Na quarta-feira passada, no meia das (re)lembranças que fiz, escrevi que o meu funcionamento podia variar entre 50% a 150% e só com essas alternâncias eu conseguia manter uma média de 100%.
Nesta semana tem sido sempre acima dos 100%, chegando pelo menos ao final do dia. É verdade, tenho feito mais do que o esperado, a nível do trabalho pelo menos e por isso que só hoje, quinta-feira de manhã consegui arranjar um tempo para vir aqui escrever.
E devido precisamente a isso o tema diverge do planeado, para se tornar numa elaboração duma ideia que me veio quando esperava o elevador num dia destes.
O meu trabalho é ao nível da engenharia mas não sou de momento nenhum inventor. Quando desenvolvia software ainda havia espaço à inovação mesmo que muito do trabalho seja implementar coisas previamente especificadas, mas como costumava participar também na fase de design e especificação, para além de ter trabalhado em projectos de demonstração da tecnologia, sempre tive direito a alguma criatividade. Claro que muito longe dos inventores de coisas novas, mas não podemos ser todos Leonardo da Vinci.
Nos últimos 5 anos o meu trabalho é apenas dar suporte técnico a um produto feito pelos outros. E neste trabalho presume-se mesmo que basta usar as ferramentas e processos correctos para se resolver os problemas, uma vez que o produto está feito, existe muita documentação e para corrigir defeitos ou investigar coisas muito estranhas existem outras equipas (os programadores incluídos) para ajudar.
Mas na mesma, a forma como fazemos o trabalho ainda depende muito da nossa inspiração. Pelo menos no meu caso, que tenho alma (parte) de artista e não consigo funcionar como um robô.
Nas alturas que ando mais em baixo fico sem inspiração e por isso tenho dificuldades em dar conta do recado. Sei que perguntas fazer, onde pesquisar e as ferramentas e técnicas correctas para analisar o problema, mas as coisas parecem não funcionar. As perguntas não chegam ao ponto fulcral, as pesquisas não dão resultados e usando as outras ferramentas e técnicas apenas parecem levar a becos sem saída. Qualquer coisa menos trivial custa.
Mas quando estou na boa e então particularmente inspirado, só a ler os e-mails dos clientes consigo logo traçar vários cenários e imaginar várias causas. As perguntas vão direitas ao ponto, quando as primeiras pesquisas não dão resultados consigo sempre arranjar outras palavras chaves que dão alguns resultados relevantes, e as outras técnicas surgem naturalmente acabam por confirmar as suspeitas iniciais. Nestas alturas nos casos complicados até consigo ser criativo conseguindo pensar em soluções alternativas e utilização de outros métodos para pelo menos fazer avançar o cliente, mesmo que não resolvendo directamente o problema original.
É por isso que digo que mesmo quando se faz um trabalho que parece ser sobretudo seguir um processo e aplicar as receitas que já foram escritas por outros, é preciso estar inspirado para se conseguir fazer bem, e dar aquele extra que separa um bom engenheiro de um excelente engenheiro.
Eu não sou sempre bom engenheiro, muitas vezes até pareço mesmo medíocre, mas sem dúvida que quando estou com a pica toda sou excelente.
Tal como nesta semana que é sempre a despachar, mesmo que não fechando muitos casos (eu prefiro esperar que o cliente confirme estar satisfeito e de acordo com o fechar), a dar soluções ao cliente. E sobretudo nesta semana que tem sido bem puxada.
Comecei a escrever isto de manhã em casa, pois tinha um tempinho, e acabo de escrever às 22:40, quando arranjei outro tempinho.
Este foi um dos (poucos) dias que nem abri os meus e-mails pessoais (eu tenho 2 contas que uso com regularidade) e só deu para trocar uns 2 dedos de conversa com o meu amigo Daniel pelo Skype (já não há Messenger nem G-Talk).
Quando dizia a Carolina pelo 4° dia consecutivo que não ia sair à hora prevista, apercebi-me do porquê. Estamos a chegar ao final de Junho. Vem aí as férias e muita gente precisa de completar as tarefas, por isso é que os clientes que até andavam calminhos estão que nem doidos a fazer tudo e mais alguma coisa e para ontem.
É sinal que depois em Julho vou ter umas semanas calmas, mas com muita coisa que vai ficar em suspenso.
É que eu não vou de férias de Verão, fico a trabalhar. Vou mais tarde que ao menos nesta semana deu para reservar e confirmar umas férias lá para o Outono mas fora daqui...
Ah, e amanhã também não trabalho, para compensar estes 4 dias intensos...
Nesta semana tem sido sempre acima dos 100%, chegando pelo menos ao final do dia. É verdade, tenho feito mais do que o esperado, a nível do trabalho pelo menos e por isso que só hoje, quinta-feira de manhã consegui arranjar um tempo para vir aqui escrever.
E devido precisamente a isso o tema diverge do planeado, para se tornar numa elaboração duma ideia que me veio quando esperava o elevador num dia destes.
O meu trabalho é ao nível da engenharia mas não sou de momento nenhum inventor. Quando desenvolvia software ainda havia espaço à inovação mesmo que muito do trabalho seja implementar coisas previamente especificadas, mas como costumava participar também na fase de design e especificação, para além de ter trabalhado em projectos de demonstração da tecnologia, sempre tive direito a alguma criatividade. Claro que muito longe dos inventores de coisas novas, mas não podemos ser todos Leonardo da Vinci.
Nos últimos 5 anos o meu trabalho é apenas dar suporte técnico a um produto feito pelos outros. E neste trabalho presume-se mesmo que basta usar as ferramentas e processos correctos para se resolver os problemas, uma vez que o produto está feito, existe muita documentação e para corrigir defeitos ou investigar coisas muito estranhas existem outras equipas (os programadores incluídos) para ajudar.
Mas na mesma, a forma como fazemos o trabalho ainda depende muito da nossa inspiração. Pelo menos no meu caso, que tenho alma (parte) de artista e não consigo funcionar como um robô.
Nas alturas que ando mais em baixo fico sem inspiração e por isso tenho dificuldades em dar conta do recado. Sei que perguntas fazer, onde pesquisar e as ferramentas e técnicas correctas para analisar o problema, mas as coisas parecem não funcionar. As perguntas não chegam ao ponto fulcral, as pesquisas não dão resultados e usando as outras ferramentas e técnicas apenas parecem levar a becos sem saída. Qualquer coisa menos trivial custa.
Mas quando estou na boa e então particularmente inspirado, só a ler os e-mails dos clientes consigo logo traçar vários cenários e imaginar várias causas. As perguntas vão direitas ao ponto, quando as primeiras pesquisas não dão resultados consigo sempre arranjar outras palavras chaves que dão alguns resultados relevantes, e as outras técnicas surgem naturalmente acabam por confirmar as suspeitas iniciais. Nestas alturas nos casos complicados até consigo ser criativo conseguindo pensar em soluções alternativas e utilização de outros métodos para pelo menos fazer avançar o cliente, mesmo que não resolvendo directamente o problema original.
É por isso que digo que mesmo quando se faz um trabalho que parece ser sobretudo seguir um processo e aplicar as receitas que já foram escritas por outros, é preciso estar inspirado para se conseguir fazer bem, e dar aquele extra que separa um bom engenheiro de um excelente engenheiro.
Eu não sou sempre bom engenheiro, muitas vezes até pareço mesmo medíocre, mas sem dúvida que quando estou com a pica toda sou excelente.
Tal como nesta semana que é sempre a despachar, mesmo que não fechando muitos casos (eu prefiro esperar que o cliente confirme estar satisfeito e de acordo com o fechar), a dar soluções ao cliente. E sobretudo nesta semana que tem sido bem puxada.
Comecei a escrever isto de manhã em casa, pois tinha um tempinho, e acabo de escrever às 22:40, quando arranjei outro tempinho.
Este foi um dos (poucos) dias que nem abri os meus e-mails pessoais (eu tenho 2 contas que uso com regularidade) e só deu para trocar uns 2 dedos de conversa com o meu amigo Daniel pelo Skype (já não há Messenger nem G-Talk).
Quando dizia a Carolina pelo 4° dia consecutivo que não ia sair à hora prevista, apercebi-me do porquê. Estamos a chegar ao final de Junho. Vem aí as férias e muita gente precisa de completar as tarefas, por isso é que os clientes que até andavam calminhos estão que nem doidos a fazer tudo e mais alguma coisa e para ontem.
É sinal que depois em Julho vou ter umas semanas calmas, mas com muita coisa que vai ficar em suspenso.
É que eu não vou de férias de Verão, fico a trabalhar. Vou mais tarde que ao menos nesta semana deu para reservar e confirmar umas férias lá para o Outono mas fora daqui...
Ah, e amanhã também não trabalho, para compensar estes 4 dias intensos...
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