Deixando os temas importantes da actualidade e falando da trivialidade do dia-a-dia, tenho alguns pontos a destacar dos últimos tempos.
Os dados são insuficientes para comprovar a minha teoria que os holandeses não gostam de polacos e confundem matrículas. Na semana passada apareceram mais vidros partidos no mesmo local onde o meu se partiu, devido a queda de um objecto tipo pedra lá do alto. Deste modo não terei sido a única vítima do pássaro que leva pedras no bico e depois as larga da mesma varanda, ou pelo menos na mesma fileira de varandas do nosso prédio. Quando a Carolina viu os vidros já não estava lá carro. Não sei se era de matrícula polaca ou estrangeira. Às tantas o pássaro é anti-emigração ou racista como o Prof. Cosme Vieira, mas faltam os dados para comprovar.
Se me dissessem que um portão de garagem está sempre avariado, vão arranjar e no próprio dia avaria novamente, e isto sucessivas vezes, eu não me admirava. Este tipo de incompetência a nível de automatismos no sector residencial é-me comum. Mas fico admirado por isto acontecer na Holanda. Pensava que era daquelas coisas que dizemos "Só em Portugal!". A não ser que os gajos que vão arranjar o portão sejam portugueses. Ou polacos.
Se calhar por isso é que vidros de carros estrangeiros são partidos por alguém que traz pedra no bico. Era melhor se trouxessem água no bico.
Aquele holandês (ou seria turco) que vi e ouvi a dizer imensos palavrões é o dono do Ferrari que "mora" lá no prédio (quer dizer, ele tem uma casa no mesmo complexo e a garagem fechada dele é na garagem do edifício). Para além do Ferrari já vi estacionados no outro lugar que ele usa várias bombas. O homem tem bom gosto em termos de carros, mas um pouco de mau feitio. Mas pronto, ele estava enervado por causa da avaria do portão, e eventualmente direccionava a sua raiva para mim, sem me insultar directamente (ele dizia asneiras enquanto falava comigo) por eu ser estrangeiro, logo responsável pela avaria constante do portão.
E esta coisa de ser estrangeiro é o que deve me fazer confusão quando vejo corredores, elevadores, enfim, todas as zonas para lá das portas normais (não portões) de edifícios, a serem transpostos por veículos a motor em funcionamento. Eu acho que essas zonas é só para pessoas, os veículos ficam à porta, na garagem ou na rua, não deveriam entrar para essas áreas muito menos em funcionamento, mas depois de ver mais uma pessoa a abrir a porta do corredor com a scooter e andar a acelerar pelos corredores dos arrumos começo a pensar que aqui deve ser normal. Se ao menos as portas e corredores fossem mais largos, eu poderia encostar o carro ao elevador e não ter que carregar as compras os 20 metros que separam o lugar de garagem do mesmo.
E ao procurar uma imagem para acompanhar esta crónica, lembrei-me duma situação em Londres, num WC público perto da St Paul's Cathedral. É preciso uma moeda de 50 pences (meia libra) para aceder ao WC e existem portanto máquinas de trocos. A máquina à entrada do WC das mulheres tinha um papel a dizer que estava fora de serviço para usarem a máquina junto ao WC dos homens. A máquina junto ao WC dos homens tinha um papel idêntico a dizer para usar a máquina junto ao WC das mulheres. O que vale é que eu tinha uma moeda de 50 pences para ela ir e eu consegui aguentar até chegar ao hotel. Se calhar é outra das situações que muitos diriam "Só em Portugal!"...
Os dados são insuficientes para comprovar a minha teoria que os holandeses não gostam de polacos e confundem matrículas. Na semana passada apareceram mais vidros partidos no mesmo local onde o meu se partiu, devido a queda de um objecto tipo pedra lá do alto. Deste modo não terei sido a única vítima do pássaro que leva pedras no bico e depois as larga da mesma varanda, ou pelo menos na mesma fileira de varandas do nosso prédio. Quando a Carolina viu os vidros já não estava lá carro. Não sei se era de matrícula polaca ou estrangeira. Às tantas o pássaro é anti-emigração ou racista como o Prof. Cosme Vieira, mas faltam os dados para comprovar.
Se me dissessem que um portão de garagem está sempre avariado, vão arranjar e no próprio dia avaria novamente, e isto sucessivas vezes, eu não me admirava. Este tipo de incompetência a nível de automatismos no sector residencial é-me comum. Mas fico admirado por isto acontecer na Holanda. Pensava que era daquelas coisas que dizemos "Só em Portugal!". A não ser que os gajos que vão arranjar o portão sejam portugueses. Ou polacos.
Se calhar por isso é que vidros de carros estrangeiros são partidos por alguém que traz pedra no bico. Era melhor se trouxessem água no bico.
Aquele holandês (ou seria turco) que vi e ouvi a dizer imensos palavrões é o dono do Ferrari que "mora" lá no prédio (quer dizer, ele tem uma casa no mesmo complexo e a garagem fechada dele é na garagem do edifício). Para além do Ferrari já vi estacionados no outro lugar que ele usa várias bombas. O homem tem bom gosto em termos de carros, mas um pouco de mau feitio. Mas pronto, ele estava enervado por causa da avaria do portão, e eventualmente direccionava a sua raiva para mim, sem me insultar directamente (ele dizia asneiras enquanto falava comigo) por eu ser estrangeiro, logo responsável pela avaria constante do portão.
E esta coisa de ser estrangeiro é o que deve me fazer confusão quando vejo corredores, elevadores, enfim, todas as zonas para lá das portas normais (não portões) de edifícios, a serem transpostos por veículos a motor em funcionamento. Eu acho que essas zonas é só para pessoas, os veículos ficam à porta, na garagem ou na rua, não deveriam entrar para essas áreas muito menos em funcionamento, mas depois de ver mais uma pessoa a abrir a porta do corredor com a scooter e andar a acelerar pelos corredores dos arrumos começo a pensar que aqui deve ser normal. Se ao menos as portas e corredores fossem mais largos, eu poderia encostar o carro ao elevador e não ter que carregar as compras os 20 metros que separam o lugar de garagem do mesmo.
E ao procurar uma imagem para acompanhar esta crónica, lembrei-me duma situação em Londres, num WC público perto da St Paul's Cathedral. É preciso uma moeda de 50 pences (meia libra) para aceder ao WC e existem portanto máquinas de trocos. A máquina à entrada do WC das mulheres tinha um papel a dizer que estava fora de serviço para usarem a máquina junto ao WC dos homens. A máquina junto ao WC dos homens tinha um papel idêntico a dizer para usar a máquina junto ao WC das mulheres. O que vale é que eu tinha uma moeda de 50 pences para ela ir e eu consegui aguentar até chegar ao hotel. Se calhar é outra das situações que muitos diriam "Só em Portugal!"...
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