Hoje é dia 10 de Junho, o Dia de Portugal (e de Camões e das Comunidades Portuguesas) mas não vou bater muito nesta tecla. Quando estava em Portugal era só mais um feriado mas agora que estou no estrangeiro sinto um pouco mais neste dia. Até mudei as minhas fotos de perfil e capa no Facebook só para aludir ao dia. É aquela coisa, um gajo fica mais patriota quando está fora da pátria.
Mas quero falar de outras coisas, ao fazer uma viagem pela estrada da memória, que é uma tradução em cima do joelho da expressão anglófona take a trip down memory lane.
Lembro-me como se fosse ontem, até porque foi na sexta-feira passada, de quando entrei no elevador no rés-do-chão mais um colega depois do almoço. A porta fechou-se mas o elevador não saiu do sítio.
Ficamos um pouco admirados e carrego no botão para a porta abrir a ver se teria bloqueado mas a porta abriu e voltou a fechar. Na mesma o elevador não arrancava. Foi então que me apercebi que não tínhamos carregado em nenhum botão de andar... Lembro-me disto porque lembrei-me que não foi a primeira vez que me aconteceu este mesmo episódio.
Lembro-me como se fosse ontem, até porque é repetitivo e apanhou-me no mês de Abril, de ter dificuldades no trabalho e não me sentir capaz de dar conta do recado. Mas lá consegui a voltar a elevados níveis e nas ultimas semanas tenho trabalho a 120%. E é mesmo 120% porque eu raramente consigo trabalhar por largos períodos de tempo a 100%. Muitos dos dias só consigo trabalhar a 50% e por isso preciso de alguns dias super-produtivos (a mais de 150%) para compensar. Quando estou a trabalhar bem é a 120% e quando acabam-se as tarefas continuo a muitos porcento a fazer outras coisas. Se realmente estiver a fazer nada é mau. E isto é coisa que tento lembrar-me constantemente, pois há já muitos anos que passo por estas fases de latência elevada e só no ano passado tive um ano completo sem qualquer recaída.
Por norma consigo sempre ajudar quando me pedem ajuda, mas por vezes só atrapalho. Uma delas lembro-me como se fosse ontem, mas foi certamente em 2011. Morava eu há relativamente pouco tempo em Osdorp e não conhecia as redondezas. Só conhecia bem as ruas onde passavam os trams e autocarros (e para um sentido apenas, o Centro ou Sul).
Uns turistas perguntam-me na rua se sabia onde era o hotel XPTO (não me recordo o nome que disseram na altura mas quase de certeza foi o Golden Tulip). Eu disse que não. Eles então disseram que alguém lhes tinha dito que era ao pé duma Igreja. Eu disse que ali perto havia uma mesquita mas nada de igrejas. Certamente estavam enganados e por encaminhei-os para o centro, pelo menos 1 km mais abaixo. Terá passado mais de um ano até eu saber que havia realmente o hotel Golden Tulip naquela zona e mais tempo passou até me aperceber que um edíficio quase normal numa esquina era na verdade uma Igreja. A 600 metros de onde estavam os turistas.
E lembrei-me que não foi a primeira vez que aconteceu isto, pois em Badhoevedorp também me perguntaram onde ficava o Novotel e eu mandei-os para aqui onde trabalho (a pensar no Mercure).
E sei que lembrava de qualquer outra coisa como se fosse ontem, mas tal como ontem, já passou e por isso ficamos por aqui nesta viagem pela estrada da (minha) memória...
Mas quero falar de outras coisas, ao fazer uma viagem pela estrada da memória, que é uma tradução em cima do joelho da expressão anglófona take a trip down memory lane.
Lembro-me como se fosse ontem, até porque foi na sexta-feira passada, de quando entrei no elevador no rés-do-chão mais um colega depois do almoço. A porta fechou-se mas o elevador não saiu do sítio.
Ficamos um pouco admirados e carrego no botão para a porta abrir a ver se teria bloqueado mas a porta abriu e voltou a fechar. Na mesma o elevador não arrancava. Foi então que me apercebi que não tínhamos carregado em nenhum botão de andar... Lembro-me disto porque lembrei-me que não foi a primeira vez que me aconteceu este mesmo episódio.
Lembro-me como se fosse ontem, até porque é repetitivo e apanhou-me no mês de Abril, de ter dificuldades no trabalho e não me sentir capaz de dar conta do recado. Mas lá consegui a voltar a elevados níveis e nas ultimas semanas tenho trabalho a 120%. E é mesmo 120% porque eu raramente consigo trabalhar por largos períodos de tempo a 100%. Muitos dos dias só consigo trabalhar a 50% e por isso preciso de alguns dias super-produtivos (a mais de 150%) para compensar. Quando estou a trabalhar bem é a 120% e quando acabam-se as tarefas continuo a muitos porcento a fazer outras coisas. Se realmente estiver a fazer nada é mau. E isto é coisa que tento lembrar-me constantemente, pois há já muitos anos que passo por estas fases de latência elevada e só no ano passado tive um ano completo sem qualquer recaída.
Por norma consigo sempre ajudar quando me pedem ajuda, mas por vezes só atrapalho. Uma delas lembro-me como se fosse ontem, mas foi certamente em 2011. Morava eu há relativamente pouco tempo em Osdorp e não conhecia as redondezas. Só conhecia bem as ruas onde passavam os trams e autocarros (e para um sentido apenas, o Centro ou Sul).
Uns turistas perguntam-me na rua se sabia onde era o hotel XPTO (não me recordo o nome que disseram na altura mas quase de certeza foi o Golden Tulip). Eu disse que não. Eles então disseram que alguém lhes tinha dito que era ao pé duma Igreja. Eu disse que ali perto havia uma mesquita mas nada de igrejas. Certamente estavam enganados e por encaminhei-os para o centro, pelo menos 1 km mais abaixo. Terá passado mais de um ano até eu saber que havia realmente o hotel Golden Tulip naquela zona e mais tempo passou até me aperceber que um edíficio quase normal numa esquina era na verdade uma Igreja. A 600 metros de onde estavam os turistas.
E lembrei-me que não foi a primeira vez que aconteceu isto, pois em Badhoevedorp também me perguntaram onde ficava o Novotel e eu mandei-os para aqui onde trabalho (a pensar no Mercure).
E sei que lembrava de qualquer outra coisa como se fosse ontem, mas tal como ontem, já passou e por isso ficamos por aqui nesta viagem pela estrada da (minha) memória...
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