Ontem um amigo partilhou uma história no Facebook. Sem vídeo apenas com uma fotografia e um texto em português um bocado simplificado. O "original" não era dele, ele simplesmente partilhou duma daquelas páginas de comunidade onde alguém mete coisas e textos idealistas e generalistas.
Fui logo comentar, "Isto já tem uns anos, não?". E tinha. A minha memória ainda não foi toda pró galheiro e lembrava-me realmente de já ter lido a história e visto até o vídeo (pois isto aconteceu em 2007). E não tinha sido no Facebook, teria recebido por outra meio social ou por e-mail mesmo pois há uns anos atrás estas estórias bonitas ou relatos fantásticos viajam por e-mail.
E viajavam tanto que tinham o dom de voltar à baila, certamente depois de darem a volta do mundo.
Muitas vezes repassávamos um e-mail curioso, como este artigo do Washington Post e passados uns meses voltávamos a receber ou oriundo de outras pessoas, mas muitas vezes das mesmas pessoas a quem tínhamos repassado antes.
Para além do fenómeno das estórinhas andarem sempre a viajar pelo mundo, havia por vezes outro factor curioso associado. Algumas pessoas davam-se ao trabalho de mudarem datas e nomes e locais para dar a entender que era uma coisa nova ou mais credível. Isto acontecia muito com mails a avisar de esquemas de burla ou séries de roubos em que de vez em quando recebia o mesmo texto base mas com datas mais recentes e dizendo que tinham acontecido em Poiares, Baião ou Freixo-de-Espada-à-Cinta, com o Manuel das Couves e a Tia Maria das Dores! Admito que nunca percebi exactamente a motivação por trás desta necessidade de adulterar uma estória já por si fabulástica.
Agora com o aparecimento de todos estes meios sociais, como o Facebook e outras redes similares faz com que ressurjam coisas que muitos já nem se lembram. Um dia qualquer alguém vê uma estória que ainda não conhecia e partilha no meu mural (ou envia para todos os contactos de e-mail). E assim começa uma nova cadeia porque existem aqueles que partilham sempre sem sequer ler tudo, os que se esqueceram que já viram aquilo há uns meses (às vezes ainda menos) e os que realmente nunca viram e partilham com as melhores das intenções.
And so on, and so on...
E é por isso que existem estórias, imagens, textos, powerpoints que estão constantemente às voltas e voltas, e lá voltam a aterrar no nosso computador regularmente. E nós como bom mensageiros que somos, toca a repassar para toda a gente.
Mais uma ficha, mais uma voltinha...
Fui logo comentar, "Isto já tem uns anos, não?". E tinha. A minha memória ainda não foi toda pró galheiro e lembrava-me realmente de já ter lido a história e visto até o vídeo (pois isto aconteceu em 2007). E não tinha sido no Facebook, teria recebido por outra meio social ou por e-mail mesmo pois há uns anos atrás estas estórias bonitas ou relatos fantásticos viajam por e-mail.
E viajavam tanto que tinham o dom de voltar à baila, certamente depois de darem a volta do mundo.
Muitas vezes repassávamos um e-mail curioso, como este artigo do Washington Post e passados uns meses voltávamos a receber ou oriundo de outras pessoas, mas muitas vezes das mesmas pessoas a quem tínhamos repassado antes.
Para além do fenómeno das estórinhas andarem sempre a viajar pelo mundo, havia por vezes outro factor curioso associado. Algumas pessoas davam-se ao trabalho de mudarem datas e nomes e locais para dar a entender que era uma coisa nova ou mais credível. Isto acontecia muito com mails a avisar de esquemas de burla ou séries de roubos em que de vez em quando recebia o mesmo texto base mas com datas mais recentes e dizendo que tinham acontecido em Poiares, Baião ou Freixo-de-Espada-à-Cinta, com o Manuel das Couves e a Tia Maria das Dores! Admito que nunca percebi exactamente a motivação por trás desta necessidade de adulterar uma estória já por si fabulástica.
Agora com o aparecimento de todos estes meios sociais, como o Facebook e outras redes similares faz com que ressurjam coisas que muitos já nem se lembram. Um dia qualquer alguém vê uma estória que ainda não conhecia e partilha no meu mural (ou envia para todos os contactos de e-mail). E assim começa uma nova cadeia porque existem aqueles que partilham sempre sem sequer ler tudo, os que se esqueceram que já viram aquilo há uns meses (às vezes ainda menos) e os que realmente nunca viram e partilham com as melhores das intenções.
And so on, and so on...
E é por isso que existem estórias, imagens, textos, powerpoints que estão constantemente às voltas e voltas, e lá voltam a aterrar no nosso computador regularmente. E nós como bom mensageiros que somos, toca a repassar para toda a gente.
Mais uma ficha, mais uma voltinha...
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