Durante a nossa estadia em Roma estivemos num jantar de aniversário onde durante a maioria do tempo eu era o único gajo. Só conhecia uma outra pessoa para além da digníssima esposa, a anfitriã da festa, e o resto era tudo amigas e colegas dela.
Enquanto a mulher se ia entretendo a falar com as raparigas do lado esquerdo, nomeadamente uma moça espanhola, eu estava entretido a falar com as 2 moças que chegaram mais tarde e se sentaram à minha direita.
Durante a conversa estava eu a falar da nossa gata e a dizer que era claramente uma gaja, pois vinha provocar mas ficava à espera que eu é que fosse ter com ela. Isso valeu uma resposta duma das raparigas de que eu percebia como as coisas funcionavam (entre gajas e gajos). A conversa começou a ir nesse sentido e a rapariga diz que eu deveria ensinar os outros homens porque eles não percebiam nada.
OK, vamos fazer uma pausa e dissertar este comentário. Para as outras pessoas isto seria apenas uma piada de momento. Para mim podia (e pode) ser um elogio. Não vale a pena perguntar o que acham porque sei qual será a grande maioria das respostas, mas a verdade é que não foi a primeira pessoa a dizer-me algo neste sentido.
Eu pessoalmente nunca me considerei um grande "jogador" nesta coisa do engate (player como dizem os anglófonos) sendo uma das razões o não ser um gajo fisicamente atraente nem particularmente bonito (acho eu). Mas a verdade é que antes de conhecer a Carolina e quando andava triste e deprimido de sacar poucas gajas (que outra coisa ambiciona na vida um jovem independente?) costumava sair com colegas que eu considerava mais bem sucedidos e tinham várias amigas. E o curioso é que sem eu me aperceber completamente, apresentavam-me moças para tentar fazer um parzinho. Só ao fim de algum tempo diz-me um colega que eu tinha um paleio impressionante e que deixava todas as raparigas que eles apresentavam interessadas em mim, só que depois, como não era um player, deixava as coisas em banho-maria e elas a concluir que eu não estava interessado.
Não posso também deixar de referir o facto que sempre tive uma boa relação com raparigas conseguindo dizer coisas a elas que pouca gente tem coragem e saindo bem de cena. Durante o meu trabalho em Portugal deixei muita gente estupefacta com coisas que dizia a colegas de trabalho. Não é para toda a gente dizer a uma colega "Tu és mesmo boa!" e ela agradecer genuinamente, enquanto que ela refila com outro colega que lhe está a micar as pernas; mandar bocas de teor sexual às secretárias e elas rirem-se, enquanto elas quase que fazem queixa oficial de assédio com outros que vêm com bocas do mesmo teor (às vezes menos graves) das minhas.
Não posso ignorar também que uma das razões desse meu sucesso em conversa e relação com mulheres dever-se-á a eu projectar um aspecto de simpático e inofensivo (foi o que me disseram diversas pessoas) e devido a isso ou ao próprio tom e forma como digo as coisas, os meus comentários são considerados como cómicos ou sem grande malícia.
Voltando à noite de sábado em Roma, durante a conversa com as moças, elas lá estavam a dizer que eu afinal sabia como se jogava o jogo, que me levou a comentar que os italianos também era players. Só que elas disseram que os italianos exageravam e era demasiado convencidos, acrescentando que não conheciam os portugueses mas se fossem como eu então seriam bem melhores jogadores do jogo do engate...
Serei eu então um verdadeiro player? Eu admito que gosto de falar com raparigas, aliás eu gosto de falar com praticamente toda a gente, e as raparigas não são excepção. É provável que quando estamos a falar de raparigas interessantes, eu possa parecer mais interessado do que devia para um homem comprometido de coração apesar de na realidade não estar a fazer qualquer tentativa de engatar a moça. E será aqui que talvez esteja o "truque".
A partir do momento em que comecei a relação com a Carolina, nunca mais me precisei de preocupar em engatar raparigas. Nem nunca mais tive a pressão de tentar engatar uma rapariga por estar sozinho ou assim. Isso liberta um gajo da necessidade de tentar ganhar o jogo, ou melhor ainda, de não o perder. Portanto eu chego a qualquer rapariga e digo o que bem me apetece (vá, não é bem assim que às vezes o que apetece dizer é mesmo desagradável e/ou demasiado porco se bem que os meus limites são muito amplos nesse aspecto).
E pelos vistos as mulheres acabam por responder melhor a este "não-jogo" e por ventura (e aqui posso dizer que sei que é verdade nalguns casos) ficam até mais interessadas.
Este é o conselho que vos deixo a vós rapazes e homens solteiros que procuram companheira para uma noite, uma semana, um mês ou uma vida inteira: Se querem ser o ultimate player, não sejam um player. Limitem-se a ser vocês mesmos e sem qualquer artimanha para jogar o jogo. O segredo está no entanto, em não deixar escapar as (poucas) deixas que elas atiram e, como dizem os anglófonos, seize the moment!
É um método 100% infalível e comprovado no terreno (mesmo que a amostra limite-se à actual esposa)!
Enquanto a mulher se ia entretendo a falar com as raparigas do lado esquerdo, nomeadamente uma moça espanhola, eu estava entretido a falar com as 2 moças que chegaram mais tarde e se sentaram à minha direita.
Durante a conversa estava eu a falar da nossa gata e a dizer que era claramente uma gaja, pois vinha provocar mas ficava à espera que eu é que fosse ter com ela. Isso valeu uma resposta duma das raparigas de que eu percebia como as coisas funcionavam (entre gajas e gajos). A conversa começou a ir nesse sentido e a rapariga diz que eu deveria ensinar os outros homens porque eles não percebiam nada.
OK, vamos fazer uma pausa e dissertar este comentário. Para as outras pessoas isto seria apenas uma piada de momento. Para mim podia (e pode) ser um elogio. Não vale a pena perguntar o que acham porque sei qual será a grande maioria das respostas, mas a verdade é que não foi a primeira pessoa a dizer-me algo neste sentido.
Eu pessoalmente nunca me considerei um grande "jogador" nesta coisa do engate (player como dizem os anglófonos) sendo uma das razões o não ser um gajo fisicamente atraente nem particularmente bonito (acho eu). Mas a verdade é que antes de conhecer a Carolina e quando andava triste e deprimido de sacar poucas gajas (que outra coisa ambiciona na vida um jovem independente?) costumava sair com colegas que eu considerava mais bem sucedidos e tinham várias amigas. E o curioso é que sem eu me aperceber completamente, apresentavam-me moças para tentar fazer um parzinho. Só ao fim de algum tempo diz-me um colega que eu tinha um paleio impressionante e que deixava todas as raparigas que eles apresentavam interessadas em mim, só que depois, como não era um player, deixava as coisas em banho-maria e elas a concluir que eu não estava interessado.
Não posso também deixar de referir o facto que sempre tive uma boa relação com raparigas conseguindo dizer coisas a elas que pouca gente tem coragem e saindo bem de cena. Durante o meu trabalho em Portugal deixei muita gente estupefacta com coisas que dizia a colegas de trabalho. Não é para toda a gente dizer a uma colega "Tu és mesmo boa!" e ela agradecer genuinamente, enquanto que ela refila com outro colega que lhe está a micar as pernas; mandar bocas de teor sexual às secretárias e elas rirem-se, enquanto elas quase que fazem queixa oficial de assédio com outros que vêm com bocas do mesmo teor (às vezes menos graves) das minhas.
Não posso ignorar também que uma das razões desse meu sucesso em conversa e relação com mulheres dever-se-á a eu projectar um aspecto de simpático e inofensivo (foi o que me disseram diversas pessoas) e devido a isso ou ao próprio tom e forma como digo as coisas, os meus comentários são considerados como cómicos ou sem grande malícia.
Voltando à noite de sábado em Roma, durante a conversa com as moças, elas lá estavam a dizer que eu afinal sabia como se jogava o jogo, que me levou a comentar que os italianos também era players. Só que elas disseram que os italianos exageravam e era demasiado convencidos, acrescentando que não conheciam os portugueses mas se fossem como eu então seriam bem melhores jogadores do jogo do engate...
Serei eu então um verdadeiro player? Eu admito que gosto de falar com raparigas, aliás eu gosto de falar com praticamente toda a gente, e as raparigas não são excepção. É provável que quando estamos a falar de raparigas interessantes, eu possa parecer mais interessado do que devia para um homem comprometido de coração apesar de na realidade não estar a fazer qualquer tentativa de engatar a moça. E será aqui que talvez esteja o "truque".
A partir do momento em que comecei a relação com a Carolina, nunca mais me precisei de preocupar em engatar raparigas. Nem nunca mais tive a pressão de tentar engatar uma rapariga por estar sozinho ou assim. Isso liberta um gajo da necessidade de tentar ganhar o jogo, ou melhor ainda, de não o perder. Portanto eu chego a qualquer rapariga e digo o que bem me apetece (vá, não é bem assim que às vezes o que apetece dizer é mesmo desagradável e/ou demasiado porco se bem que os meus limites são muito amplos nesse aspecto).
E pelos vistos as mulheres acabam por responder melhor a este "não-jogo" e por ventura (e aqui posso dizer que sei que é verdade nalguns casos) ficam até mais interessadas.
Este é o conselho que vos deixo a vós rapazes e homens solteiros que procuram companheira para uma noite, uma semana, um mês ou uma vida inteira: Se querem ser o ultimate player, não sejam um player. Limitem-se a ser vocês mesmos e sem qualquer artimanha para jogar o jogo. O segredo está no entanto, em não deixar escapar as (poucas) deixas que elas atiram e, como dizem os anglófonos, seize the moment!
É um método 100% infalível e comprovado no terreno (mesmo que a amostra limite-se à actual esposa)!
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