domingo, janeiro 30, 2022

Ainda pior que o esperado?


É curioso que no mesmo dia em que pus no correio o meu voto para as Legislativas recebi a carta com os códigos do Cartao de Cidadão, o que significa que o mesmo estava disponível para levantamento no consulado em Haia. Para votar pelo correio, o método por defeito para quem está recenseado no estrangeiro, é preciso enviar cópia do CdeC ou BI (como é que em 2022 ainda se menciona BI eu não sei!) válido, e o meu CdeC caducou no ano passado. Perguntei no consulado, quando fazia a renovação, se podia enviar cópia do passaporte junto com o voto e disseram-me que sim, por isso não pedi (custa mais) o CdeC com urgência e agora espero que não invalidem o voto por falta de cópia de documento devido.
Mas não regressei ao blog ao fim de vários meses para vos falar do meu CdeC caducado, nem apenas do meu voto pelo correio. Isto foi só a conversa de introdução, o dizer uma coisa mais banal para agarrar a audiência. Depois podem comentar se funcionou ou se teve o efeito oposto de fazer-vos deixar de ler mais...

sexta-feira, janeiro 28, 2022

"Voltei, voltei. Voltei de lá"

Pois é! Depois de um interregno de 9 meses (bate certo com um gravidez, curiosamente) voltei hoje ao blog. Vão encontrar 2 publicações antes desta, mas eram rascunhos que foram esquecidos e por isso mesmo estão com a data original, mas esses 2 textos só foram publicados mesmo hoje.

Antes disso tinha escrito sobre promessas e como sou um merdas no que toca a isso, depois de prometer mais e melhor, fechei a loja. Várias coisas aconteceram, umas boas outras menos boas, nenhuma realmente má a não ser a morte do meu avô paterno, mas que de certa maneira não foi uma surpresa total. A verdade é que não tive vontade de dissertar.

quarta-feira, janeiro 19, 2022

Quando um famoso podcaster é refutado


Então é assim, um famoso podcaster no seu podcast é confrontado e refutado pelo seu convidado (também ele uma personalidade dos media) em relação aos riscos de miocardite, que são realmente maiores em caso de infecção por COVID-19 do que em caso de vacinação. O anfitrião primeiro não acredita, depois procura e encontra os artigos, tenta esclarecer que ele apenas fala dos riscos em crianças (pelo menos menores de 15 anos, pois essa é a idade que o anfitrião e o convidado mencionam), mas depois não encontra as suas referências. Então ele tenta imputar a culpa nos dados, porque houve um estudo qualquer (que ele não mostra) que indica que nos EUA os efeitos das vacinas são bastante sub-reportados. Mas como o seu convidado é estrangeiro e não americano, o convidado responde que ele também não confia cegamente nos dados americanos, mas esta é uma pandemia global e há "pessoas muito inteligentes" na Alemanha, Coreia, muitos outros lugares, que dizem o mesmo, portanto ele confia no consenso geral.

segunda-feira, janeiro 17, 2022

Eu sou um dos que "do my own research"

Estão a ver esta imagem aqui ao lado? Se calhar têm de clicar nela para abrir e ler, mas foi uma imagem que eu encontrei partilhada num grupo ou página do Facebook há uns tempos e fiz um Like mas, para ser honesto, estou desapontado que "do your own research" (em português "faça sua própria pesquisa/investigação" tenha agora um significado negativo. De certo modo a expressão é usado tanto em vão que se tornou uma sugestão corrompida.
E por que é que estou decepcionado? Porque eu sou uma pessoa que faz sua própria pesquisa e incentivo os outros a fazerem o mesmo, mesmo quando leiam/ouçam as minhas próprias opiniões fundamentadas (devido a essa própria pesquisa; eu costumo dizer/escrever para não simplesmente acreditarem em mim, mas verificarem também por si mesmos).

segunda-feira, janeiro 10, 2022

Os riscos das inflamações cardíacas

Aqui estou eu novamente dizendo algo sobre o COVID-19. Eu estava cansado de pesquisar e falar sobre isso, mas no início deste ano de 2022 há alguns desenvolvimentos interessantes e é também um bom momento para planear ou repensar as próximas estratégias (durante este fim de semana passado tive uma boa conversa com uma amiga onde compartilhamos opiniões diferentes em relação a alguns aspectos que me fizeram novamente querer saber mais detalhes).

sábado, janeiro 08, 2022

Então porque não se fala do medicamento?

Umas duas semanas atrás, perguntaram-me por que é que as autoridades europeias estavam apenas focadas em vacinas (prevenção) e ignoravam o comprimido COVID-19 (tratamento) que existia nos EUA e que também funcionava para manter as pessoas longe dos hospitais. Não tive resposta, pois não sabia de nenhum comprimido que se pudesse tomar em casa (a minha única resposta na altura para a pergunta relacionada foi que foram feitos avanços no tratamento, com menos pessoas precisando de respiradores, mas ainda usando medicamentos disponíveis apenas nos hospitais, via intravenosa).