava grande valor. Lembro-me aliás que muita gente era doida por Nirvana e eu ouvia na rádio e na TV, mas não fiz parte da histeria. Quando o Dave Grohl apareceu com os Foo Fighters, achava que eram bem melhores do que os Nirvana tinham sido.
Mas já na terça ao ouvir novamente temas e pela ordem escolhida para o álbum, com outra idade e outra mentalidade, tive uma espécie de epifania. Passou-me mesmo pelo cérebro o pensamento: "Foda-se, estas músicas são boas para caralho! Agora percebo melhor o fenómeno."
Sim é verdade, eu penso sempre com muitos palavrões, por isso é que os digo quando falo.
Lembrei-me também que antes pensava que o Cobain era um gajo que andava sempre meio ganzado, tocava guitarra sem finesse alguma, berrava muito e escrevia umas letras malucas com pouco nexo. O facto de ter espetado um tiro nos cornos tinha-o transformado num espécie de semi-deus, coisa típica que acontece a artistas que morrem novos. Ou outros até mais velhos, alcançam a fama em morte que nunca alcançaram em vida.
Era ainda um puto novo com a mania que sabia coisas. Agora tenho ainda a mania mas tenho mais anos em cima e mais bagagem e cultura musical, que me permite ver as coisas doutro prisma.
O Cobain era muito bom músico e escrevia muito bem. Os Nirvana não atingiram o estatuto com apenas 2 álbuns de estúdio duma grande editora porque faziam parte de um movimento que estava a explodir (o grunge) mas sim porque eram realmente inovadores e tinham qualidade. Eventualmente já muita gente disse isto, e por estas mesmas palavras, mas eu digo-o agora: O grunge não fez os Nirvana, os Nirvana fizeram o grunge!
É realmente pena que o Kurt Cobain estivesse todo passado da tola para meter uma bala por ela adentro. Perdeu-se um excelente compositor, no seu estilo, que decerto continuaria a trazer coisas novas mesmo evoluindo ao longo do tempo (por exemplo tipo Radiohead que também comeceram no hard rock para passar a ser verdadeiros experimentalistas).
Mas se calhar o Kurt Cobain só conseguia ser assim precisamente por ser meio apanhado, ou apanhado por inteiro da cabeça.
Vejam bem quantos grandes artistas ou mesmo intelectuais (em áreas diferentes), considerados génios, eram malucos, doentes, drogados ou tudo junto? Se não forem todos é a maioria deles, certamente...
E pronto, queria dizer isto, mesmo com mais de 23 anos de atraso, sobre o álbum, os Nirvana e o Cobain. Também nunca seria coisa que poderia dizer na altura, pois eu era estúpido como todos os teenagers o são, nem havia esta coisa de blogs para escrever e partilhar.
Ah, para quem se pergunta sobre a imagem, é a mesma do álbum mas com o puto já crescido, portanto também passados 20 e poucos anos, como a minha escuta do álbum.
E caso queiram fazer um regresso ao passado, ou para aqueles que não conhecem, descobrir a obra, aqui deixo o link para o album no YouTube (é só clicar no texto).
Nesta terça-feira, dia 20, como faço várias vezes porque acho que o Facebook também serve para isso mesmo (partilhar trivialidades), publiquei que estava a ouvir o álbum Nevermind dos Nirvana, admitindo que não sabia se o tinha ouvido por completo alguma vez. Só hoje consegui ouvir os temas todos no mesmo dia e de seguida, porque na terça e ontem acabei sempre por interromper e não conseguir acabar de ouvir durante o dia de trabalho. E confirma-se, como aliás já tinha admitido na mesma publicação do Facebook, que nunca tinha ouvido este álbum por inteiro antes. Conhecia todas as músicas, já as tinha ouvido uma vez ou outra, mas em formatos diferentes (acústico ou ao vivo).
Não se pode portanto dizer que era até hoje um inculto, por não conhecer um dos álbuns mais marcantes do panorama musical dos últimos 20 anos, ou afinal até se pode dizer. Conhecia os temas, mas não o conjunto completo.
Por outro lado até estou contente por só ter ouvido, e com atenção, o álbum ao fim destes anos todos. Quando ele saiu e toda a gente ouvia, menos eu, eu não dava grande valor. Lembro-me aliás que muita gente era doida por Nirvana e eu ouvia na rádio e na TV, mas não fiz parte da histeria. Quando o Dave Grohl apareceu com os Foo Fighters, achava que eram bem melhores do que os Nirvana tinham sido.
Mas já na terça ao ouvir novamente temas e pela ordem escolhida para o álbum, com outra idade e outra mentalidade, tive uma espécie de epifania. Passou-me mesmo pelo cérebro o pensamento: "Foda-se, estas músicas são boas para caralho! Agora percebo melhor o fenómeno."
Sim é verdade, eu penso sempre com muitos palavrões, por isso é que os digo quando falo.
Lembrei-me também que antes pensava que o Cobain era um gajo que andava sempre meio ganzado, tocava guitarra sem finesse alguma, berrava muito e escrevia umas letras malucas com pouco nexo. O facto de ter espetado um tiro nos cornos tinha-o transformado num espécie de semi-deus, coisa típica que acontece a artistas que morrem novos. Ou outros até mais velhos, alcançam a fama em morte que nunca alcançaram em vida.
Era ainda um puto novo com a mania que sabia coisas. Agora tenho ainda a mania mas tenho mais anos em cima e mais bagagem e cultura musical, que me permite ver as coisas doutro prisma.
O Cobain era muito bom músico e escrevia muito bem. Os Nirvana não atingiram o estatuto com apenas 2 álbuns de estúdio duma grande editora porque faziam parte de um movimento que estava a explodir (o grunge) mas sim porque eram realmente inovadores e tinham qualidade. Eventualmente já muita gente disse isto, e por estas mesmas palavras, mas eu digo-o agora: O grunge não fez os Nirvana, os Nirvana fizeram o grunge!
É realmente pena que o Kurt Cobain estivesse todo passado da tola para meter uma bala por ela adentro. Perdeu-se um excelente compositor, no seu estilo, que decerto continuaria a trazer coisas novas mesmo evoluindo ao longo do tempo (por exemplo tipo Radiohead que também comeceram no hard rock para passar a ser verdadeiros experimentalistas).
Mas se calhar o Kurt Cobain só conseguia ser assim precisamente por ser meio apanhado, ou apanhado por inteiro da cabeça.
Vejam bem quantos grandes artistas ou mesmo intelectuais (em áreas diferentes), considerados génios, eram malucos, doentes, drogados ou tudo junto? Se não forem todos é a maioria deles, certamente...
E pronto, queria dizer isto, mesmo com mais de 23 anos de atraso, sobre o álbum, os Nirvana e o Cobain. Também nunca seria coisa que poderia dizer na altura, pois eu era estúpido como todos os teenagers o são, nem havia esta coisa de blogs para escrever e partilhar.
Ah, para quem se pergunta sobre a imagem, é a mesma do álbum mas com o puto já crescido, portanto também passados 20 e poucos anos, como a minha escuta do álbum.
E caso queiram fazer um regresso ao passado, ou para aqueles que não conhecem, descobrir a obra, aqui deixo o link para o album no YouTube (é só clicar no texto).
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