sábado, junho 27, 2015

O efeito abacate

Certamente já ouviram falar do Efeito Borboleta, um termo dentro da Teoria do Caos que popularmente se diz que o bater das asas de uma borboleta pode mudar o rumo, ou mesmo causar, um tufão no outro lado do mundo.
Pois eu venho-vos falar do Efeito Abacate, que é algo parecido mas mais específico.

O Efeito Abacate diz-nos que quando uma rapariga come de manhã umas sandes de abacate, o dia de um rapaz conhecido vai correr mal. Qualquer coisa entre o complicado e o caótico mesmo.

Um exemplo deste efeito é o que me aconteceu recentemente e já por 2 vezes. De manhã encontrei a Tadeja, que é eslovena, a comer umas sandes de abacate. Só se notava mesmo o abacate e nem sei se teria outros condimentos (como na sandes da foto). Foi a primeira vez que vi e por isso achei estranho. Depois da uma acesa discussão sobre a estranheza da coisa, uma vez que é umas sandes de fruta apesar da Tadeja e outras pessoas considerarem o abacate um legume (na verdade abacate é o nome da árvore e o que comemos é simplesmente a fruta do abacate) la fomos para as tarefas diárias e o dia correu-me muito mal. Quer dizer, não foi mal, mas foi um dia complicado em que não tive tempo para quase nada a não ser andar a apagar fogos de um lado para o outro (sentido figurado pois eu não sou bombeiro, só às vezes e sobretudo de noite).
Uns dias depois, durante a despedida de um colega de departamento, discuto novamente as sandes de abacate, desta vez com mais pessoas, e ela diz que tinha comida outras sandes de manhã. O dia estava a ser novamente complicado e assim continuou. Não foi tão mau quanto o primeiro pois apenas soube das sandes dela a meio da tarde e não a vi. Foi durante essa conversa que me veio à ideia o Efeito Abacate.

E isto basta para mim para que fique provado que este efeito para além de real, faz também parte da Teoria do Caos, tal e qual o efeito borboleta, apesar do caos ser até agora exclusivo à minha pessoa.
Ou será que vocês também já sofreram as consequências do efeito abacate?

PS - A segunda discussão sobre o abacate foi tida com mais uma rapariga bielorrussa e o chefe do departamento que é holandês. Como é habitual comigo, estas conversas levam sempre um rumo invulgar porque eu consigo fazer durar as discussões sobre coisas parvas, como se fossem o assunto mais importante do dia, naquele momento.
A prova disso foi quando voltamos às nossas tarefas, o chefe comenta em voz alta (e inglês): Mas que conversa tão estranha!

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