O que é um evento HackerX? Se calhar a melhor maneira de responder é citar o que o site deles diz (tradução feita por mim, com algumas adaptações):
O HackerX é o maior evento de recrutamento e networking do mundo para developers (somente por convite).
É uma oportunidade única para se encontrar com algumas das empresas mais inovadoras do mundo e startups em expansão.
A 3 de Março recebi um mail com o convite para o evento. O nome pareceu-me familiar e fiquei convencido que era um evento que colegas da IBM tinham participado no ano passado. Por acaso mais tarde em conversa vi que afinal estava enganado, ninguém tinha participado mas houve realmente um no ano passado pois acabei de encontrar o mail do convite da mesma pessoa (que trabalha na HackerX). Nunca tendo assistido a uma coisa destas decidi ir precisamente para fazer algum networking.
O evento aconteceu nos escritórios da Marktplaats, o OLX daqui da Holanda, que agora pertence à eBay. Foi lá pois eles eram um dos patrocinadores e estavam a recrutar.
A maneira como funcionam os eventos HackerX é engraçada: é descrita como "job speed dating" pois temos apenas 4 minutos para falar com as empresas e depois saltamos para o próximo. Aqui em Amesterdão eles tinham 3 mesas, cada uma com 4 empresas (algumas empresas estavam presentes em 2 mesas) e quando o evento propriamente dito começou pediram para se formar 3 filas e assim se iniciou a "dança das cadeiras".
Eu escolhi a mesa do meio, porque no meio é onde está a virtude, e onde estava também uma moça loira de cara muito simpática. Ela era da KPN que era a única empresa que tinha a descrição em holandês mas ela falou sempre em inglês e recrutam pessoas que não falam holandês.
Curiosamente o último recrutador com quem falei era duma empresa de IT, que tinham tudo escrito em inglês mas estavam à procura de pessoas fluentes em holandês.
Ora um evento organizado por uma empresa de Silicon Valley, em Amesterdão e para developers que são convidados pela Internet era de supor que não estivessem lá muitos holandeses. E não estavam. A maioria dos participantes convidados (excluindo os das empresas recrutadoras) eram expats. Mas é verdade que também lá estavam alguns holandeses.
Conheci um, muito barbudo parecia mesmo um daqueles geeks dos computadores como se vê nos filmes que contam as histórias das grandes empresas de Informática nos primórdios. Conheci um cubano chamado Karel que está cá há 3 meses e trabalha na Nike como freelancer. Conheci um sul-africano que discordava da minha visão sobre o que faz um bom developer e debitou uma lista de linguagens de programação que eu nem sequer conhecia apesar de algumas serem antigas como Miranda e Haskell e outras mais recentes como Scalla, Go e Hack. Conheci um italiano que era mais dos meus, gajo do C e C++ (que ainda é das linguagens mais populares do mundo mas quase ninguém ali usava), também cá estava há mais ou menos 7 anos e também era um pai de família (mas miúdos mais velhos). É ele que aparece do (nosso) lado direito na foto ali no canto superior, que é a única foto que encontrei do evento que a HackerX partilhou na sua conta do Twitter.
Uma das prováveis razões para não haver outras fotos ou mais tweets sobre o evento era que a malta da HackerX estava a passar um bom bocado. Primeiro deixem-me vos dizer que eles tinham todos aspecto de serem do sub-continente asiático, ou seja pareciam indianos mas daqueles muito bem parecidos que fazem filmes e séries. E falavam todos um inglês muito bom sem qualquer sotaque tipicamente associado a indianos. Ou estudaram no UK e nos USA ou nos bons colégios da Índia. A rapariga da HackerX era deslumbrante, sobretudo no vestido curto e justo que vestia. Apesar de magra para o meu gosto pessoal era impossível ficar indiferente. Mas lá para o meio de evento o gajo que tinha feito a apresentação inicial e era suposto estar a controlar os 4 minutos de duração de cada "speed dating" e mandar "trocar de parceiro", já estava no seu quarto ou quinto copo de tinto e ria-se muito. Basicamente já estava bêbado...
As bebidas eram de borla e também havia comida. Eu bebi 2 cervejas (Amstel) e uma Coca-Cola antes de vir embora. Comi 2 espetadinhas de frango teriyaki, 2 camarões com tempura, e uns rolos panados de queijo e peixe. Também havia bitterballen mas só comi 1 pois como é normal queimei o céu da boca quando trinquei (o interior das bitterballen vem sempre demasiado quente).
E em relação ao speed dating? Falei com 7 empresas e só não falei com a eBay e Maarktplaats (os anfitriões). Fiquei a conhecer a VASCO e a BloomReach (cuja recrutadora se chama Fokkelien), empresas de Silicon Valley mas que estão presentes na Holanda; a Albelli que a Carolina conhecia porque têm álbuns de fotografia online e um dos gajos que lá estava era Português; a Usabilla que tendo sido fundada aqui só tem expats a trabalhar; e outras 2 que não vale a pena falar porque não tinham gajas.
Por falar em gajas, haviam várias do lado das empresas recrutadoras mas dos developers convidados apenas 2, uma delas a Tadeja que trabalha comigo.
Foi engraçado para ficar a conhecer tanto este tipo de eventos meet-up e conhecer outras empresas e tecnologias que representam o actual mercado de trabalho na minha área. Também vim com um saco de brindes para casa mas também com fome pois a comida servida entra na categoria de aperitivos.
Também teve outro lado positivo; apear de não ter feito check-in no evento no Facebook fiz uma publicação onde usei a expressão "job speed dating" e hoje o meu antigo manager que agora lidera o programa Client Advocate (do qual também faço parte) chamou-me à parte e perguntou, preocupado, se eu estava à procura de emprego e se havia alguma coisa que eles podiam fazer por mim para que eu estivesse mais satisfeito.
Foi a confirmação que eles precisam mesmo de mim e que tenho de ser um pouco mais activo em encontrar outras oportunidades nem que sirvam de argumento e plano de recurso para obter melhores condições no trabalho actual.
O HackerX é o maior evento de recrutamento e networking do mundo para developers (somente por convite).
É uma oportunidade única para se encontrar com algumas das empresas mais inovadoras do mundo e startups em expansão.
A 3 de Março recebi um mail com o convite para o evento. O nome pareceu-me familiar e fiquei convencido que era um evento que colegas da IBM tinham participado no ano passado. Por acaso mais tarde em conversa vi que afinal estava enganado, ninguém tinha participado mas houve realmente um no ano passado pois acabei de encontrar o mail do convite da mesma pessoa (que trabalha na HackerX). Nunca tendo assistido a uma coisa destas decidi ir precisamente para fazer algum networking.
O evento aconteceu nos escritórios da Marktplaats, o OLX daqui da Holanda, que agora pertence à eBay. Foi lá pois eles eram um dos patrocinadores e estavam a recrutar.
A maneira como funcionam os eventos HackerX é engraçada: é descrita como "job speed dating" pois temos apenas 4 minutos para falar com as empresas e depois saltamos para o próximo. Aqui em Amesterdão eles tinham 3 mesas, cada uma com 4 empresas (algumas empresas estavam presentes em 2 mesas) e quando o evento propriamente dito começou pediram para se formar 3 filas e assim se iniciou a "dança das cadeiras".
Eu escolhi a mesa do meio, porque no meio é onde está a virtude, e onde estava também uma moça loira de cara muito simpática. Ela era da KPN que era a única empresa que tinha a descrição em holandês mas ela falou sempre em inglês e recrutam pessoas que não falam holandês.
Curiosamente o último recrutador com quem falei era duma empresa de IT, que tinham tudo escrito em inglês mas estavam à procura de pessoas fluentes em holandês.
Ora um evento organizado por uma empresa de Silicon Valley, em Amesterdão e para developers que são convidados pela Internet era de supor que não estivessem lá muitos holandeses. E não estavam. A maioria dos participantes convidados (excluindo os das empresas recrutadoras) eram expats. Mas é verdade que também lá estavam alguns holandeses.
Conheci um, muito barbudo parecia mesmo um daqueles geeks dos computadores como se vê nos filmes que contam as histórias das grandes empresas de Informática nos primórdios. Conheci um cubano chamado Karel que está cá há 3 meses e trabalha na Nike como freelancer. Conheci um sul-africano que discordava da minha visão sobre o que faz um bom developer e debitou uma lista de linguagens de programação que eu nem sequer conhecia apesar de algumas serem antigas como Miranda e Haskell e outras mais recentes como Scalla, Go e Hack. Conheci um italiano que era mais dos meus, gajo do C e C++ (que ainda é das linguagens mais populares do mundo mas quase ninguém ali usava), também cá estava há mais ou menos 7 anos e também era um pai de família (mas miúdos mais velhos). É ele que aparece do (nosso) lado direito na foto ali no canto superior, que é a única foto que encontrei do evento que a HackerX partilhou na sua conta do Twitter.
Uma das prováveis razões para não haver outras fotos ou mais tweets sobre o evento era que a malta da HackerX estava a passar um bom bocado. Primeiro deixem-me vos dizer que eles tinham todos aspecto de serem do sub-continente asiático, ou seja pareciam indianos mas daqueles muito bem parecidos que fazem filmes e séries. E falavam todos um inglês muito bom sem qualquer sotaque tipicamente associado a indianos. Ou estudaram no UK e nos USA ou nos bons colégios da Índia. A rapariga da HackerX era deslumbrante, sobretudo no vestido curto e justo que vestia. Apesar de magra para o meu gosto pessoal era impossível ficar indiferente. Mas lá para o meio de evento o gajo que tinha feito a apresentação inicial e era suposto estar a controlar os 4 minutos de duração de cada "speed dating" e mandar "trocar de parceiro", já estava no seu quarto ou quinto copo de tinto e ria-se muito. Basicamente já estava bêbado...
As bebidas eram de borla e também havia comida. Eu bebi 2 cervejas (Amstel) e uma Coca-Cola antes de vir embora. Comi 2 espetadinhas de frango teriyaki, 2 camarões com tempura, e uns rolos panados de queijo e peixe. Também havia bitterballen mas só comi 1 pois como é normal queimei o céu da boca quando trinquei (o interior das bitterballen vem sempre demasiado quente).
E em relação ao speed dating? Falei com 7 empresas e só não falei com a eBay e Maarktplaats (os anfitriões). Fiquei a conhecer a VASCO e a BloomReach (cuja recrutadora se chama Fokkelien), empresas de Silicon Valley mas que estão presentes na Holanda; a Albelli que a Carolina conhecia porque têm álbuns de fotografia online e um dos gajos que lá estava era Português; a Usabilla que tendo sido fundada aqui só tem expats a trabalhar; e outras 2 que não vale a pena falar porque não tinham gajas.
Por falar em gajas, haviam várias do lado das empresas recrutadoras mas dos developers convidados apenas 2, uma delas a Tadeja que trabalha comigo.
Foi engraçado para ficar a conhecer tanto este tipo de eventos meet-up e conhecer outras empresas e tecnologias que representam o actual mercado de trabalho na minha área. Também vim com um saco de brindes para casa mas também com fome pois a comida servida entra na categoria de aperitivos.
Também teve outro lado positivo; apear de não ter feito check-in no evento no Facebook fiz uma publicação onde usei a expressão "job speed dating" e hoje o meu antigo manager que agora lidera o programa Client Advocate (do qual também faço parte) chamou-me à parte e perguntou, preocupado, se eu estava à procura de emprego e se havia alguma coisa que eles podiam fazer por mim para que eu estivesse mais satisfeito.
Foi a confirmação que eles precisam mesmo de mim e que tenho de ser um pouco mais activo em encontrar outras oportunidades nem que sirvam de argumento e plano de recurso para obter melhores condições no trabalho actual.
Como escrevi, escolhi a foto por ser a única que encontrei do evento e ter o italiano que conheci mas só mais tarde reparei que também está o cubano na foto e depois estou eu, a falar com os gajos da BloomReach (o gajo de braço esticado por cima da mesa, do lado direito da foto) :-D
ResponderEliminarQue coincidência impecável!