O meu amigo Cravo, que anda sempre em cima do acontecimento, reparou que tenho andado numa fase de estupidez, pois classifico muita coisa, e gente também, de estúpida. Ele mostrou-me que existem mais razões para os comportamentos para além da estupidez. Ele tem razão, nem toda a gente ou atitude é estúpida; a pessoa pode ter a cabeça cheia de merda ou ser completamente marada dos cornos. E sem dúvida nenhuma que existe quem corresponda aos 3 "atributos"...
Mas fica-me difícil evitar que o termo estúpido venha-me à mente, sobretudo quando tento seguir as notícias através de órgãos de comunicação social. Há uns tempos nem sei bem quando, decidi seguir a página do Diário Económico no Facebook. O porquê deste jornal nem sei bem, acho que na altura gostava das notícias que abordavam um pouco de tudo sobretudo de um prisma económico que eu acho sempre interessante. Ao seguir no FB recebia as notificações na minha página inicial.
De há uns tempos para cá, comecei a ver mais coisas e então entornou-se o caldo.
Por alguma razão o DE publica a mesma notícia, por vezes com título ligeiramente diferente e outra imagem associada, diversas vezes por dia. Começa a parecer spam. Depois é uma consistência editorial fantástica, pois tão depressa diz que Wall Street está a sofrer com a situação da Rússia e Crimeia para logo a seguir dizer que Wall Street está em alta. Ainda sobre a Rússia, ora o rublo está a cair, ora momentos a seguir está em máximos históricos.
Mas ainda conseguem ser pior que isto, ao colocarem certas notícias de cariz claramente económico e parecerem um qualquer pasquim que limita-se a referir as coisas por alto e até a lançar sugestões quando já existem dados em concreto.
Tenho dois exemplos em que tive de comentar.
Primeiro uma peça intitulada O perigoso fenómeno dos novos pobres que fazendo jus ao título é muito pobre. Aborda o assunto por alto, apresenta uma ou outra teoria mas nada de números estatísticos nem explicar o que se considera limiar da pobreza dentro da UE e mesmo OCDE pois com esses números e comparando com os rendimentos declarados, ver-se-ia que Portugal sempre teve uma enorme fatia de população no limiar da pobreza.
Depois outra, Uma execução suportada pelos contribuintes, uma das muitas que publicaram sobre últimos dados de execução orçamenta, em que mais uma vez lançam suposições, sendo para mim a mais "brilhante" é esta: pode ainda ser por uma retoma de consumo! Quer dizer, isto é um jornal económico e lançam esta teoria quando os dados recolhidos do INE mostram que o consumo privado das famílias tem aumentado? Não existe a possibilidade de uma retoma de consumo, isso é uma realidade, daí as receitas do IVA terem aumentado!
E dizem-se estes gajos jornalistas...
Eu bem que posso tentar não usar o termo estúpido, mas não dá mesmo. Mas posso sempre dizer neste caso que são burros e malandros...
PS - Para não me "chatear" sozinho, vou ter de deixar de seguir a página do DE para não ver tanta idiotice partilhada n vezes...
Mas fica-me difícil evitar que o termo estúpido venha-me à mente, sobretudo quando tento seguir as notícias através de órgãos de comunicação social. Há uns tempos nem sei bem quando, decidi seguir a página do Diário Económico no Facebook. O porquê deste jornal nem sei bem, acho que na altura gostava das notícias que abordavam um pouco de tudo sobretudo de um prisma económico que eu acho sempre interessante. Ao seguir no FB recebia as notificações na minha página inicial.
De há uns tempos para cá, comecei a ver mais coisas e então entornou-se o caldo.
Por alguma razão o DE publica a mesma notícia, por vezes com título ligeiramente diferente e outra imagem associada, diversas vezes por dia. Começa a parecer spam. Depois é uma consistência editorial fantástica, pois tão depressa diz que Wall Street está a sofrer com a situação da Rússia e Crimeia para logo a seguir dizer que Wall Street está em alta. Ainda sobre a Rússia, ora o rublo está a cair, ora momentos a seguir está em máximos históricos.
Mas ainda conseguem ser pior que isto, ao colocarem certas notícias de cariz claramente económico e parecerem um qualquer pasquim que limita-se a referir as coisas por alto e até a lançar sugestões quando já existem dados em concreto.
Tenho dois exemplos em que tive de comentar.
Primeiro uma peça intitulada O perigoso fenómeno dos novos pobres que fazendo jus ao título é muito pobre. Aborda o assunto por alto, apresenta uma ou outra teoria mas nada de números estatísticos nem explicar o que se considera limiar da pobreza dentro da UE e mesmo OCDE pois com esses números e comparando com os rendimentos declarados, ver-se-ia que Portugal sempre teve uma enorme fatia de população no limiar da pobreza.
Depois outra, Uma execução suportada pelos contribuintes, uma das muitas que publicaram sobre últimos dados de execução orçamenta, em que mais uma vez lançam suposições, sendo para mim a mais "brilhante" é esta: pode ainda ser por uma retoma de consumo! Quer dizer, isto é um jornal económico e lançam esta teoria quando os dados recolhidos do INE mostram que o consumo privado das famílias tem aumentado? Não existe a possibilidade de uma retoma de consumo, isso é uma realidade, daí as receitas do IVA terem aumentado!
E dizem-se estes gajos jornalistas...
Eu bem que posso tentar não usar o termo estúpido, mas não dá mesmo. Mas posso sempre dizer neste caso que são burros e malandros...
PS - Para não me "chatear" sozinho, vou ter de deixar de seguir a página do DE para não ver tanta idiotice partilhada n vezes...
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