No outro dia tinha dito que o povo sairia à rua ... e saiu mesmo. Mais de um 1 milhão de portugueses saíram à rua este Sábado para demonstrar o seu desagrado, ao som obviamente de "Grândola, Vila Morena"
Não me vou alargar muito sobre a manif, os seus números ou o seu significado. Apenas quero dizer que participaria na mesma caso estivesse em Portugal apesar de não me rever nalgumas coisas. Por exemplo o título ou motivo da manifestação é de todo o que devemos fazer. Não podemos nem devemos simplesmente mandar a troika dar uma volta e ignorar quem emprestou dinheiro ao país quando ele estava na bancarrota (e lembram-se quem é que precisou e chamou a troika e assinou de cruz o memorando aceitando termos e prazos muito duros de cumprir?).
O outro tema que não me veriam a defender é o regime actual de pensões que muita gente quer manter. É verdade que não se pode continuar a cortar nas reformas e ajudas sociais aos velhotes que recebem até €300, nem me passa pela ideia tal coisa, mas a Segurança Social não pode continuar no actual estado em que gasta €2 por cada €1 de receita. E portanto nunca me ouviriam cantar ou berrar para manter o actual regime de pensões. Ele tem de mudar e muito.
E para quem acha que não se pode porque os reformados são aqueles que ajudam os jovens trabalhadores, vejam bem o absurdo dessa ideia. Aumenta-se impostos a quem tem de construir um futuro, para manter os rendimentos de quem já o fez, mas que depois têm de ajudar os novos. É a lógica natural subvertida.
Mas isto das reformas (e outras partes do famigerado Estado Social) são temas de outras (longas) discussões...
Fotos do site do Jornal de Notícias |
O outro tema que não me veriam a defender é o regime actual de pensões que muita gente quer manter. É verdade que não se pode continuar a cortar nas reformas e ajudas sociais aos velhotes que recebem até €300, nem me passa pela ideia tal coisa, mas a Segurança Social não pode continuar no actual estado em que gasta €2 por cada €1 de receita. E portanto nunca me ouviriam cantar ou berrar para manter o actual regime de pensões. Ele tem de mudar e muito.
E para quem acha que não se pode porque os reformados são aqueles que ajudam os jovens trabalhadores, vejam bem o absurdo dessa ideia. Aumenta-se impostos a quem tem de construir um futuro, para manter os rendimentos de quem já o fez, mas que depois têm de ajudar os novos. É a lógica natural subvertida.
Mas isto das reformas (e outras partes do famigerado Estado Social) são temas de outras (longas) discussões...
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