quarta-feira, junho 24, 2015

E de novo o Médio Oriente

Nas minhas divagações escritas sobre os exemplos dos males dos líderes e (ir)responsáveis da sociedade actual, falei de Israel e do Hamas. Como me foquei na questão do relatório sobre o conflito mais recente, nem mencionei outra notícia que tinha visto de manhã, sobre uma nova flotilha de barcos privados que planeiam entrar em Gaza com mantimentos e medicamentos e outras coisas assim, furando o bloqueio em vigor (já já longa data) de Israel.
Sem ir confirmar na net, creio ser já a quarta tentativa, e lembro-me de outras anteriores que falharam, uma das quais onde as forças de segurança de Isreal intervieram mesmo, ao tomar alguns dos barcos de assalto tendo havido mesmo troca de tiros E isto feito em águas internacionais e mais uma violação do direito internacional, mas algo que países poderosos ou com as costas quentes fazem com alguma frequência sem que nada aconteça para além de um protesto qualquer público na ONU.
Mas adiante, ainda esta flotilha nem partiu e já as autoridade de Israel afirmam que o único objectivo é provocar Israel e as forças de segurança de forma a provocar uma reacção para depois apontar o dedo.
Para Israel é sempre assim, qualquer coisa que outros façam que não seja totalmente dos seus interesses é uma provocação e uma ofensa ao estado e povo israelita. Quando a coisa esquenta mais um pouco, lá aparecem as acusações de anti-semitismo e as referência ao holocausto e outras perseguições que ocorreram na Europa...

E uns quilómetros mais ao lado de Israel, onde apesar de tudo ainda se vive com uma certa estabilidade, lá andam os palermóides do ISIS (Estado Islâmico) a fazer mais merda. Felizmente os curdos parecem ser capaz de lhes dar uma coça, mesmo que não de forma sustentada ao menos sempre mete o ISIS em linha e impede que continuem a fazer crescer o Califado. E mais importante que isso, as vitórias curdas impedem que o ISIS continue a chacinar populações.
Mas eles lá vão continuando com a sua propaganda de terror, tendo partilhado agora um vídeo com diversas execuções de pessoas no Iraque usando métodos horríveis, entre os quais execução por rocket e explodir cabeças. No meio disto o terem afogado as pessoas numa jaula até nem parece tão mau, mas a verdade é que dizem que a morte por afogamento é das formas mais horríveis.
Não vi os vídeos, o meu lado grotesco não chega a tanto. Vi sim um outro em francês, uma mensagem para a França e os franceses onde 2 membros do ISIS, de origem francesa, afirmam que vão matar todos os infiéis e deixar Paris pintado de vermelho do sangue, enquanto pedem aos muçulmanos franceses que se não podem ir para o Levante, que matem em França. E avisam, aliás ameaçam: quem não for por nós é contra nós e será aniquilado.
Como escrevi num comentário do Facebook, a única coisa que estes estúpidos do ISIS merecem é uma bala no meio dos cornos. Tal como os snippers curdos, alguns mulheres, sabem bem fazer.
E não há cá perdões, qualquer gajo que é membro do ISIS é estúpido. Estúpidos por liderar esta facção e manipular e recrutar outros, para além de exigir a morte de todos os outros. Mas estúpidos também todos aqueles que se deixam levar por esta mensagem e abandonam a sua terra para ir matar outros.
Não há lugar a perdão para esta malta. É como dizia aquele delegado brasileiro, mas neste caso bandido aplica-se a estes palermóides.

Muita gente defende que devíamos apenas procurar a paz. E é verdade que uma filosofia de paz e do bem é de longe a melhor. Respeito imenso e acho incrível a filosofia e até a vida de pessoas como o Dalai Lama e Gandhi. Mas a verdade que é uma posição pacífica não funciona quando só um lado a toma. Face a um antagonista violento, selvagem e até bárbaro, o lado pacifista dura 5 segundos. Enquanto estende a mão leva uma chapada e quando dá a outra face como Cristo nos disse, leva um pontapé ou mesmo um tiro. Infelizmente fazer o que é melhor e correcto em casos destes, apenas leva a que as pessoas boas sejam trucidadas.
E como alguém disse em tempos (não se sabe bem quem porque a citação é erradamente atribuída a diversas pessoas): A única coisa que é preciso para que o mal triunfe é as pessoas boas não fazerem nada.

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