Dissertações sobre tudo e mais alguma coisa, sobre nada também. Os pensamentos e ideias que saem da distorcida e estranha mente do BaKano, aquele que em breve será das personagens mais aclamadas do Mundo em particular e de Portugal em geral...
quarta-feira, outubro 28, 2015
domingo, outubro 25, 2015
Estou admirado com tanta admiração
Aqui por Aveiro parece que ainda não está tudo preparado para o Horário de Inverno. E falo tanto da mudança da hora como das próprias mudanças nas horas de sol, ou falta delas neste caso.
É que aqui no bairro as luzes apagaram-se antes das 6:00, ficaram acesas as das ruas mais abaixo mas também já estão apagadas.
Percebo que a mudança da hora não seja automática nos aparelhos que controlam a iluminação pública, mas na mesma apagar as luzes antes das 7:00 nesta altura é abusar um bocadito.
Mas não é por isso que estou admirado. Estou admirado com muitas reacções que vi ao anúncio do Cavaco, que fez enquanto eu viajava para Portugal. Pois é, estou na Pátria mas é por pouco tempo. Mesmo assim como estou aqui agora tenho mais autoridade para falar destes assuntos. Não tenho, mas vamos fingir que sim, pois isso nunca foi impedimento para eu falar do que me apetecer.
segunda-feira, outubro 19, 2015
Uma semana de trabalho num país rico
A conversa é antiga e toda a gente está habituada à lenga-lenga, eu também já escrevi aqui sobre isso algumas vezes: nos países mais ricos trabalha-se mais, ou tem-se mais produtividade.
Pois mas já muita gente falou na primeira pessoa, como vi em tempos numa entrevista a 5 ou 6 gajos da área das TIs que trabalham para empresas estrangeiras, que curiosamente costuma-se trabalhar menos aqui fora, ou pelo menos não anda tudo em stress e com necessidade de fazer horas extra.
Essa é a vantagem dos países ricos, um gajo ganha mais e trabalha menos. Os pobres estão sempre na merda, mesmo quando trabalham de sol a sol...
Só para vos mostrar um pouco do que se faz durante uma semana de trabalho numa empresa multinacional num dos países mais desenvolvidos do mundo, usando umas fotos de actividades onde estive envolvido (e foram documentadas para a posteridade).
Pois mas já muita gente falou na primeira pessoa, como vi em tempos numa entrevista a 5 ou 6 gajos da área das TIs que trabalham para empresas estrangeiras, que curiosamente costuma-se trabalhar menos aqui fora, ou pelo menos não anda tudo em stress e com necessidade de fazer horas extra.
Essa é a vantagem dos países ricos, um gajo ganha mais e trabalha menos. Os pobres estão sempre na merda, mesmo quando trabalham de sol a sol...
Só para vos mostrar um pouco do que se faz durante uma semana de trabalho numa empresa multinacional num dos países mais desenvolvidos do mundo, usando umas fotos de actividades onde estive envolvido (e foram documentadas para a posteridade).
segunda-feira, outubro 12, 2015
Ainda em modo Verão
Há 5 anos atrás eu tornei-me num dos que mamam na teta do Estado, ao ter-me sido atribuído o subsídio de desemprego mas tal como previa não durou muito tempo. Também usei a mesma expressão quando noticiei esse evento...
Há 4 anos, já aqui na Holanda queixei-me aqui no blog que tinha chegado a altura do ano em que já se notava o frio e a escuridão começava a impor-se.
No ano passado estava em Cabo Verde a aproveitar o bom tempo.
É curioso como eu tinha a ideia de pegar numa pergunta de um colega meu e desenvolver a coisa no texto de hoje, e tenho em 2 últimas memórias em particular que coincidem com a temática em questão. A primeira memória foi só um bónus.
sábado, outubro 10, 2015
A noite em que eu passei por um fantasma
Esta semana no trabalho tivemos aquilo que chamam de Customer Service Week (Semana do Serviço Cliente) que basicamente é uma semana onde celebramos a nossa equipa. Existem alguns eventos, a malta leva comes e bebes e pronto.
Nos 2 últimos anos estive sempre fora nesta altura, mas esta semana participei em 3 competições por equipas: Um quiz show, um jogo da corda (puxar) e uma espécie de corrida de obstáculos que se fazia a 2 com os tornozelos presos e incluíam exercícios de aeróbica pelo meio.
No quiz show ficamos em 1° empatados com uma equipa de Dublin (e nunca deveria ter errado numa pergunta sobre cinema), ganhamos o jogo da corda e eu e o meu parceiro (o gajo mais pequeno que temos no departamento) fizemos o tempo mais rápido no percurso com 18 segundos de vantagem para os segundos.
Quando estava em Portugal nunca ganhava nada destas coisas e ficava na melhor das hipóteses no pódio mas aqui a malta não joga no mesmo campeonato.
O que é que isto desta semana tem a ver com um fantasma? Nada, mas apeteceu-me relatar isto.
Nos 2 últimos anos estive sempre fora nesta altura, mas esta semana participei em 3 competições por equipas: Um quiz show, um jogo da corda (puxar) e uma espécie de corrida de obstáculos que se fazia a 2 com os tornozelos presos e incluíam exercícios de aeróbica pelo meio.
No quiz show ficamos em 1° empatados com uma equipa de Dublin (e nunca deveria ter errado numa pergunta sobre cinema), ganhamos o jogo da corda e eu e o meu parceiro (o gajo mais pequeno que temos no departamento) fizemos o tempo mais rápido no percurso com 18 segundos de vantagem para os segundos.
Quando estava em Portugal nunca ganhava nada destas coisas e ficava na melhor das hipóteses no pódio mas aqui a malta não joga no mesmo campeonato.
O que é que isto desta semana tem a ver com um fantasma? Nada, mas apeteceu-me relatar isto.
quinta-feira, outubro 08, 2015
O povo (algum) decidiu, e agora?
Já se passaram mais de 3 dias desde as eleições e curiosamente eu ainda não sei bem quem é que vai formar Governo. Pela comunicação do Cavaco ele pediu ao Passos Coelho, mas pediu um entendimento e isso pode não estar garantido. Pelo menos temos uma coisa boa, ou uma coisa que eu gostaria, que é a necessidade de um entendimento a 3 partidos para pelo menos aprovar o Orçamento 2016. Daí para a frente já não sei o que vai dar...
As eleições surpreenderam-me pois esperava menor diferença entre a coligação e o PS. Também não contava com tantos votos no BE e CDU, ou melhor tantos mandatos para esses 2 partidos e contava com mais partidos pequenos a elegerem 1 ou 2. Ainda faltam apurar 4 mandatos, mas esta imagem retirada do JN é inteligente na medida que faz a tradicional divisão dos votos dos emigrantes (onde eu me incluo) de 3 para a direita e 1 para o PS).
Mas posso vos dizer que não votei em nenhum dos partidos com representação. Não estou triste com o meu voto e não estou triste por aparentemente não contar para nada.
As eleições surpreenderam-me pois esperava menor diferença entre a coligação e o PS. Também não contava com tantos votos no BE e CDU, ou melhor tantos mandatos para esses 2 partidos e contava com mais partidos pequenos a elegerem 1 ou 2. Ainda faltam apurar 4 mandatos, mas esta imagem retirada do JN é inteligente na medida que faz a tradicional divisão dos votos dos emigrantes (onde eu me incluo) de 3 para a direita e 1 para o PS).
Mas posso vos dizer que não votei em nenhum dos partidos com representação. Não estou triste com o meu voto e não estou triste por aparentemente não contar para nada.
sexta-feira, outubro 02, 2015
O desabafo da basófia
Um dos meus sketchs favoritos dos Gato Fedorento é o d'O Maior da Minha Aldeia, precisamente porque eu me considero, e a Carolina diz-me o mesmo várias vezes, o maior da minha aldeia.
Mas também porque vários anos antes deste sketch aparecer, um senhor na praia da Torreira ter-me dito, bastante irritado, "Tu és o maiorzinho e és o piorzinho!", tendo o resto dos SenhoBoyz, o meu gang, começado a chamar-me também de Maior, como em "Como é oh Maior, tudo bem, oh Maior?" para além de BaKano. Quer dizer, eu acho que foi depois disso mas posso estar equivocado...
E de vez em quando eu tenho aqueles momentos em que me sinto mesmo o maior e até dá vontade de me levantar e erguer os braços e o colarinho da camisa (ou do pólo) para receber os aplausos.
Há momentos tive um desses momentos, quando um dos casos que deu a volta o mundo várias vezes com um problema de instalação de um cliente sempre avançou apenas com as minhas indicações e só resolvido ontem com mais uma minha.
E como de costume (lá vem a parte do desabafo) de quarta para quinta houve e-mails das chefias da Ásia-Pacífico a debater a coisa, agradecimentos a um engenheiro chinês que se limitava a repetir o que eu já tinha dito, um pequeno agradecimento no final a mim, mas depois de eu ter dado a solução final, népias.
Eu não estou aqui para coleccionar pancadinhas nas costas, mas de vez em quando sabia bem ver reconhecido o valor e receber os louros.
Ainda para mais logo depois duma breve reunião de equipa onde o chefe fala de 2 grupos onde eu estou envolvido e menciona os outros colegas menos eu! Enfim, já estou habituado...
Many times the saviour, never the hero!
Mas também porque vários anos antes deste sketch aparecer, um senhor na praia da Torreira ter-me dito, bastante irritado, "Tu és o maiorzinho e és o piorzinho!", tendo o resto dos SenhoBoyz, o meu gang, começado a chamar-me também de Maior, como em "Como é oh Maior, tudo bem, oh Maior?" para além de BaKano. Quer dizer, eu acho que foi depois disso mas posso estar equivocado...
E de vez em quando eu tenho aqueles momentos em que me sinto mesmo o maior e até dá vontade de me levantar e erguer os braços e o colarinho da camisa (ou do pólo) para receber os aplausos.
Há momentos tive um desses momentos, quando um dos casos que deu a volta o mundo várias vezes com um problema de instalação de um cliente sempre avançou apenas com as minhas indicações e só resolvido ontem com mais uma minha.
E como de costume (lá vem a parte do desabafo) de quarta para quinta houve e-mails das chefias da Ásia-Pacífico a debater a coisa, agradecimentos a um engenheiro chinês que se limitava a repetir o que eu já tinha dito, um pequeno agradecimento no final a mim, mas depois de eu ter dado a solução final, népias.
Eu não estou aqui para coleccionar pancadinhas nas costas, mas de vez em quando sabia bem ver reconhecido o valor e receber os louros.
Ainda para mais logo depois duma breve reunião de equipa onde o chefe fala de 2 grupos onde eu estou envolvido e menciona os outros colegas menos eu! Enfim, já estou habituado...
Many times the saviour, never the hero!
A longa viagem dos envelopes
Há vários anos, certamente antes de 2001 pois ainda trabalhava na "chafarica" o meu colega Pedro comprou um filtro ou lente, ou peça vá, para um telescópio na América do Norte (Canadá ou EUA agora não me recordo). Na altura a FedEx já fazia online tracking com o código da remessa e assim ficamos a saber que desde a encomenda ter sido levantada no vendedor até chegar a Lisboa (passando por Memphis, Paris e Madrid) tinham passado menos de 24 horas.
Depois demorou 1 semana a chegar de Lisboa ao Aveiro.
Na altura pusemos as culpas na empresa nacional que fazia os trabalhos da FedEx, a Rangel, mas na verdade o site ainda não detalhava quando os produtos ficavam na Alfandega, e apesar de já ter entrado e passado por 2 aeroportos em território Europeu, terá sido apenas em Lisboa que a Alfandega terá retido a encomenda.
Mesmo assim era apenas mais uma prova de que os últimos 10% duma viagem, ou o quase, é tantas vezes o mais difícil e o que demora mais tempo.
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