quinta-feira, janeiro 18, 2018

Desde o ano passado...


Desde o ano passado que já aconteceram várias coisas. Uma delas foi a passagem de ano, senão não podia falar do ano passado mesmo que só tenham passado 42 dias desde que vim falar sobre o Benfica nas competições europeias, que foi o tema do meu último texto aqui. Uma das coisas que aconteceu foi o Benfica ficar afastado de outras 2 competições, as 2 Taças que se disputam em Portugal. Mas há mais vida para além do Benfica...

Por exemplo, fiz o primeiro vídeo em directo no Facebook a partir do telemóvel. Os outros vídeos em directo que tinha feito tinham sido com o portátil e no trabalho. E agora consegui fazer com o telemóvel porque comprei um novo. Um Motorola, permitindo-me assim completar o trio dos gigantes de outrora dos telemóveis (há 20 anos atrás) pois já tinha tido Nokia e Ericsson (se bem que na versão Sony-Ericsson). Agora o Motorola também não é exactamente o mesmo pois pertence à Lenovo mas pronto, o nome que lá vem é Motorola. Um bocadinho de saudosismo associado a esta tecnologia para a qual trabalhei 6~7 belos anos.
Junto com o telemóvel comprei um suporte para meter no carro, que só testei mesmo há uns dias, fazendo um vídeo estilo dashcam, sem acidentes mas com aviões. Ora vejam:


Demos um passo importante numa melhor integração neste país: compramos uma bicicleta e logo uma bakfiets, uma bicicleta "de carga" para transportar os miúdos. É sobretudo para a Carolina usar e mais para levar e buscar os miúdos mas poderá usar para mais coisas (poderá ir de bicicleta quando for fazer mercados, levando as coisas dela na caixa de carga). Eu já fiz alguns quilómetros nela também, mais de metade sem carga na bateria (é eléctrica) que foram os primeiros por isso quando finalmente fui buscar o Sebastião ao BSO (o ATL, depois da escola) com o motor eléctrico a funcionar é que notei que é outra alegria.
Outra alegria será também quando ela for desmontada e re-montada como deve de ser porque no misto de excitação de ter uma coisa nova e focados que ficamos numa asneira que o gajo da loja fez a montar, nem reparamos que aquilo tem peças montadas ao contrário e faltam outras... Enfim dará para uma dissertação ou crónica própria e que certamente não será pequena.
Pouco depois de comprarmos esta, compramos outra para o Sebastião. Na verdade a primeira bicicleta que compramos foi uma loopfiets, em português bicicleta de equilíbrio, mas esta agora é mesmo a pedais, tem travões e luzes e tudo. Só falta depois eu arranjar uma para mim para podermos ir todos pedalar por aí...

Numa continuação deste processo (lento) de maior integração aqui, vamos renovar com mais força e afinco o processo de comprar uma habitação. Eu estava meio resignado a ficar onde estamos devido aos preços quase proibitivos das habitações aqui por estes lados, associado ao facto das nossas primeiras reuniões com agências e o nosso banco sobre possibilidades de crédito habitação, aqui usam o termo hipotecas, nos ter deixado muito desanimados.
Só que infelizmente aqui a vizinhança tem baixado de nível e isso aumenta as situações estranhas e de insegurança.
Por exemplo tivemos nas 2 últimas semanas, sempre na noite de quinta para sexta, alguém a incendiar uma viatura (uma diferente em cada semana) de uns vizinhos. Se a primeira vez não foi muito má porque puseram pouco reagente, a da semana passada assustou pela violência das chamas e foi mesmo à porta de entrada para o edifício com os riscos de causar danos aos outros carros estacionados e às varandas que ficaram perto das chamas. Isto associado à onda de assaltos, carros roubados noutros lados que vêm parar à nossa garagem, apartamentos sub-alugados a outros que estão a ser usados para plantar erva, sempre gente diferente e estranha a entrar no prédio e garagem com chaves ou controlo remoto, só nos faz pensar que é a altura de sair daqui.

Mas voltando a coisas boas, tivemos um bom nevão que deixou um belo manto de neve mas não durou muito. Dizem que a neve regressa este mês mas era para ser já esta semana e ainda não vi nada.
E depois da neve de repente já era Natal. Veio o meu irmão e o Sebastião ficou com varicela! Apareceram as primeiras bolhas na véspera de Natal. Tivemos sorte com ele que só esteve um dia mais murcho e nem tinha muitas bolhas. A varicela não nos impediu de ir experimentar a bicicleta nova, nem de irmos fazer um cruzeiro para ver o Light Festival nem tampouco para ele e a mãe irem ver o Disney On Ice.
Mas passadas 2 semanas e 1 dia, quando já pensávamos que a Amélia tinha-se safado, apareceu nela também. E nela foi um pouco diferente. Muitas borbulhas e vários dias, aliás noites seguidas praticamente sem dormir.
Ao menos safou-se a passagem de ano (ele estava a terminar, ela ainda não tinha começado).

O ano anterior foi a minha estreia a comprar e lançar fogo de artifício. Gostei tanto que decidi subir a parada ao comprar uma caixa bem maior com de 156 "tiros" e de acordo com as especificações mais de 3 minutos de fogo. A festa foi na mesma casa do ano passado e fui colocar o fogo no mesmo local também. Só demorou um pouco mais pois a caixa era maior e bem mais pesada.
A malta gostou mas estava muito vento e o fogo começou a vir na direcção do prédio. Começaram os comentários que iria correr mal, mas se o nosso corresse mal o que dizer daqueles que estavam a lançar das varandas (sem ser último andar) ou dos outros que lançaram na parte do meio entre prédios, a 2~3 metros das varandas e deles mesmo?!
Voltando ao nosso, foi fixe mas realmente ver na rua quando o fogo sobre aos 20 e tal metros não é tão bonito. Quem ficou na varanda do apartamento a ver mais ao de longe, e mais alto, disse que foi muito porreiro. Uns vizinhos que vieram à varanda ver também começaram a falar comigo e quase toda a gente pensou que eles estariam a protestar por ter vindo para cima do prédio mas não, deram os parabéns porque tinha sido muito bonito e só perguntaram se era legal (era, comprei numa loja aqui).
Ainda quero ir lançar fogo ao pé dos bombeiros, directamente na linha de visão da nossa sala, num próximo ano (não no próximo).
Podem ver aqui um excerto do meu fogo de artifício:

Depois destas coisas que já contei, que alternam entre as últimas semanas de 2017 e as primeiras de 2018, voltamos à rotina mas praticamente só mesmo esta semana, pois não só os miúdos estiveram com varicela; estivemos todos doentes. Entre o Natal e esta semana, trabalhei quase sempre de casa, apesar de ter ido ao escritório pelo menos uma vez a cada semana desse período, por precisar de ir buscar e deixar coisas.
Tenho, como é normal e como digo tantas vezes, muitas coisas para contar, escrever e dissertar, mas por hoje já chega.
Falta-me fazer uma montagem de fotos para adornar este texto que foi escrito entre a 1:00 e as 2:00 da manhã mas só será publicado lá mais para o meio do dia...

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