Isto vai levar com a etiqueta de Profecia, mas na realidade é mais uma constatação. Mas quero afirmá-lo publicamente em jeito de adivinhação, porque constatações do óbvio fazem parte do mundo da bruxaria e profecias.
Tinha começado pela contextualização histórica mas entretanto decidi fazer já a minha suposta profecia: Daqui por 5 anos no mínimo 40% dos carros novos vendidos na Europa terão potência eléctrica e andam com cabos atrás para carregarem, seja por serem 100% eléctricos ou híbridos plug-in.
Vamos então recuar 10~12 anos pois eu não sei ao certo quando escrevi uma outra profecia que se provou certa, mas era apenas uma similar a esta de agora.
Andava eu por um fórum, ou mais fóruns, relacionados com carros e tuning (do bom) na altura e escrevi numa thread qualquer que em breve os fabricantes teriam todos motores turbo a gasolina e de injecção directa mais eficientes e mais pequenos, do mesmo modo que tinham lançado motores turbo-diesel de injecção directa. Ou seja, na vez dos turbo-gasolina serem apenas destinados a versões desportivas, seriam generalizados para fazer o downsizing dos motores tornando-os mais eficientes e económicos , e isso faria com que a malta voltasse a comprar carros a gasolina.
E passada uma década ando eu numa carrinha familiar com um motor 1.2 turbo a gasolina de injecção directa, com perto do dobro da potência e binário do meu pequeno utilitário também 1.2 que foi o meu primeiro carro, mas a gastar pouco mais que esse primeiro carro, apesar de ser um bem maior e mais pesado. Apenas como curiosidade, dei à troca um 1.9 e um 1.6 ambos turbo-diesel de injecção directa quando comprei a actual carrinha.
Eu fiz a leitura certa na altura dos projectos dos novos motores dos construtores.
Tenho ideia que pouca gente concordou comigo quando eu escrevi isso lá no fórum, mas não é nada a que eu não esteja habituado.
Há uns anitos, talvez já aqui na Holanda ou pouco antes de ter vindo, também depois de ler os projectos futuros de alguns construtores europeus, afirmei que os híbridos eram uma solução intermédia e mais valia esperar pelos carros 100% eléctricos. Aqui talvez tenha-me enganado no prazo, pois um construtor que apostou mais nessa altura nos 100% eléctricos está a preparar versões híbridas para breve, mas alguns exemplos recentes e novos modelos anunciados reafirmam a minha teoria inicial e continuo a ver-me a comprar mais depressa um carro 100% eléctrico do que um híbrido.
A verdade é que já é comum um pouco por toda a Europa ver-se carros eléctricos. A sua utilização em muitos dos cenários normais do dia-a-dia é perfeitamente válida e eles são sem dúvida muito mais económicos na sua utilização. Motores eléctricos permitem até mais prestações e acho que já muitos notaram a rapidez com que um carro 100% eléctrico, mesmo utilitários como o Nissan Leaf ou Renault Zoe arrancam dos semáforos.
A Ferrari e a Porsche já utilizam potência eléctrica nos seus últimos super-desportivos. Isto não é o futuro, é o presente.
Mas a história do Tesla Model S é que para mim é a prova da validade destes carros, mas mais depressa em certos segmentos ou nichos do mercado, do que nos carros mais comuns (utilitários e compactos). Ainda vai demorar a ter-mos uma verdadeira alternativa eléctrica para os carros "pau para toda a obra", mas não tarda ela está aí.
O Tesla Model S foi o primeiro carro eléctrico a liderar as vendas de carros novos num mercado. Aconteceu na Noruega em 2 meses de 2013. Foi o carro que mais se vendeu de todos nesses meses, ponto final!
Sendo uma berlina de luxo, ele foi o 2° modelo mais vendido nesse segmento em 2014 na Europa, à frente do Audi A8, BMW Série 7 e Jaguar XJ. Só ficou atrás do Mercedes Classe S. Eu pessoalmente pelas dimensões considero que ele deveria competir num segmento abaixo, contra Audi A6, BMW Série 5, Mercedes Classe E e Jaguar XF mas na verdade não pode competir com as versões mais baratas desses modelos e para a Tesla compensa classifica-lo no segmento superior.
O Model S anuncia na versão mais cara, entre 400 e 500 km de autonomia e isto tendo um motor com 380CV (apesar de nalgumas especificações falarem em 420CV). Isto é suficiente para muitos casos de utilização diária.
É claro que deve ser difícil conseguir fazer os 500 kms que eles afirmam, sobretudo quando o carro é desportivo e pede velocidades elevadas. Mas também para a minha carrinha o seu construtor afirma que tem autonomia de 1100 km e eu quando consigo 900 já fico contente...
Há uns dias uma empresa sediada no Liechtenstein anunciou uma outra berlina desportiva eléctrica com 1000CV de potência e 800 km de autonomia. O carro será apresentado no Salão de Genebra. Muita gente acredita que isto é um golpe publicitário (os 800 km são 500 milhas, portanto números muito redondos) mas como eles falam de uma nova tecnologia de baterias é mais um passo para a equivalência dos carros eléctricos aos actuais com motores de combustão interna.
Uma dia destes surge no mercado um modelo familiar e espaçoso que permite fazer 600 km em auto-estrada a velocidades normais de cruzeiro com uma carga rápida de 30 minutos, ou então trocando o pack de baterias numa estação de serviço em 15 minutos, e nessa altura vai dar para fazer França-Portugal num só dia, à vontade e sem muitas paragens. E nessa altura lá vou estar eu a ver preços para comprar um (eu até já andei ver preços para o Tesla, quanto mais).
A minha profecia é que isto será realidade no máximo em 5 anos, acrescentado ao que profetizei em cima.
Depois disto é só arranjar soluções para o tratamento de baterias usadas e combater o aumento de emissões derivado ao aumento da produção de energia eléctrica...
Tinha começado pela contextualização histórica mas entretanto decidi fazer já a minha suposta profecia: Daqui por 5 anos no mínimo 40% dos carros novos vendidos na Europa terão potência eléctrica e andam com cabos atrás para carregarem, seja por serem 100% eléctricos ou híbridos plug-in.
Vamos então recuar 10~12 anos pois eu não sei ao certo quando escrevi uma outra profecia que se provou certa, mas era apenas uma similar a esta de agora.
Andava eu por um fórum, ou mais fóruns, relacionados com carros e tuning (do bom) na altura e escrevi numa thread qualquer que em breve os fabricantes teriam todos motores turbo a gasolina e de injecção directa mais eficientes e mais pequenos, do mesmo modo que tinham lançado motores turbo-diesel de injecção directa. Ou seja, na vez dos turbo-gasolina serem apenas destinados a versões desportivas, seriam generalizados para fazer o downsizing dos motores tornando-os mais eficientes e económicos , e isso faria com que a malta voltasse a comprar carros a gasolina.
E passada uma década ando eu numa carrinha familiar com um motor 1.2 turbo a gasolina de injecção directa, com perto do dobro da potência e binário do meu pequeno utilitário também 1.2 que foi o meu primeiro carro, mas a gastar pouco mais que esse primeiro carro, apesar de ser um bem maior e mais pesado. Apenas como curiosidade, dei à troca um 1.9 e um 1.6 ambos turbo-diesel de injecção directa quando comprei a actual carrinha.
Eu fiz a leitura certa na altura dos projectos dos novos motores dos construtores.
Tenho ideia que pouca gente concordou comigo quando eu escrevi isso lá no fórum, mas não é nada a que eu não esteja habituado.
Há uns anitos, talvez já aqui na Holanda ou pouco antes de ter vindo, também depois de ler os projectos futuros de alguns construtores europeus, afirmei que os híbridos eram uma solução intermédia e mais valia esperar pelos carros 100% eléctricos. Aqui talvez tenha-me enganado no prazo, pois um construtor que apostou mais nessa altura nos 100% eléctricos está a preparar versões híbridas para breve, mas alguns exemplos recentes e novos modelos anunciados reafirmam a minha teoria inicial e continuo a ver-me a comprar mais depressa um carro 100% eléctrico do que um híbrido.
A verdade é que já é comum um pouco por toda a Europa ver-se carros eléctricos. A sua utilização em muitos dos cenários normais do dia-a-dia é perfeitamente válida e eles são sem dúvida muito mais económicos na sua utilização. Motores eléctricos permitem até mais prestações e acho que já muitos notaram a rapidez com que um carro 100% eléctrico, mesmo utilitários como o Nissan Leaf ou Renault Zoe arrancam dos semáforos.
A Ferrari e a Porsche já utilizam potência eléctrica nos seus últimos super-desportivos. Isto não é o futuro, é o presente.
Mas a história do Tesla Model S é que para mim é a prova da validade destes carros, mas mais depressa em certos segmentos ou nichos do mercado, do que nos carros mais comuns (utilitários e compactos). Ainda vai demorar a ter-mos uma verdadeira alternativa eléctrica para os carros "pau para toda a obra", mas não tarda ela está aí.
O Tesla Model S foi o primeiro carro eléctrico a liderar as vendas de carros novos num mercado. Aconteceu na Noruega em 2 meses de 2013. Foi o carro que mais se vendeu de todos nesses meses, ponto final!
Sendo uma berlina de luxo, ele foi o 2° modelo mais vendido nesse segmento em 2014 na Europa, à frente do Audi A8, BMW Série 7 e Jaguar XJ. Só ficou atrás do Mercedes Classe S. Eu pessoalmente pelas dimensões considero que ele deveria competir num segmento abaixo, contra Audi A6, BMW Série 5, Mercedes Classe E e Jaguar XF mas na verdade não pode competir com as versões mais baratas desses modelos e para a Tesla compensa classifica-lo no segmento superior.
O Model S anuncia na versão mais cara, entre 400 e 500 km de autonomia e isto tendo um motor com 380CV (apesar de nalgumas especificações falarem em 420CV). Isto é suficiente para muitos casos de utilização diária.
É claro que deve ser difícil conseguir fazer os 500 kms que eles afirmam, sobretudo quando o carro é desportivo e pede velocidades elevadas. Mas também para a minha carrinha o seu construtor afirma que tem autonomia de 1100 km e eu quando consigo 900 já fico contente...
Há uns dias uma empresa sediada no Liechtenstein anunciou uma outra berlina desportiva eléctrica com 1000CV de potência e 800 km de autonomia. O carro será apresentado no Salão de Genebra. Muita gente acredita que isto é um golpe publicitário (os 800 km são 500 milhas, portanto números muito redondos) mas como eles falam de uma nova tecnologia de baterias é mais um passo para a equivalência dos carros eléctricos aos actuais com motores de combustão interna.
Uma dia destes surge no mercado um modelo familiar e espaçoso que permite fazer 600 km em auto-estrada a velocidades normais de cruzeiro com uma carga rápida de 30 minutos, ou então trocando o pack de baterias numa estação de serviço em 15 minutos, e nessa altura vai dar para fazer França-Portugal num só dia, à vontade e sem muitas paragens. E nessa altura lá vou estar eu a ver preços para comprar um (eu até já andei ver preços para o Tesla, quanto mais).
A minha profecia é que isto será realidade no máximo em 5 anos, acrescentado ao que profetizei em cima.
Depois disto é só arranjar soluções para o tratamento de baterias usadas e combater o aumento de emissões derivado ao aumento da produção de energia eléctrica...
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