sexta-feira, outubro 02, 2015

O desabafo da basófia

Um dos meus sketchs favoritos dos Gato Fedorento é o d'O Maior da Minha Aldeia, precisamente porque eu me considero, e a Carolina diz-me o mesmo várias vezes, o maior da minha aldeia.
Mas também porque vários anos antes deste sketch aparecer, um senhor na praia da Torreira ter-me dito, bastante irritado, "Tu és o maiorzinho e és o piorzinho!", tendo o resto dos SenhoBoyz, o meu gang, começado a chamar-me também de Maior, como em "Como é oh Maior, tudo bem, oh Maior?" para além de BaKano. Quer dizer, eu acho que foi depois disso mas posso estar equivocado...

E de vez em quando eu tenho aqueles momentos em que me sinto mesmo o maior e até dá vontade de me levantar e erguer os braços e o colarinho da camisa (ou do pólo) para receber os aplausos.
Há momentos tive um desses momentos, quando um dos casos que deu a volta o mundo várias vezes com um problema de instalação de um cliente sempre avançou apenas com as minhas indicações e só resolvido ontem com mais uma minha.
E como de costume (lá vem a parte do desabafo) de quarta para quinta houve e-mails das chefias da Ásia-Pacífico a debater a coisa, agradecimentos a um engenheiro chinês que se limitava a repetir o que eu já tinha dito, um pequeno agradecimento no final a mim, mas depois de eu ter dado a solução final, népias.
Eu não estou aqui para coleccionar pancadinhas nas costas, mas de vez em quando sabia bem ver reconhecido o valor e receber os louros.
Ainda para mais logo depois duma breve reunião de equipa onde o chefe fala de 2 grupos onde eu estou envolvido e menciona os outros colegas menos eu! Enfim, já estou habituado...

Many times the saviour, never the hero!

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