"Os holandeses não apreciam os polacos", e outros apontamentos

Já tenho vários assuntos pendentes que andam a atrasar e nestas 3 semanas ando a tirar um curso de Holandês na Universidade de Groningen, que fica no cu de judas e por isso ... é online, pois nunca na vida ia me deslocar para lá só para tirar um curso de línguas, mesmo sendo à borla...

Mas com estas coisas todas este blog fica para trás. Quer dizer nem tanto pois ainda ontem escrevi uma cena.
Mas tenho planos de lançar o meu blog em inglês na próxima segunda-feira e tem mesmo de ser nesse dia (é uma data especial) e por isso até essa data, vou-me dedicar em exclusivo a esse blog.

Para a minha dúzia de fieis leitores, deixo mais uns apontamentos.

O primeiro é o que dá o nome a este artigo.
Em pouco mais de 2 anos de utilização já tive de trocar 2 vezes o vidro de trás da nossa actual viatura (que é agora a única viatura da família). Da primeira vez foi um roubo que aconteceu em menos de 15 minutos numa paragem numa estação de serviço e com um camionista a 5 metros do carro. A segunda foi precisamente há 3 semanas, desta vez em menos de 30 minutos e à porta do prédio. Tinha ido por o miúdo na creche e tínhamos um compromisso por causa da pré-escola portanto o carro ficou estacionado na rua, em lugar de estacionamento mesmo à porta do prédio. O resultado é o que está na foto, e pela posição da pedra (e ausência de outros danos no interior) ela caiu de cima. Ao informar do sucedido no trabalho recebi 2 comentários a dizer que às tantas pensavam que era um carro polaco e um deles a dizer que ainda por cima não sabiam distinguir uma matrícula portuguesa, que tem o P, duma polaca, que tem PL. E na verdade um antigo vizinho meu na garagem perguntou-me se eu era polaco por causa do P na matrícula. O facto de 2 holandeses terem mencionado a possibilidade de confusão com polacos deixou-me a pensar se os holandeses não gostam deles, a ponto de deixar cair pedras do alto de maneira a causar danos nas suas viaturas...
Bem, o assunto já está resolvido, já fui até ressarcido da despesa pela seguradora em Portugal e posso apenas dizer que nem sempre comprar na concorrência sai mais barato pois o serviço custou-me menos €70 na marca do que se tivesse feito numa oficina genérica, e ainda me trocaram a pilha do cartão (que é chave e comando).

Outro texto que escrevi antes foi sobre a primeira vez que tive mesmo nojo duma situação do meu filho. Pois bem que no Sábado tivemos de ir ao médico e foi-lhe diagnosticado uma gastroenterite.
O miúdo perdeu peso e até me dá aflição olhar para ele e vê-lo mais magro, pois é contra-natura nas crianças pequenas que por norma estão sempre a crescer e ficar mais pesados.
Bem, ele ainda está a sentir os efeitos da gastro e a mãe está agora a senti-los em plenos poderes e amanhã terei de ficar por casa pois o miúdo não pode ir à creche e a mãe não consegue sair da retrete...
Só falta o vírus vir para o meu aparelho digestivo para ser o ramalhete completo, mas como disse a uma rapariga: se ele vier eu digiro-o e cago-o.
Seja como for ando há mais de 1 semana com dores constantes no braço esquerdo, tipo tendinite, mas só tenho consulta na próxima segunda-feira.
Pode-se portanto concluir que isto é uma casa de aleijados.

Teria certamente vários outros apontamentos, mas vou fazendo vários pelo Twitter ou mesmo Facebook durante os dias.
Termino só com uma cena que nunca tinha visto antes, e vi hoje pela primeira vez: um anão a andar de bicicleta! E andava depressa o gajo!
Não há fotos disso porque eu não costumo ter a máquina ou o telemóvel à mão quando vou a conduzir.
Tinha de ser algo relacionado com bicicletas uma vez que estou em Amesterdão...