Os depoimentos na Comissão de Inquérito ao BES das pessoas envolvidas no Banco e no Grupo chegam a ser hilariantes.
Não fosse a situação ser séria e prejudicial para quem lá trabalha, os clientes, as empresas com quem tinha negócios e até mesmo os portugueses que arriscam-se a ter que financiar esta trapalhada toda, isto que estamos a assistir dava para fazer uma comédia, ou vários espectáculos de stand-up comedy.
Hoje ficou-se a saber que para realmente se poder trabalhar no mundo financeiro, tem de se ser bruxo. Portanto é preciso ter super-poderes. É curioso que muitos administradores e gestores quase que afirmam tê-los quando é hora de pedir honorários ou vangloriarem-se dos bons resultados obtidos, mas quando algo está a correr mal, eles ganham o poder da ignorância ou invisibilidade, e depois quando arrebenta e vem à tona que está tudo f*dido, afirmam que nada poderiam fazer pois, e citando o contabilista do grupo, "não sou bruxo, não podia adivinhar o que se passava"!
Esta é só mais uma frase no meio de tantas outras similares, onde os mandantes do Banco e Grupo afirmam que não podiam prever o que aconteceu, que nada sabiam dos problemas ou que tal como todo o resto do mundo, tinham confiança plena, e cega, em Ricardo Salgado.
Como um deputado da comissão já se queixou, ninguém assume responsabilidade de nada. Quer dizer, o gajo do BES-Angola assumiu, portanto ao menos tem isso a seu favor, mas parece-me que só depois da derrocada é que assume erros.
A coisa mais fantástica que retiro de toda esta situação é que estes grandes gestores e empresários, que quando tudo corre bem chamam a si os louros todos, pagam-se à grande e à francesa e ainda gostam de mandar recados a outros, afinal assumem a sua incompetência nestas alturas.
Era bom que os accionistas, aqueles que realmente são empreendedores e querem que o negócio corra bem e dure muito tempo, se lembrem disto para no futuro manter os administradores e gestores que eles nomeiam com rédea mais curta e não lhes dar mundos e fundos mais carta branca.
Ou então que arranjem alguém com verdadeiros super-poderes, e não apenas alguém que afirma tê-los.
Não fosse a situação ser séria e prejudicial para quem lá trabalha, os clientes, as empresas com quem tinha negócios e até mesmo os portugueses que arriscam-se a ter que financiar esta trapalhada toda, isto que estamos a assistir dava para fazer uma comédia, ou vários espectáculos de stand-up comedy.
Hoje ficou-se a saber que para realmente se poder trabalhar no mundo financeiro, tem de se ser bruxo. Portanto é preciso ter super-poderes. É curioso que muitos administradores e gestores quase que afirmam tê-los quando é hora de pedir honorários ou vangloriarem-se dos bons resultados obtidos, mas quando algo está a correr mal, eles ganham o poder da ignorância ou invisibilidade, e depois quando arrebenta e vem à tona que está tudo f*dido, afirmam que nada poderiam fazer pois, e citando o contabilista do grupo, "não sou bruxo, não podia adivinhar o que se passava"!
Esta é só mais uma frase no meio de tantas outras similares, onde os mandantes do Banco e Grupo afirmam que não podiam prever o que aconteceu, que nada sabiam dos problemas ou que tal como todo o resto do mundo, tinham confiança plena, e cega, em Ricardo Salgado.
Como um deputado da comissão já se queixou, ninguém assume responsabilidade de nada. Quer dizer, o gajo do BES-Angola assumiu, portanto ao menos tem isso a seu favor, mas parece-me que só depois da derrocada é que assume erros.
A coisa mais fantástica que retiro de toda esta situação é que estes grandes gestores e empresários, que quando tudo corre bem chamam a si os louros todos, pagam-se à grande e à francesa e ainda gostam de mandar recados a outros, afinal assumem a sua incompetência nestas alturas.
Era bom que os accionistas, aqueles que realmente são empreendedores e querem que o negócio corra bem e dure muito tempo, se lembrem disto para no futuro manter os administradores e gestores que eles nomeiam com rédea mais curta e não lhes dar mundos e fundos mais carta branca.
Ou então que arranjem alguém com verdadeiros super-poderes, e não apenas alguém que afirma tê-los.
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