domingo, maio 06, 2012

Caminhos turtuosos

Não deixa de ser curioso que nos dias de hoje consiga haver tantas diferenças, mesmo que pequenas, nas casas (e apartamentos) entre países.
E nem estou a falar sequer das casas no centro das cidades, como as de Amesterdão, com as suas escadas estreitas e íngremes e salas enormes mas restantes divisões minúsculas.

Um desses exemplos de diferença é mesmo o desenho interno dos edifícios. Como por exemplo aqui no meu, que até é daqueles mais convencionais (para nós portugueses) em que todos os corredores e escadas são internos, mas não deixa de ter o seu quê de estranho.

Se eu quiser ter um comportamento mais saudável e descer pelas escadas, tenho logo um dilema: Vou por qual? A que está mais perto ou mais longe?
A resposta depende para onde vou, porque a que está mais perto vai dar directo à rua por uma porta que só abre por dentro, e a outra escada dá no hall de entrada do edifício no rés-do-chão e permite o acesso à garagem (outra escadaria diferente).

E depois isto dá tantas voltas que à primeira parece um labirinto. Se eu quiser ir à garagem e não usar o elevador tenho de abrir 8 portas de corredor. Se por ventura precisar de ir aos arrumos, são mais 2 portas para abrir (fora a do próprio arrumo) no mínimo, pois depende se corto pela garagem ou vou pelo labirinto de corredores iguais.
Uma coisa é certa, é preciso algum tempo para se habituar ao caminho e se por ventura mandar alguém novo is buscar algo aos arrumos, garantir que leva telemóvel, pois pode perder-se pelo meio e ser necessário ir buscar.

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