Tenho de admitir que o título deste post deu-me trabalho para escolher e ainda não estou satisfeito com ele... Talvez durante esta escrita que faço agora, o mude uma ou outra vez...
Escrevo esta dissertação, que é mais um desabafo, durante uma estadia em Lisboa para efeitos de formação, que acabou por descambar e formação até agora, tive muito pouco. Aliás tive de estender a minha estadia por mais 1 dia, para ter a dita formação, mas nos dias de ontem e de hoje, estive a desempenhar outras tarefas.
Mas não era este o objectivo deste meu post. O descalabro, que também existe neste projecto onde estou agora temporariamente envolvido, aconteceu na sexta-feira passada, onde pela primeira vez na minha vida profissional, fiz uma coisa sem explicação. Foi-me pedido uma tarefa, daquelas sem grande tempo nem preparação para fazer uma coisa boa, cometi um erro de abordagem à problemática e acabei por providenciar uma solução que não servia para completar a tarefa. O problema é que só me apercebi disso, à última hora, e de repente foi o descalabro! Vi que tinha feito bosta, e que não ia conseguir corresponder às necessidades e iria pôr o trabalho de outros em risco. E depois fiz a pior das coisas, ao invés de tentar minimizar o problema ou o impacto do mesmo, acabei por entrar em pânico e fugir do problema. Fiz uma coisa, da qual já acusei outros de o fazer, que é não pensar no problema e esperar que ele desapareça...
Foi coisa de puto e só serviu para até hoje continuar a pensar em como foi possível tentar fugir duma coisa destas! Ainda para mais nas vésperas de fazer 30 anos de idade, o que para muitos já é sinal de ser um adulto de respeito!
A juntar a isso, o responsável pela tarefa, a pessoa que me pediu esse trabalho, é um chefe 5 estrelas, que protege quem está por baixo e assume os erros para os de cima...
A pena é que vim para Lisboa (que já estava previsto) e estou agora a penar pelo meu pecado, mas mesmo assim posso me considerar um privilegiado, pois amanhã vou-me embora e outros ficarão aqui com a batata quente nas mãos e a continuar a gastar muitas horas e paciência com esta coisa...
E está feito o desabafo.
Dissertações sobre tudo e mais alguma coisa, sobre nada também. Os pensamentos e ideias que saem da distorcida e estranha mente do BaKano, aquele que em breve será das personagens mais aclamadas do Mundo em particular e de Portugal em geral...
quinta-feira, dezembro 06, 2007
segunda-feira, novembro 19, 2007
Está confirmado
Dia 18 de Novembro foi o último dia do Verão de 2007. Já não tenho dúvidas. Depois de semanas seguidas de dias de sol e céu limpo, mesmo com as temperaturas gradualmente a descer e algumas noites já com o frio a fazer-se notar, o momento da passagem de testemunho, a fronteira definida surgiu com esta segunda-feira, dia 19.
Morreu o Verão, preparem-se para o Inverno.
Há quem contraponha que neste fim-de-semana que passou já houve muito frio e temperaturas abaixo de 0º no país, ao que eu digo:
E então?! Também já este ano apanhei com temperaturas de quase 0 graus, mas à noite! Nesse mesmo dia, ou no dia a seguir, as máximas continuavam na casa dos 20º, e via-se pessoas de t-shirt.
Isto é mesmo assim e não há volta a dar. Neste sábado estive aqui pelo Norte, e ao almoço, vestido com uma sweat, sentia um calor muito agradável ao sol, e durante a tarde viagem para o Sul com o carro bem quente, que até o AC vinha ligado volta e meia para arrefecer a temperatura interior para os 20º programados. Passei o domingo por terras do Algarve, onde vi várias pessoas de t-shirt, e novamente era preciso o AC do carro ligar para manter uma temperatura confortável para quem vestia sweat (eu) e camisola (ela).
Estivemos à tarde, já bem perto das 17:00, na praia do Burgau, entre Lagos e Vila do Bispo, onde fazia um tempo radioso, e onde até deu vontade de ir experimentar o mar, tivesse eu comigo alguns calções de banho. Nem vento corria vejam lá bem, naquela zona que costuma ser tão ventosa, tal como Aveiro.
E foi assim, que acabou o Verão de 2007 em beleza. Ao cair da noite, viajando pelo IC1 passando a serra Algarvia, não sabíamos nós que o frio que ia-mos descobrir pelos campos Alentejanos e lezíria do Ribatejo, era já o prelúdio do Inverno, que na manhã do dia de hoje, descobri ao me levantar.
O cinzento do céu e a chuva que não parou praticamente pelo dia fora, foram as boas vindas com que o Inverno nos brindou, neste dia de 19 de Novembro de 2007.
Mas não nos queixemos. Tivemos um Verão looooongo...
Morreu o Verão, preparem-se para o Inverno.
Há quem contraponha que neste fim-de-semana que passou já houve muito frio e temperaturas abaixo de 0º no país, ao que eu digo:
E então?! Também já este ano apanhei com temperaturas de quase 0 graus, mas à noite! Nesse mesmo dia, ou no dia a seguir, as máximas continuavam na casa dos 20º, e via-se pessoas de t-shirt.
Isto é mesmo assim e não há volta a dar. Neste sábado estive aqui pelo Norte, e ao almoço, vestido com uma sweat, sentia um calor muito agradável ao sol, e durante a tarde viagem para o Sul com o carro bem quente, que até o AC vinha ligado volta e meia para arrefecer a temperatura interior para os 20º programados. Passei o domingo por terras do Algarve, onde vi várias pessoas de t-shirt, e novamente era preciso o AC do carro ligar para manter uma temperatura confortável para quem vestia sweat (eu) e camisola (ela).
Estivemos à tarde, já bem perto das 17:00, na praia do Burgau, entre Lagos e Vila do Bispo, onde fazia um tempo radioso, e onde até deu vontade de ir experimentar o mar, tivesse eu comigo alguns calções de banho. Nem vento corria vejam lá bem, naquela zona que costuma ser tão ventosa, tal como Aveiro.
E foi assim, que acabou o Verão de 2007 em beleza. Ao cair da noite, viajando pelo IC1 passando a serra Algarvia, não sabíamos nós que o frio que ia-mos descobrir pelos campos Alentejanos e lezíria do Ribatejo, era já o prelúdio do Inverno, que na manhã do dia de hoje, descobri ao me levantar.
O cinzento do céu e a chuva que não parou praticamente pelo dia fora, foram as boas vindas com que o Inverno nos brindou, neste dia de 19 de Novembro de 2007.
Mas não nos queixemos. Tivemos um Verão looooongo...
terça-feira, novembro 13, 2007
Ministério da (In)Justiça
Esta manhã vinha para o trabalho a ouvir a Antena 3, quando eles noticiam a compra dos 5 carros pelo Ministério da Justiça. “Topos de gama de alta cilindrada”, “potentes veículos de 140cv” diziam eles. E eu a achar a coisa um bocado estranha, não a notícia da compra, pois essas coisas dos políticos são comuns, mas o destaque aos carros, completamente exagerado, e até incorrecto pois falavam em Audi Limousine, modelo esse que não existe.
Chegado ao trabalho, tinha um e-mail sobre a mesma noticia, com o devido link para o Diário de Noticias.
A notícia escrita era mais detalhada que a notícia radiofónica, e pude então saber os detalhes dos carros e dos preços, e as outras razões de mais um “pikeno” escândalo.
O que acontece é que os carros foram comprados, numa altura em que o Governo tem em prática, pelo menos teoricamente, uma política de contenção de custos. A compra foi feita sem concurso publico (o que no entanto compreendo tratando-se de uma compra de carros), mas sem a autorização do Ministério das Finanças. Isso, pelo que parece, pode ser mesmo uma ilegalidade, o que é ainda mais grave do que a falta de carácter do comprar carros novos quando funcionários do mesmo ministério nem dinheiro têm para comprar papel!
E depois vem o grande destaque aos carros comprados:
Isto era completamente escusado, porque até cria uma boa argumentação de defesa quando isto chegar (se chegar) à Assembleia da Republica.
Primeiro, não existe nenhum Audi Limousine, Limousine é o termo usado pelos constructores alemães para identificarem as viaturas de 3 volumes. O carro será por ventura um Audi A4, carro normal que se vê a potes pelas estradas deste país. O 2.0 TDI nunca pode ser considerado alta cilindrada, muito menos topo-de-gama, pois esse é o motor a diesel de entrada da gama em muitas outras marcas (sei que a Audi tem um 1.9 TDI de 110cv mas esse é muito fraquinho, e até é menos ecológico). Alta cilindrada seria o 3.0 TDI! Se um 2.0 TDI é alta cilindrada o que dizer dos motores 5.0 TDI, são elevadíssima cilindrada?
O mesmo texto se aplica ao Passat!
E porque carga de água se dá destaque a extras como caixa de CDs, computador de bordo a cores, sistema de navegação, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada? Até um simples Clio pode ter isso tudo, não vejo onde está o problema!
Aqui o jornalista perdeu uma boa oportunidade para levantar as questões pertinentes. As questões pertinentes são:
- Porque é que os magistrados do Ministério tem de recorrer a viaturas da PJ e os administradores dos institutos, sobretudo do Instituto responsável pela gestão financeira do Ministério podem ter carrinhos novos?
- Porque é que foi adquirido um carro novo, quando esse presidente tinha ao seu dispor 2 viaturas do Ministério, aparentemente adquiridas em 2003, uma delas com motorista e de segmento elevado, um Audi A6?
- Porque é que o Ministério costumava usar carros apreendidos, a maior parte aos traficantes de droga, até mesmo o ministro, que são carros bons, e esses sim, muitos de alta cilindrada, e essa politica de ter carros a custo ZERO é abandonada nesta fase de contenção financeira, aparentemente devido a essa fase? Mas o que é que pode ser mais barato que carros a custo ZERO?
- Que raio de contas foram feitas para o preço do Audi, uma vez que esse carro, com os 2831 euros de extras, deveria custar “apenas” na ordem dos 34400 euros, e para onde foram os restantes 4200 e tal euros em relação ao preço pago? Terá sido um desconto de valores negativos, ou seja mais 10%, do que os usuais descontos de menos 10%?
Essas questões são realmente pertinentes, e o cerne da questão seria esse, porque ao tentarem dar foco aos carros adquiridos, até se retira o interesse da notícia, pois para pessoas esclarecidas, ao saberem o custo e os carros que foram apenas vão pensar “Não é nada demais!”.
E para poderem ver que o jornalista Lucínio Lima fez uma má peça jornalística, é o que eu chamo da cereja no topo do bolo, ao ter escrito sobre os carros anteriores do presidente do IGFIEJ:
É que isto meus amigos, é que é um Peugeot 404:
Chegado ao trabalho, tinha um e-mail sobre a mesma noticia, com o devido link para o Diário de Noticias.
A notícia escrita era mais detalhada que a notícia radiofónica, e pude então saber os detalhes dos carros e dos preços, e as outras razões de mais um “pikeno” escândalo.
O que acontece é que os carros foram comprados, numa altura em que o Governo tem em prática, pelo menos teoricamente, uma política de contenção de custos. A compra foi feita sem concurso publico (o que no entanto compreendo tratando-se de uma compra de carros), mas sem a autorização do Ministério das Finanças. Isso, pelo que parece, pode ser mesmo uma ilegalidade, o que é ainda mais grave do que a falta de carácter do comprar carros novos quando funcionários do mesmo ministério nem dinheiro têm para comprar papel!
E depois vem o grande destaque aos carros comprados:
“Neste panorama de carência, um dos contemplados com um novo carro de alta cilindrada foi o presidente do IGFIEJ (Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça), com um Audi Limousine 2.0TDI, de 140 cavalos. Esta
viatura, sem o IA, custou ao Estado 38615,46 euros, com 2831 euros de equipamento opcional, nomeadamente caixa de 6 CD, computador de bordo a cores,
sistema de navegação plus, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura
metalizada.
(...)Mas também quatro Volkswagen Passat Limousine 2.0TDI - 34257,40 cada -, foram para o Ministério”
Isto era completamente escusado, porque até cria uma boa argumentação de defesa quando isto chegar (se chegar) à Assembleia da Republica.
Primeiro, não existe nenhum Audi Limousine, Limousine é o termo usado pelos constructores alemães para identificarem as viaturas de 3 volumes. O carro será por ventura um Audi A4, carro normal que se vê a potes pelas estradas deste país. O 2.0 TDI nunca pode ser considerado alta cilindrada, muito menos topo-de-gama, pois esse é o motor a diesel de entrada da gama em muitas outras marcas (sei que a Audi tem um 1.9 TDI de 110cv mas esse é muito fraquinho, e até é menos ecológico). Alta cilindrada seria o 3.0 TDI! Se um 2.0 TDI é alta cilindrada o que dizer dos motores 5.0 TDI, são elevadíssima cilindrada?
O mesmo texto se aplica ao Passat!
E porque carga de água se dá destaque a extras como caixa de CDs, computador de bordo a cores, sistema de navegação, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada? Até um simples Clio pode ter isso tudo, não vejo onde está o problema!
Aqui o jornalista perdeu uma boa oportunidade para levantar as questões pertinentes. As questões pertinentes são:
- Porque é que os magistrados do Ministério tem de recorrer a viaturas da PJ e os administradores dos institutos, sobretudo do Instituto responsável pela gestão financeira do Ministério podem ter carrinhos novos?
- Porque é que foi adquirido um carro novo, quando esse presidente tinha ao seu dispor 2 viaturas do Ministério, aparentemente adquiridas em 2003, uma delas com motorista e de segmento elevado, um Audi A6?
- Porque é que o Ministério costumava usar carros apreendidos, a maior parte aos traficantes de droga, até mesmo o ministro, que são carros bons, e esses sim, muitos de alta cilindrada, e essa politica de ter carros a custo ZERO é abandonada nesta fase de contenção financeira, aparentemente devido a essa fase? Mas o que é que pode ser mais barato que carros a custo ZERO?
- Que raio de contas foram feitas para o preço do Audi, uma vez que esse carro, com os 2831 euros de extras, deveria custar “apenas” na ordem dos 34400 euros, e para onde foram os restantes 4200 e tal euros em relação ao preço pago? Terá sido um desconto de valores negativos, ou seja mais 10%, do que os usuais descontos de menos 10%?
Essas questões são realmente pertinentes, e o cerne da questão seria esse, porque ao tentarem dar foco aos carros adquiridos, até se retira o interesse da notícia, pois para pessoas esclarecidas, ao saberem o custo e os carros que foram apenas vão pensar “Não é nada demais!”.
E para poderem ver que o jornalista Lucínio Lima fez uma má peça jornalística, é o que eu chamo da cereja no topo do bolo, ao ter escrito sobre os carros anteriores do presidente do IGFIEJ:
“(...)e um Peugeot 404, que conduzia pessoalmente. Estas viaturas tinham sido adquiridas em 2003.”
É que isto meus amigos, é que é um Peugeot 404:
Dissertação curta I
De todas as vezes que penso em relacionamentos, casamentos, namoros, e.t.c., e olho para casos com que vou deparando ao longo da vida, chego a uma conclusão simples.
Uma frase, que pode ser até mesmo considerado um ditado:
Meter cornos é dos maiores passatempos da humanidade!
Uma frase, que pode ser até mesmo considerado um ditado:
Meter cornos é dos maiores passatempos da humanidade!
quarta-feira, novembro 07, 2007
Relatos de uma viagem
Como vos disse a 22 de Abril deste ano, fui passar 8 dias aos Açores. Foi uma viagem fantástica, uma quase lua-de-mel minha e da Carolina, tivéssemos nós casado.
Essa viagem merecia uma relato meu, e uma mostragem das muitas fotos tiradas. Um grave problema foi que ao segundo dia a minha MicroDrive de 2.2Gb deu o berro, e a raiva e o receio de ter perdido mais de 500 fotografias e vídeos, deixou-me um pouco sempre com ressentimentos em fazer o relato digital da mesma.
Mas há uns tempos atrás, com ajuda do meu caro Rui Gonçalves, do blog Crónicas da (e depois da) Califórnia, consegui recuperar praticamente todo o conteúdo, e depois disso, a minha moça, também animada pelo facto de ver as imagens daqueles maravilhosos dias, acabou por fazer um relato multimédia da viagem, que eu mesmo não faria melhor, e sendo assim, acabo por fazer-me de calão e apenas apontar para os posts dela.
Sem mais demoras, podem ver por ordem cronológica os relatos de:
- Ilha de São Miguel: primeiros 2 dias
- Ilha do Pico
- Ilha Terceira
- São Miguel: últimos dias
Essa viagem merecia uma relato meu, e uma mostragem das muitas fotos tiradas. Um grave problema foi que ao segundo dia a minha MicroDrive de 2.2Gb deu o berro, e a raiva e o receio de ter perdido mais de 500 fotografias e vídeos, deixou-me um pouco sempre com ressentimentos em fazer o relato digital da mesma.
Mas há uns tempos atrás, com ajuda do meu caro Rui Gonçalves, do blog Crónicas da (e depois da) Califórnia, consegui recuperar praticamente todo o conteúdo, e depois disso, a minha moça, também animada pelo facto de ver as imagens daqueles maravilhosos dias, acabou por fazer um relato multimédia da viagem, que eu mesmo não faria melhor, e sendo assim, acabo por fazer-me de calão e apenas apontar para os posts dela.
Sem mais demoras, podem ver por ordem cronológica os relatos de:
- Ilha de São Miguel: primeiros 2 dias
- Ilha do Pico
- Ilha Terceira
- São Miguel: últimos dias
segunda-feira, novembro 05, 2007
Showbiz
Sendo eu uma espécie de musico, sobretudo auto-didacta, aprecio bastante musica, sobretudo de grupos a que gosto de chamar autênticos. Por autênticos falo daqueles que tocam a musica como ela é, ou seja, ao vivo soa praticamente tão bem como em estúdio, e as suas musicas e o seu som são aquilo que eles conseguem produzir e não sons obtidos em larga maioria pelo uso de computadores. Não que tenha alguma coisa contra os avanços musicais e desenvolvimentos na produção de musicas, inclusive alguns grupos mais "tradicionais" conseguem incorporar a tecnologia com muito bom efeito nos seus actos ao vivo.
Mas aquilo que gosto mesmo é o som autentico. E isso leva-me a gostar de rock, sobretudo de bandas, muito mais do que cantores a solo, que não podem fazer tudo sozinhos, logo a banda é mais ... autêntica.
Gosto do rock, porque gosto da energia do rock, seja ele alternativo, indie, punk, progressivo, ou mesmo hard. Desde que a banda consiga ter a energia ao vivo e a autenticidade do seu som, eu costumo gostar.
E isto leva-me a fazer aqui publicidade a mais uma banda, longe de serem uns novatos ou desconhecidos, mas talvez ainda não do conhecimento de todos.
Os Muse, são britânicos, logo têm aquele misticismo todo e melancolia típicos do rock britânico, mas acima de tudo tem uma excelência de execução e técnicas extraordinárias, que faz com que a suas musicas sejam muito ricas e transmitam uma energia quase única e muito boa.
Showbiz é uma das musicas do seu primeiro álbum, intitulado também Showbiz, e é para mim uma das musicas que melhor define o estilo dos Muse. Ouvir Showbiz permite para um bom apreciador, ficar logo com a ideia do que é Muse, e saber que tudo o resto serão metamorfoses deste som que emana desta musica.
E para não defraudar expectativas, nada melhor do que ver e ouvir ao vivo, para ser mais autêntico:
Mas aquilo que gosto mesmo é o som autentico. E isso leva-me a gostar de rock, sobretudo de bandas, muito mais do que cantores a solo, que não podem fazer tudo sozinhos, logo a banda é mais ... autêntica.
Gosto do rock, porque gosto da energia do rock, seja ele alternativo, indie, punk, progressivo, ou mesmo hard. Desde que a banda consiga ter a energia ao vivo e a autenticidade do seu som, eu costumo gostar.
E isto leva-me a fazer aqui publicidade a mais uma banda, longe de serem uns novatos ou desconhecidos, mas talvez ainda não do conhecimento de todos.
Os Muse, são britânicos, logo têm aquele misticismo todo e melancolia típicos do rock britânico, mas acima de tudo tem uma excelência de execução e técnicas extraordinárias, que faz com que a suas musicas sejam muito ricas e transmitam uma energia quase única e muito boa.
Showbiz é uma das musicas do seu primeiro álbum, intitulado também Showbiz, e é para mim uma das musicas que melhor define o estilo dos Muse. Ouvir Showbiz permite para um bom apreciador, ficar logo com a ideia do que é Muse, e saber que tudo o resto serão metamorfoses deste som que emana desta musica.
E para não defraudar expectativas, nada melhor do que ver e ouvir ao vivo, para ser mais autêntico:
quarta-feira, outubro 10, 2007
Imagens Editadas - Figuras Tristes
Depois de a 10 de Abril ter sido inaugurada neste blog a rúbrica Imagens Editadas, surge agora um novo artigo para a mesma.
Para não acharem que esta rúbrica é só pra brincar com os outros, brindo-vos com imagens de ... yours truly ... EU.
As imagens a seguir, são apenas algumas das imagens que demonstram figuras tristes que eu faço (e farto-me de fazer) durante os dias.
Os "textinhos" foram adicionados por mim mesmo ou por amigos, sinceramente não me recordo!
Para não acharem que esta rúbrica é só pra brincar com os outros, brindo-vos com imagens de ... yours truly ... EU.
As imagens a seguir, são apenas algumas das imagens que demonstram figuras tristes que eu faço (e farto-me de fazer) durante os dias.
Os "textinhos" foram adicionados por mim mesmo ou por amigos, sinceramente não me recordo!
terça-feira, outubro 09, 2007
Episódios reais
Não tendo capacidade para dissertar nos dias de hoje, vou-me limitar a relatar pequenos episódios reais, dos quais tive conhecimento, e que acho que valem a pena contar, para o mundo saber. Hoje deixo 2.
Engenho de cigano(a)
Esta foi uma história que me contaram, e que sem querer vos enganar, julgo que aconteceu com os Bombeiros de Ílhavo, algures no seu concelho. Acontece que os bombeiros foram chamados por uma mulher cigana, grávida, que se queixava que estava a ter contracções e que estaria a entrar em trabalho de parto, se a podiam levar ao Hospital de Aveiro. Ora os bombeiros pegaram na senhora, e nos 2 miúdos que estavam com ela, pois ela não teria ninguém para ficar com eles.
Lá vão os bombeiros, em marcha de urgência, e deixam a mulher no hospital enquanto os putos desaparecem na direcção do estacionamento do Autocarro Bar, para alguma admiração dos bombeiros. O resultado é que afinal era falso alarme, e lá levam de volta a mulher (e os miúdos presumo) de volta para casa.
Semana seguinte, repete-se a história. Nova chamada aos bombeiros, por causa das contracções. Novamente levam a grávida e os seus 2 miúdos, novamente os miúdos disparam para o parque de estacionamento à chegada, e novamente o resultado é que se trata de novo falso alarme.
Julgo que a coisa voltou a repetir-se, ou pelo menos o pedido da cigana, e os bombeiros ficaram intrigados com a coisa, e pediram às autoridades, ou eles próprios averiguaram o que se passava e a verdade é que ... a cigana nunca esteve com contracções.
A chamada aos bombeiros era apenas uma forma de obter uma boleia de borla para Aveiro, para que os filhos pudessem ir distribuir ... droga!
E que engenhoso esquema era este. É que ainda por cima, viajavam com dinheiro do Estado, e em marcha de urgência.
Para estas coisas, eles arranjam uns belos esquemas...
Vai já de barbatanas
Tenho um amigo que é assim um bocado para o preguiçoso, se é esse o termo certo. Quer dizer, eu sou preguiçoso, ele é um género diferente, ele é mais do tipo de gajo que não quer ter muito trabalho e gosta de arranjar esquemas para fazer as coisas com o mínimo de esforço possível.
Bem, esse meu amigo, mudou de emprego, de local de trabalho e tudo, e como ele padece do mesmo mal que eu, excesso de peso, inscreveu-se logo em ginásios e piscinas e o diabo a quatro, e logo com vontade de começar logo pela manhã e a dar no duro.
Contaram-me então, não me foi dito pela boca do próprio, que ele vai para a piscina, mas fica frustrado pois a cada piscina que faz, tem de parar para descansar pois fica muito cansado. Mas esse o objectivo do exercício, não é? Cansar para queimar gorduras! Mas até o estou a ver a responder, numa frase típica sua "É mas dá muito trabalho!"
Sendo assim, como o rapaz, bem intencionado, precisava de fazer X piscinas por dia a nado, da vez seguinte que foi, levou consigo ... umas barbatanas, e assim, com pouco esforço conseguia fazer piscinas à vontade...
Engenho de cigano(a)
Esta foi uma história que me contaram, e que sem querer vos enganar, julgo que aconteceu com os Bombeiros de Ílhavo, algures no seu concelho. Acontece que os bombeiros foram chamados por uma mulher cigana, grávida, que se queixava que estava a ter contracções e que estaria a entrar em trabalho de parto, se a podiam levar ao Hospital de Aveiro. Ora os bombeiros pegaram na senhora, e nos 2 miúdos que estavam com ela, pois ela não teria ninguém para ficar com eles.
Lá vão os bombeiros, em marcha de urgência, e deixam a mulher no hospital enquanto os putos desaparecem na direcção do estacionamento do Autocarro Bar, para alguma admiração dos bombeiros. O resultado é que afinal era falso alarme, e lá levam de volta a mulher (e os miúdos presumo) de volta para casa.
Semana seguinte, repete-se a história. Nova chamada aos bombeiros, por causa das contracções. Novamente levam a grávida e os seus 2 miúdos, novamente os miúdos disparam para o parque de estacionamento à chegada, e novamente o resultado é que se trata de novo falso alarme.
Julgo que a coisa voltou a repetir-se, ou pelo menos o pedido da cigana, e os bombeiros ficaram intrigados com a coisa, e pediram às autoridades, ou eles próprios averiguaram o que se passava e a verdade é que ... a cigana nunca esteve com contracções.
A chamada aos bombeiros era apenas uma forma de obter uma boleia de borla para Aveiro, para que os filhos pudessem ir distribuir ... droga!
E que engenhoso esquema era este. É que ainda por cima, viajavam com dinheiro do Estado, e em marcha de urgência.
Para estas coisas, eles arranjam uns belos esquemas...
Vai já de barbatanas
Tenho um amigo que é assim um bocado para o preguiçoso, se é esse o termo certo. Quer dizer, eu sou preguiçoso, ele é um género diferente, ele é mais do tipo de gajo que não quer ter muito trabalho e gosta de arranjar esquemas para fazer as coisas com o mínimo de esforço possível.
Bem, esse meu amigo, mudou de emprego, de local de trabalho e tudo, e como ele padece do mesmo mal que eu, excesso de peso, inscreveu-se logo em ginásios e piscinas e o diabo a quatro, e logo com vontade de começar logo pela manhã e a dar no duro.
Contaram-me então, não me foi dito pela boca do próprio, que ele vai para a piscina, mas fica frustrado pois a cada piscina que faz, tem de parar para descansar pois fica muito cansado. Mas esse o objectivo do exercício, não é? Cansar para queimar gorduras! Mas até o estou a ver a responder, numa frase típica sua "É mas dá muito trabalho!"
Sendo assim, como o rapaz, bem intencionado, precisava de fazer X piscinas por dia a nado, da vez seguinte que foi, levou consigo ... umas barbatanas, e assim, com pouco esforço conseguia fazer piscinas à vontade...
quarta-feira, setembro 26, 2007
Nobre Povo, Nação Valente
Esperei precisamente por este dia, se bem que podia ter sido ontem à noite, para falar de um tema que até terá andando pelas bocas do povo nas ultimas 3 semanas.
O Râguebi, ou no seu nome original Rugby.
O ano passado, tivemos campeonato do mundo de futebol, volta e meia eu falo desse tema, mas o râguebi, que também é um dos tipos de futebol que existem e é um desporto que aprecio, merece agora um apontamento meu.
Pois este ano lá tivemos um campeonato do mundo, e pela primeira vez Portugal esteve lá. Isso é um facto inédito nacional, mas também é um facto inédito internacional, pois foi a primeira equipa maioritariamente amadora (tem alguns jogadores profissionais) a chegar à fase final de um campeonato do mundo (verdade seja dita também ainda não existiram muitos!).
Esta nossa outra selecção, fez-me vibrar, infelizmente pouco pois os seus jogos deram em canal fechado, o que é curioso pois sempre que se fala na selecção de futebol dar em canal fechado até os políticos invocam o interesse público. Sendo assim, vibrei pouco, acompanhando os jogos através de sites que comentavam em formato texto, e lendo com muito orgulho os artigos nalguma imprensa estrangeira (maioritariamente através do site do Eurosport), e até vendo o Jonah Lomu, a grande estrela mundial do rugby, enaltecer esta equipa.
Esta equipa de 15 (cujos jogadores rodavam) conseguiu jogar contra gigantes do rugby, e marcar ensaios em todos os jogos. Esta equipa conseguiu levar multidões aos estádios até em jogos considerados "fraquinhos" (graças à nossa comunidade emigrante obviamente). Esta equipa quase conseguiu ganhar o jogo contra a Roménia, que é uma equipa que participou em todos os campeonatos mundiais até hoje e conseguiu sempre ganhar um jogo (inclusive um contra a França, tida por muitos como a melhor selecção europeia ao longo dos tempos). Esta equipa em 4 jogos disputados, teve por 3 vezes um dos seus jogadores eleito o "Man of The Match", o melhor em campo.
Esta equipa foi responsável pelo momento mais aplaudido do campeonato do mundo, o ensaio marcado à Nova Zelândia, a melhor equipa do mundo. Até os franceses a ver os jogos sentiam especial apreço pela forma como Portugal encarou os jogos, mesmo sabendo que não tinha hipóteses contra os colossos que enfrentaram.
Conseguiram 1 ponto (por terem perdido um jogo por menos de 5 pontos) nos 4 encontros disputados. Ainda há 2 equipas com 0. Talvez Portugal não venha a ser a "pior" equipa do campeonato.
Que feito conquistado pelos rapazes.
Em tempos, quando a selecção de rugby, conseguiu conquistar a segunda taça europeia consecutiva (uma competição para os mais "fraquinhos" do rugby europeu), perguntaram ao Tomaz Morais, o seleccionador nacional, se ele era "o Mourinho do râguebi", ao que ele respondeu e muito bem, "os meus jogadores não ganham fortunas para jogarem, e dêem ao Mourinho jogadores que têm de pagar as viagens para os jogos a ver os resultados que ele consegue obter".
Os "Lobos" (é tradição no rugby as equipas terem uma alcunha) mostraram uma boa parte de Portugal. Dignificaram o nosso hino, na parte que escolhi como titulo "nobre povo, nação valente".
Por ultimo, foram também responsáveis por uma grande momento de emoção e orgulho, que foi ver a alma com que cantaram (certo que mal, mas prontos) o nosso hino.
Em 2006, quando Portugal regressou da Alemanha, com o 4º lugar conquistado, foram recebidos como heróis. Achei um pouco exagerado na altura, mas até vi a recepção com apreço. Espero agora que algumas pessoas, também se desloquem ao aeroporto e prestem homenagem igual a estes verdadeiros "heróis do mar".
O Râguebi, ou no seu nome original Rugby.
O ano passado, tivemos campeonato do mundo de futebol, volta e meia eu falo desse tema, mas o râguebi, que também é um dos tipos de futebol que existem e é um desporto que aprecio, merece agora um apontamento meu.
Pois este ano lá tivemos um campeonato do mundo, e pela primeira vez Portugal esteve lá. Isso é um facto inédito nacional, mas também é um facto inédito internacional, pois foi a primeira equipa maioritariamente amadora (tem alguns jogadores profissionais) a chegar à fase final de um campeonato do mundo (verdade seja dita também ainda não existiram muitos!).
Esta nossa outra selecção, fez-me vibrar, infelizmente pouco pois os seus jogos deram em canal fechado, o que é curioso pois sempre que se fala na selecção de futebol dar em canal fechado até os políticos invocam o interesse público. Sendo assim, vibrei pouco, acompanhando os jogos através de sites que comentavam em formato texto, e lendo com muito orgulho os artigos nalguma imprensa estrangeira (maioritariamente através do site do Eurosport), e até vendo o Jonah Lomu, a grande estrela mundial do rugby, enaltecer esta equipa.
Esta equipa de 15 (cujos jogadores rodavam) conseguiu jogar contra gigantes do rugby, e marcar ensaios em todos os jogos. Esta equipa conseguiu levar multidões aos estádios até em jogos considerados "fraquinhos" (graças à nossa comunidade emigrante obviamente). Esta equipa quase conseguiu ganhar o jogo contra a Roménia, que é uma equipa que participou em todos os campeonatos mundiais até hoje e conseguiu sempre ganhar um jogo (inclusive um contra a França, tida por muitos como a melhor selecção europeia ao longo dos tempos). Esta equipa em 4 jogos disputados, teve por 3 vezes um dos seus jogadores eleito o "Man of The Match", o melhor em campo.
Esta equipa foi responsável pelo momento mais aplaudido do campeonato do mundo, o ensaio marcado à Nova Zelândia, a melhor equipa do mundo. Até os franceses a ver os jogos sentiam especial apreço pela forma como Portugal encarou os jogos, mesmo sabendo que não tinha hipóteses contra os colossos que enfrentaram.
Conseguiram 1 ponto (por terem perdido um jogo por menos de 5 pontos) nos 4 encontros disputados. Ainda há 2 equipas com 0. Talvez Portugal não venha a ser a "pior" equipa do campeonato.
Que feito conquistado pelos rapazes.
Em tempos, quando a selecção de rugby, conseguiu conquistar a segunda taça europeia consecutiva (uma competição para os mais "fraquinhos" do rugby europeu), perguntaram ao Tomaz Morais, o seleccionador nacional, se ele era "o Mourinho do râguebi", ao que ele respondeu e muito bem, "os meus jogadores não ganham fortunas para jogarem, e dêem ao Mourinho jogadores que têm de pagar as viagens para os jogos a ver os resultados que ele consegue obter".
Os "Lobos" (é tradição no rugby as equipas terem uma alcunha) mostraram uma boa parte de Portugal. Dignificaram o nosso hino, na parte que escolhi como titulo "nobre povo, nação valente".
Por ultimo, foram também responsáveis por uma grande momento de emoção e orgulho, que foi ver a alma com que cantaram (certo que mal, mas prontos) o nosso hino.
Em 2006, quando Portugal regressou da Alemanha, com o 4º lugar conquistado, foram recebidos como heróis. Achei um pouco exagerado na altura, mas até vi a recepção com apreço. Espero agora que algumas pessoas, também se desloquem ao aeroporto e prestem homenagem igual a estes verdadeiros "heróis do mar".
sexta-feira, setembro 14, 2007
Graças a Deus pelo Scolari...
Ah, bendito sejas Scolari. Aquele teu momento, no final do jogo de quarta-feira, foi uma lufada de ar fresco, para os noticiários televisivos deste país. Talvez não para os noticiários, mas para quem os assiste.
Ontem, foi com grande alivio, que ao ver os telejornais dos 3 canais generalistas, não assisti aos inúmeros directos, aos investigadores criminais, ou a outros entrevistados, a falar do casal McCann, nem da pobre Maddie.
Ao menos havia outra coisa para falar, outros directos a fazer, outros "especialistas" a entrevistar...
Fiquei feliz!
Na quarta-feira tinha assistido a mais um pobre jogo de futebol. A 1ª parte não vi bem, estava a jantar, e só vi lances, mas a segunda parte vi com relativa concentração, e mais uma vez vi uma equipa deixar-se empatar com um adversário directo, que ainda por cima, digam o que disserem, revelaram-se novamente serem "fraquinhos". É que se ao menos empatássemos com quem joga bem...
E depois tivemos aquilo. Eu que até gosto de assistir aos eventos de K1 no Eurosport, até fiquei entusiasmado, logo a pensar que iria assistir a uma coisa do género, mas infelizmente não deixaram o Dragutinovic tirar satisfações.
O nosso futebol continua a dar alegrias. E se a selecção nos "enchia de orgulho", como diz muitas vezes a RTP, agora parece voltarmos ao tempo, em que temos de olhar para os clubes para encontrar coisas positivas, pelo menos nas competições internacionais.
Agora outro ângulo da historia; anda por aí o Scolari a dizer que quando veio para cá, teve de aprender que "aeromoça é hospedeira" e que "trem é comboio".
Parece que ele também tem de aprender, que cá, "proteger o atleta" não é "dar soco no cara"!
Ontem, foi com grande alivio, que ao ver os telejornais dos 3 canais generalistas, não assisti aos inúmeros directos, aos investigadores criminais, ou a outros entrevistados, a falar do casal McCann, nem da pobre Maddie.
Ao menos havia outra coisa para falar, outros directos a fazer, outros "especialistas" a entrevistar...
Fiquei feliz!
Na quarta-feira tinha assistido a mais um pobre jogo de futebol. A 1ª parte não vi bem, estava a jantar, e só vi lances, mas a segunda parte vi com relativa concentração, e mais uma vez vi uma equipa deixar-se empatar com um adversário directo, que ainda por cima, digam o que disserem, revelaram-se novamente serem "fraquinhos". É que se ao menos empatássemos com quem joga bem...
E depois tivemos aquilo. Eu que até gosto de assistir aos eventos de K1 no Eurosport, até fiquei entusiasmado, logo a pensar que iria assistir a uma coisa do género, mas infelizmente não deixaram o Dragutinovic tirar satisfações.
O nosso futebol continua a dar alegrias. E se a selecção nos "enchia de orgulho", como diz muitas vezes a RTP, agora parece voltarmos ao tempo, em que temos de olhar para os clubes para encontrar coisas positivas, pelo menos nas competições internacionais.
Agora outro ângulo da historia; anda por aí o Scolari a dizer que quando veio para cá, teve de aprender que "aeromoça é hospedeira" e que "trem é comboio".
Parece que ele também tem de aprender, que cá, "proteger o atleta" não é "dar soco no cara"!
quinta-feira, setembro 06, 2007
Como estão as coisas na costa Oeste?
Interpol ... "The Heinrich Maneuver" ... Ganda malha (e bom video também)
Enjoy...
Enjoy...
quarta-feira, setembro 05, 2007
Eles e os números
A história e a cultura estão cheias de estórias de personagens e números. Parece ser uma combinação que resulta bem.
Temos "Os 12 Trabalhos de Hércules", "Leónidas e os 300 Espartanos", "Os 4 Cavaleiros do Apocalipse", "Cristo e os 12 Apóstolos", "Ali Bábá e os 40 ladrões", "D'Artagnan e os 3 Mosqueteiros" (e a sua versão canina "D'Artacão e os 3 Moscãoteiros", "Branca de Neve e os 7 Anões, "Lobo Mau e os 3 porquinhos", "O Benfica e os 6 milhões", and so on, and son on...
Parece haver uma grande fixação dos cronistas dos tempos idos e modernos, em fazer questão de associar números às estórias.
E parece que agora, uma personagem conhecida do nosso país, quiça mesmo perto de atingir o estatuto de herói nacional, decidiu também ele aderir a esta coisa dos números.
Curiosamente eu só soube de hoje desta ideia do próprio, mas acho que é capaz de pegar no ouvido.
Portanto, caros leitores, agora nós também temos:
"Cristiano Ronaldo e as 5 badalhocas", que tb podia ser "... e as 5 rameiras", ou "... e as 5 meretrizes", ou ainda "... e as 5 meninas", ou então usando a designação técnica oficial "... e as 5 senhoras que não descontam para a Segurança Social".
Neste caso, o nosso herói seguiu uma formula peculiar, pois usou não 1, mas sim 2 sidekicks para esta aventura. Ambos obviamente mais novos e ainda longe de todo o poder e força do nosso astro.
Talvez tenha decidido usar 2 amigos, para seguir a formula bem sucedida da TV-Cabo, "as 3 amigas" (olha, outro exemplo de personagens e números)!
A verdade é que esta nova aventura é um evoluir da anterior aventura, do Comandante Cristiano Ronaldo, em que ele apenas tinha 4 bada... aeromoças.
Eh pá o Scolari já me fez trocar tudo, 4 hospedeiras.
Temos "Os 12 Trabalhos de Hércules", "Leónidas e os 300 Espartanos", "Os 4 Cavaleiros do Apocalipse", "Cristo e os 12 Apóstolos", "Ali Bábá e os 40 ladrões", "D'Artagnan e os 3 Mosqueteiros" (e a sua versão canina "D'Artacão e os 3 Moscãoteiros", "Branca de Neve e os 7 Anões, "Lobo Mau e os 3 porquinhos", "O Benfica e os 6 milhões", and so on, and son on...
Parece haver uma grande fixação dos cronistas dos tempos idos e modernos, em fazer questão de associar números às estórias.
E parece que agora, uma personagem conhecida do nosso país, quiça mesmo perto de atingir o estatuto de herói nacional, decidiu também ele aderir a esta coisa dos números.
Curiosamente eu só soube de hoje desta ideia do próprio, mas acho que é capaz de pegar no ouvido.
Portanto, caros leitores, agora nós também temos:
"Cristiano Ronaldo e as 5 badalhocas", que tb podia ser "... e as 5 rameiras", ou "... e as 5 meretrizes", ou ainda "... e as 5 meninas", ou então usando a designação técnica oficial "... e as 5 senhoras que não descontam para a Segurança Social".
Neste caso, o nosso herói seguiu uma formula peculiar, pois usou não 1, mas sim 2 sidekicks para esta aventura. Ambos obviamente mais novos e ainda longe de todo o poder e força do nosso astro.
Talvez tenha decidido usar 2 amigos, para seguir a formula bem sucedida da TV-Cabo, "as 3 amigas" (olha, outro exemplo de personagens e números)!
A verdade é que esta nova aventura é um evoluir da anterior aventura, do Comandante Cristiano Ronaldo, em que ele apenas tinha 4 bada... aeromoças.
Eh pá o Scolari já me fez trocar tudo, 4 hospedeiras.
terça-feira, setembro 04, 2007
O Passeio da fama
O que é isso do passeio da fama? Talvez pela imagem possam facilmente identificar. Trata-se daquele passeio que fica em Hollywood (ou Los Angeles, se assim o entenderem) onde existem umas estrelas dedicadas a pessoas famosas da industria do cinema americana (ou estadunidense, como dizem na América Latina).
Sinceramente acho que não é o mesmo o sítio onde eles pôe as mãos em cimento, mas agora não me está a apetecer pesquisar a Wikipédia para confirmar os dados.
Seja como for, a pergunta por vós imposta será porque raios estou eu a falar do passeio da fama?
Simples; está dado o primeiro passo para que um dia eu também lá esteja.
Isto porque amanhã, será um dia histórico. Amanhã falarão de mim num jornal. E diário ainda por cima.
Depois de ter aparecido na site da Eurosport, para milhões de pessoas com um comentário inteligente (vindo de mim nem se esperava outra coisa) sobre uma situação polémica que aconteceu na F1 (GP dos EUA de 2005 para ser mais exacto), chega agora a hora de dar o salto dos meios cibernético-digitais, para a imprensa convencional escrita.
Depois disto será sempre a subir.
Já agora, o que vai ser publicado no jornal é uma referência num artigo semanal ao meu outro blog, o das "Crónicas do Japão" aka "Japan Meets BaKano".
O jornal é o fantástico ... Diário ... de Aveiro!
Certo, é um jornal local, mas prontos, há que começar algures.
Só me falta esperar pela estrela no Passeio da Fama. Mesmo que não seja no Hollywood Boulevard, poderá ser sempre no passeio da casa dos meus pais...
Sinceramente acho que não é o mesmo o sítio onde eles pôe as mãos em cimento, mas agora não me está a apetecer pesquisar a Wikipédia para confirmar os dados.
Seja como for, a pergunta por vós imposta será porque raios estou eu a falar do passeio da fama?
Simples; está dado o primeiro passo para que um dia eu também lá esteja.
Isto porque amanhã, será um dia histórico. Amanhã falarão de mim num jornal. E diário ainda por cima.
Depois de ter aparecido na site da Eurosport, para milhões de pessoas com um comentário inteligente (vindo de mim nem se esperava outra coisa) sobre uma situação polémica que aconteceu na F1 (GP dos EUA de 2005 para ser mais exacto), chega agora a hora de dar o salto dos meios cibernético-digitais, para a imprensa convencional escrita.
Depois disto será sempre a subir.
Já agora, o que vai ser publicado no jornal é uma referência num artigo semanal ao meu outro blog, o das "Crónicas do Japão" aka "Japan Meets BaKano".
O jornal é o fantástico ... Diário ... de Aveiro!
Certo, é um jornal local, mas prontos, há que começar algures.
Só me falta esperar pela estrela no Passeio da Fama. Mesmo que não seja no Hollywood Boulevard, poderá ser sempre no passeio da casa dos meus pais...
quinta-feira, agosto 16, 2007
Não se passa nada...
quarta-feira, maio 23, 2007
Sintonizar Deus
Tal como já tinha dito aqui quando vos informei que agora iria estar por Lisboa, já passei por umas “estórinhas” curiosas, dignas de serem reportadas. Aquela que vos quero contar hoje passou-se comigo e com o meu colega Vladimiro (português de gema de Torres Novas, e não um russo qualquer) logo na primeira semana de estadia.
Para que a estória faça sentido, tenho de fazer a devida introdução à mesma. Todos os “estrangeiros” da NEC que estão aqui neste projecto, nós incluidos pois não somos lisboetas, estão hospedados no Novotel, que fica na Avenida José Malhoa, a meio caminho entre Sete Rios (Jardim Zoológico) e a Praça de Espanha (Fundação Calouste Gulbenkian).
Num dia ao pequeno-almoço deparamo-nos com um grupo grande de individuos todos com camisolas brancas com letras azuis e frases do género: “Did GOD save your life?” e “Have you already meet GOD?”. Portanto estão a ver, um grupo qualquer religioso ainda por cima com origens norte-americanas pois parecia ser essa a nacionalidade da maioria das pessoas com as tais camisolas. O grupo denominava-se Family Radio, e até tem um site na net...
Mas, passemos ao que interessa pois a introdução já está feita.
Uma noite destas, eu e o Vladimiro estavamos sentados no bar do hotel, bebendo uma(s) cerveja(s), à espera que os nossos colegas germanico e nipónicos fechassem os seus laptops e se juntassem a nós, quando eu reparo num gajo, africano mas mulato ou ainda menos, bastante alto, com 2 mochilas cheias, uma série de gadgets pendurados ao pescoço, e um berrante colete flourescente cor-de-laranja vestido!
Chamou-me a atenção não só pelo colete, como também porque estava constantemente a “viajar” entre uma mesa e o balcão, aparentemente perguntando muitas coisas.
Às páginas tantas, ele é-me trazido pelo nosso colega alemão, pois precisava de ajuda. E pondo-me um papel à frente dos olhos, diz-me o tal mulato, praticamente palavra por palavra, isto:
- “Olhe é o seguinte, eu preciso de saber o que Deus está a fazer agora, por isso tenho de sintonizar no meu rádio este programa.”
...
...
...
Mas continuou:
- “É que eu levei um tiro na cabeça e fiquei completamente marado, e esqueci tudo, e agora tenho dificuldades em saber as coisas. Eu tenho ali o meu rádio naquela mesa, e tenho 2 headphones, se me puder ajudar...”
Eu tentei ajudar o “pobre” homem, mas não consegui entender como sintonizar o tal programa uma vez que a frequência no papel que ele me mostrou não era FM. Mas a folha era do tal grupo Family Radio, então disse ao homem que eles estavam hospedados no hotel para ele lhes pedir ajuda, ao que ele respondeu:
- “Eu sei, mas eles já estão quase todos a dormir e o guia do grupo já está de pijama.”
...
...
...
...
Bem, ainda recebi uma prenda por tentar ajudar o homem, que foi um livrinho que me ensina como salvar a minha alma, e aprendemos uma coisa muito interessante:
Deus transmite em ondas curtas.
Para que a estória faça sentido, tenho de fazer a devida introdução à mesma. Todos os “estrangeiros” da NEC que estão aqui neste projecto, nós incluidos pois não somos lisboetas, estão hospedados no Novotel, que fica na Avenida José Malhoa, a meio caminho entre Sete Rios (Jardim Zoológico) e a Praça de Espanha (Fundação Calouste Gulbenkian).
Num dia ao pequeno-almoço deparamo-nos com um grupo grande de individuos todos com camisolas brancas com letras azuis e frases do género: “Did GOD save your life?” e “Have you already meet GOD?”. Portanto estão a ver, um grupo qualquer religioso ainda por cima com origens norte-americanas pois parecia ser essa a nacionalidade da maioria das pessoas com as tais camisolas. O grupo denominava-se Family Radio, e até tem um site na net...
Mas, passemos ao que interessa pois a introdução já está feita.
Uma noite destas, eu e o Vladimiro estavamos sentados no bar do hotel, bebendo uma(s) cerveja(s), à espera que os nossos colegas germanico e nipónicos fechassem os seus laptops e se juntassem a nós, quando eu reparo num gajo, africano mas mulato ou ainda menos, bastante alto, com 2 mochilas cheias, uma série de gadgets pendurados ao pescoço, e um berrante colete flourescente cor-de-laranja vestido!
Chamou-me a atenção não só pelo colete, como também porque estava constantemente a “viajar” entre uma mesa e o balcão, aparentemente perguntando muitas coisas.
Às páginas tantas, ele é-me trazido pelo nosso colega alemão, pois precisava de ajuda. E pondo-me um papel à frente dos olhos, diz-me o tal mulato, praticamente palavra por palavra, isto:
- “Olhe é o seguinte, eu preciso de saber o que Deus está a fazer agora, por isso tenho de sintonizar no meu rádio este programa.”
...
...
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Mas continuou:
- “É que eu levei um tiro na cabeça e fiquei completamente marado, e esqueci tudo, e agora tenho dificuldades em saber as coisas. Eu tenho ali o meu rádio naquela mesa, e tenho 2 headphones, se me puder ajudar...”
Eu tentei ajudar o “pobre” homem, mas não consegui entender como sintonizar o tal programa uma vez que a frequência no papel que ele me mostrou não era FM. Mas a folha era do tal grupo Family Radio, então disse ao homem que eles estavam hospedados no hotel para ele lhes pedir ajuda, ao que ele respondeu:
- “Eu sei, mas eles já estão quase todos a dormir e o guia do grupo já está de pijama.”
...
...
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...
Bem, ainda recebi uma prenda por tentar ajudar o homem, que foi um livrinho que me ensina como salvar a minha alma, e aprendemos uma coisa muito interessante:
Deus transmite em ondas curtas.
quinta-feira, maio 17, 2007
"Shinji narenai"
Não sei se o romaji no título está correcto ou não. Sei que o som da expressão é este, foi o Takamoto-san que me ensinou.
Como (ando sempre a dizer isto) estive no Japão em 2005, aprendi muita coisa sobre o país, sobretudo nas vertentes de viver e trabalhar lá. Sobejamente relatada no blog das crónicas do Japão, essa experiência foi óptima, mas óptima também tem sido esta convivência com 2 japoneses, aqui neste projecto para o SEF em Lisboa.
Eu não tinha confraternizado tanto com os japoneses quando lá estive, excepto das poucas vezes que saímos à noite, e nas coisas do trabalho, e estes meus 2 colegas, a Tsuji e o Takamoto, como são uns japocas mais "internacionais" dá para um gajo se divertir à grande.
O mais giro de tudo foi quando eu descobri a formula secreta de pôr os japoneses a rir. É simples, basta-me falar japonês. Eu sei dizer umas coisas, tive um curso de japonês e até lá estive e tudo, por isso quando me dirijo a eles, volta e meia falo em japonês.
Nesta passada 5ª-feira no entanto é que foi o fim da picada. O ambiente estava descontraído e tal, e eu fui a um site com muitas expressões japoneses e comecei a mandar uns bitaites. Quando reparo estão os japoneses a rirem-se a bandeiras despregadas. E quanto mais eu falo mais eles se riem.
Já depois a vir embora, eu pergunto porque tanto eles se riem, e eles dizem que acham imensa piada eu a falar japonês.
Naturalmente nós vamos assumir que isso é porque eu falo mal e soa-lhes estranho. Mas a verdade é que não! De acordo com eles, eu falo muito bem com um sotaque muito bom, e eles olham para mim e vêm um ocidental e então acham imensa piada!
A caminho para o hotel e depois durante o jantar da noite (que foi pago pelo comercial que tinha vindo para umas reuniões de outro projecto mas que envolve a mesma equipa), eu peço-lhes para me ensinarem outras expressões, eles ensinam, eu repito e eles choram a rir!
Então no elevador eu digo que gostaria de ir trabalhar para o Japão uma temporada e depois de eles me ensinarem as expressões correctas, eu digo em japonês:
"Sugimoto-sama, shigoto kudasai. Takusan okane, kudasai", que significa "Chefe Sugimoto, trabalho por favor. Muito dinheiro por favor".
Os japoneses agarraram-se às paredes do elevador e riam, riam, riam feitos tolinhos. Saíram no seu andar quase aos trambolhões de tanto rir!
Durante o jantar, quanto mais me ensinavam, e mais eu dizia, mais eles se riam, inclusive o próprio chefe deles, até quando eu lhe pedi trabalho e dinheiro!
Ah, o título é uma expressão que se traduz em algo com o mesmo significado disto: Inacreditável!
Como (ando sempre a dizer isto) estive no Japão em 2005, aprendi muita coisa sobre o país, sobretudo nas vertentes de viver e trabalhar lá. Sobejamente relatada no blog das crónicas do Japão, essa experiência foi óptima, mas óptima também tem sido esta convivência com 2 japoneses, aqui neste projecto para o SEF em Lisboa.
Eu não tinha confraternizado tanto com os japoneses quando lá estive, excepto das poucas vezes que saímos à noite, e nas coisas do trabalho, e estes meus 2 colegas, a Tsuji e o Takamoto, como são uns japocas mais "internacionais" dá para um gajo se divertir à grande.
O mais giro de tudo foi quando eu descobri a formula secreta de pôr os japoneses a rir. É simples, basta-me falar japonês. Eu sei dizer umas coisas, tive um curso de japonês e até lá estive e tudo, por isso quando me dirijo a eles, volta e meia falo em japonês.
Nesta passada 5ª-feira no entanto é que foi o fim da picada. O ambiente estava descontraído e tal, e eu fui a um site com muitas expressões japoneses e comecei a mandar uns bitaites. Quando reparo estão os japoneses a rirem-se a bandeiras despregadas. E quanto mais eu falo mais eles se riem.
Já depois a vir embora, eu pergunto porque tanto eles se riem, e eles dizem que acham imensa piada eu a falar japonês.
Naturalmente nós vamos assumir que isso é porque eu falo mal e soa-lhes estranho. Mas a verdade é que não! De acordo com eles, eu falo muito bem com um sotaque muito bom, e eles olham para mim e vêm um ocidental e então acham imensa piada!
A caminho para o hotel e depois durante o jantar da noite (que foi pago pelo comercial que tinha vindo para umas reuniões de outro projecto mas que envolve a mesma equipa), eu peço-lhes para me ensinarem outras expressões, eles ensinam, eu repito e eles choram a rir!
Então no elevador eu digo que gostaria de ir trabalhar para o Japão uma temporada e depois de eles me ensinarem as expressões correctas, eu digo em japonês:
"Sugimoto-sama, shigoto kudasai. Takusan okane, kudasai", que significa "Chefe Sugimoto, trabalho por favor. Muito dinheiro por favor".
Os japoneses agarraram-se às paredes do elevador e riam, riam, riam feitos tolinhos. Saíram no seu andar quase aos trambolhões de tanto rir!
Durante o jantar, quanto mais me ensinavam, e mais eu dizia, mais eles se riam, inclusive o próprio chefe deles, até quando eu lhe pedi trabalho e dinheiro!
Ah, o título é uma expressão que se traduz em algo com o mesmo significado disto: Inacreditável!
sexta-feira, maio 11, 2007
Como um desterrado
Pois é. Nestes últimos tempos quase que pareço um desterrado. Tanto em termos de projectos de trabalho como de locais de trabalho, apesar de sempre na mesma empresa.
Nos últimos 2 anos, ele foi 2 meses no Japão, depois regresso a Aveiro, depois 3 meses em Inglaterra, seguidos de 2 meses em França. Depois regresso novamente a Aveiro, mudando de projecto praticamente a cada mês, tempo de ir fazer demonstrações na Coina para os comboios, trabalhar com PDA e telefones SIP, depois na interligação entre redes de dados 3G e redes WiFi, depois num projecto para Inglaterra que afinal deixou de ser, para finalmente acabar por cair num projecto para o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), os gajos que controlam as nossas fronteiras, que me vai obrigar a passar 2 meses (talvez mais, infelizmente) em Lisboa durante a semana.
Portanto, depois da minha belíssima 1 semana e 1 dia (o famoso 1 dia que marca toda a diferença), quase nem tive tempo para digerir as minhas espectaculares férias, nem tempo para contar aqui como eu descobri os Açores, essa tão linda região deste país.
Agora, serei da capital, durante os tais 2 meses, só ao fim-de-semana andarei pelas minhas pastagens.
Para além do mais, andarei a tomar conta de 2 japoneses, 1 alemão, trabalhar com espanhóis, volta e meia lidar também pessoalmente com irlandeses e talvez holandeses!
É só mais uma experiência inter-cultural, que apesar de ser má em termos de estar fora de casa, pode permitir enriquecer a minha já vasta (como eu sou modesto!) cultura.
Não percam mais desenvolvimentos sobre estas coisas, até porque já tenho inclusive, 2 historinhas para contar...
Nos últimos 2 anos, ele foi 2 meses no Japão, depois regresso a Aveiro, depois 3 meses em Inglaterra, seguidos de 2 meses em França. Depois regresso novamente a Aveiro, mudando de projecto praticamente a cada mês, tempo de ir fazer demonstrações na Coina para os comboios, trabalhar com PDA e telefones SIP, depois na interligação entre redes de dados 3G e redes WiFi, depois num projecto para Inglaterra que afinal deixou de ser, para finalmente acabar por cair num projecto para o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), os gajos que controlam as nossas fronteiras, que me vai obrigar a passar 2 meses (talvez mais, infelizmente) em Lisboa durante a semana.
Portanto, depois da minha belíssima 1 semana e 1 dia (o famoso 1 dia que marca toda a diferença), quase nem tive tempo para digerir as minhas espectaculares férias, nem tempo para contar aqui como eu descobri os Açores, essa tão linda região deste país.
Agora, serei da capital, durante os tais 2 meses, só ao fim-de-semana andarei pelas minhas pastagens.
Para além do mais, andarei a tomar conta de 2 japoneses, 1 alemão, trabalhar com espanhóis, volta e meia lidar também pessoalmente com irlandeses e talvez holandeses!
É só mais uma experiência inter-cultural, que apesar de ser má em termos de estar fora de casa, pode permitir enriquecer a minha já vasta (como eu sou modesto!) cultura.
Não percam mais desenvolvimentos sobre estas coisas, até porque já tenho inclusive, 2 historinhas para contar...
domingo, abril 22, 2007
No meio do Atlântico...
... ficam as ilhas dos Açores.
E o que é que os Açores têm de especial? É isso que estou a tentar descobrir. Vim para cá; fartei-me do continente, dessa terra cheia de gajos que dizem que são engenheiros e afinal parece que não...
Vim para aqui ... infelizmente por apenas 1 semana e 1 dia, muito importante o 1 dia, porque significa que é mais que uma semana. Do género alguém diz: "Só foste 1 semana para os Açores" e eu posso dizer "Não fui nada, foi mais que uma semana. Quem vai só uma semana é pobre..."; e como foi mais 1 dia, não estou a mentir nem estou incluído nesse grupo (dos grupos).
Mas adiante. Estou aqui nos Açores, hoje foi o nosso (não estou sozinho, estou com ela) primeiro dia de passeio.
Por enquanto não vou dizer mais nada a não ser que durante esta semana e 1 dia, pouco irão ouvir falar (ler) sobre mim...
Então até daqui a uma semana ... e 1 dia...
E o que é que os Açores têm de especial? É isso que estou a tentar descobrir. Vim para cá; fartei-me do continente, dessa terra cheia de gajos que dizem que são engenheiros e afinal parece que não...
Vim para aqui ... infelizmente por apenas 1 semana e 1 dia, muito importante o 1 dia, porque significa que é mais que uma semana. Do género alguém diz: "Só foste 1 semana para os Açores" e eu posso dizer "Não fui nada, foi mais que uma semana. Quem vai só uma semana é pobre..."; e como foi mais 1 dia, não estou a mentir nem estou incluído nesse grupo (dos grupos).
Mas adiante. Estou aqui nos Açores, hoje foi o nosso (não estou sozinho, estou com ela) primeiro dia de passeio.
Por enquanto não vou dizer mais nada a não ser que durante esta semana e 1 dia, pouco irão ouvir falar (ler) sobre mim...
Então até daqui a uma semana ... e 1 dia...
quarta-feira, abril 18, 2007
Mulheres sobre os Homens
Quantos de vós já receberam, ou ouviram falar, de um e-mail que circula por aí que diz:
Para quem ainda não ouviu esta, eu digo aqui. Esta é então a lista das 10 coisas que os homens sabem sobre as mulheres:
1 - Que têm uma vagina
2 - ...
3 - ...
4 - ...
5 - ...
6 - ...
7 - ...
8 - ...
9 - ...
10 - Ah ... e mamas também!
Este e-mail (ou piada, pois pode ser passada usando outros meios) tem a sua ... piada. Está bastante bom até. No entanto eu aposto que esta piada foi criada por mulheres. Vocês até podem dizer "Claro que foi! É a gozar com os homens", mas não é por isso que eu digo, até porque a piada é boa, acredito que os homens gostam dela, e faz todo o sentido!
Esta piada foi escrita por mulheres por causa duma palavra, no primeiro ponto da lista: vagina.
Mas alguém acha que um homem ia dizer: "(...)têm uma vagina"!!! O homem iria logo dizer "(...)têm uma cona".
Senão foi uma mulher a criar esta piada, então foi um rabichola...
10 coisas que os homens sabem sobre as mulheres.
Para quem ainda não ouviu esta, eu digo aqui. Esta é então a lista das 10 coisas que os homens sabem sobre as mulheres:
1 - Que têm uma vagina
2 - ...
3 - ...
4 - ...
5 - ...
6 - ...
7 - ...
8 - ...
9 - ...
10 - Ah ... e mamas também!
Este e-mail (ou piada, pois pode ser passada usando outros meios) tem a sua ... piada. Está bastante bom até. No entanto eu aposto que esta piada foi criada por mulheres. Vocês até podem dizer "Claro que foi! É a gozar com os homens", mas não é por isso que eu digo, até porque a piada é boa, acredito que os homens gostam dela, e faz todo o sentido!
Esta piada foi escrita por mulheres por causa duma palavra, no primeiro ponto da lista: vagina.
Mas alguém acha que um homem ia dizer: "(...)têm uma vagina"!!! O homem iria logo dizer "(...)têm uma cona".
Senão foi uma mulher a criar esta piada, então foi um rabichola...
sexta-feira, abril 13, 2007
Proteger as matas dos fogos
Os fogos florestais são um flagelo que afecta este país todos os anos, e tirando um ou outro ano de excepção, parece que é sempre impossível evitar que cada vez mais as matas portuguesas sejam devastadas todos os anos. Portanto os fogos florestais até já podem ser considerados como parte coisa típica da época que se avizinha.
Outra coisa que é típica e que tb envolve matas por este país fora, são as meninas da beira da estrada, as chamadas putas...
Mas o que é que as putas e os fogos florestais têm em comum, para além do facto de ambos “trabalharem” nas matas?
É que existe um estudo (não me perguntem onde, perguntem ao Português à Solta que ele é que me falou nesse estudo), que diz que nas matas que são usadas pelas prostitutas, existem muito menos fogos. O que faz todo o sentido, pois elas estando “de plantão” topam um incêndio logo no seu início, e avisam os bombeiros, pois elas não hão-de querer ver o seu posto de trabalho em risco.
Mais uma vez, o nosso governo perde uma boa oportunidade de matar 2 coelhos de uma só cajadada e com uma só medida, ajudar na prevenção dos incêndios florestais, e ajudar no descarregamento do stress masculino (melhorando a qualidade de vida dos mesmos).
Ao invés de um agente florestal em cada, o que o governo devia fazer era:
Outra coisa que é típica e que tb envolve matas por este país fora, são as meninas da beira da estrada, as chamadas putas...
Mas o que é que as putas e os fogos florestais têm em comum, para além do facto de ambos “trabalharem” nas matas?
É que existe um estudo (não me perguntem onde, perguntem ao Português à Solta que ele é que me falou nesse estudo), que diz que nas matas que são usadas pelas prostitutas, existem muito menos fogos. O que faz todo o sentido, pois elas estando “de plantão” topam um incêndio logo no seu início, e avisam os bombeiros, pois elas não hão-de querer ver o seu posto de trabalho em risco.
Mais uma vez, o nosso governo perde uma boa oportunidade de matar 2 coelhos de uma só cajadada e com uma só medida, ajudar na prevenção dos incêndios florestais, e ajudar no descarregamento do stress masculino (melhorando a qualidade de vida dos mesmos).
Ao invés de um agente florestal em cada, o que o governo devia fazer era:
Uma puta em cada mata!
quinta-feira, abril 12, 2007
Japan Meets Bakano ... again
Quem já é "cliente" do meu blog há algum tempo, certamente saberá que eu tenho um outro blog. Um blog muito especifico, dedicado a um acontecimento unico (até ver) e marcante da minha vida, que foram os 2 meses que passei a trabalhar no Japão.
Pois quem não sabia, passou a saber. E também posso desde já dizer que esse blog esteve parado durante muitos meses, porque eu não sabia onde tinha guardado as crónicas (digitais) que escrevi diariamente enquanto lá estive.
Mas hoje, posso anunciar com grande alegria (tinha de ter alguma alegria para compensar a triste eliminação do Benfica da Taça UEFA), que o blog reabriu, graças ao meu amigo Justino, o salvador da pátria, uma vez que ele procurou nos seus arquivos pessoais e trouxe-me o arquivo do Outlook com os meus crónico-mails (Gostaram desta palavra? Fui eu que inventei!).
Para os leitores assíduos do mesmo, e eu sei que havia alguns, podem continuar a ler as aventuras e peripécias dos 2 da vida airada (eu e Cravo), nomeadamente o novo episódio Tamagawa (nas suas Parte 1 e Parte 2) que relata o 16º dia de estadia por terras do sol nascente...
Nota: O link para o outro blog está aqui mesmo na lista do vosso lado direito... Não custa nada lá ir
Pois quem não sabia, passou a saber. E também posso desde já dizer que esse blog esteve parado durante muitos meses, porque eu não sabia onde tinha guardado as crónicas (digitais) que escrevi diariamente enquanto lá estive.
Mas hoje, posso anunciar com grande alegria (tinha de ter alguma alegria para compensar a triste eliminação do Benfica da Taça UEFA), que o blog reabriu, graças ao meu amigo Justino, o salvador da pátria, uma vez que ele procurou nos seus arquivos pessoais e trouxe-me o arquivo do Outlook com os meus crónico-mails (Gostaram desta palavra? Fui eu que inventei!).
Para os leitores assíduos do mesmo, e eu sei que havia alguns, podem continuar a ler as aventuras e peripécias dos 2 da vida airada (eu e Cravo), nomeadamente o novo episódio Tamagawa (nas suas Parte 1 e Parte 2) que relata o 16º dia de estadia por terras do sol nascente...
Nota: O link para o outro blog está aqui mesmo na lista do vosso lado direito... Não custa nada lá ir
Mais de um milhar
O nome correcto é em inglês, More Than A Thousand, e este é o nome duma banda que nasceu em Portugal, está em Londres, grava na Suécia e toca um hard-rock universal, enérgico, dinâmico e contagiante...
The Hollow é o nome do seu segundo álbum e é também o nome do primeiro single extraído do mesmo, e que foi a música que me fez despertar o interesse pelos MTAT, tendo-a ouvido passar na Antena 3.
Tendo obtido o álbum, comecei a ouvir e asseguro-vos que não me desiludi. Os MTAT têm realmente um som poderoso, acompanhado de uma boa voz, cantam num inglês perfeito (nem todas as bandas portugueses o fazem) e apresentam registos originais aqui e ali. A produção das musicas também está muito boa, no meu entender, atingindo uma qualidade no som dos riffs de guitarra, do baixo e da bateria muito semelhante ao que de melhor se faz por esse mundo fora, falando de hard-rock.
Aconselho vivamente ouvirem este grupo. Podem saber mais no site oficial dos More Than A Thousand.
Podem também ver o vídeo de The Hollow aqui mesmo:
The Hollow é o nome do seu segundo álbum e é também o nome do primeiro single extraído do mesmo, e que foi a música que me fez despertar o interesse pelos MTAT, tendo-a ouvido passar na Antena 3.
Tendo obtido o álbum, comecei a ouvir e asseguro-vos que não me desiludi. Os MTAT têm realmente um som poderoso, acompanhado de uma boa voz, cantam num inglês perfeito (nem todas as bandas portugueses o fazem) e apresentam registos originais aqui e ali. A produção das musicas também está muito boa, no meu entender, atingindo uma qualidade no som dos riffs de guitarra, do baixo e da bateria muito semelhante ao que de melhor se faz por esse mundo fora, falando de hard-rock.
Aconselho vivamente ouvirem este grupo. Podem saber mais no site oficial dos More Than A Thousand.
Podem também ver o vídeo de The Hollow aqui mesmo:
terça-feira, abril 10, 2007
Coitado do Rui Costa
Que soem as trombetas...
Que avisem mães e filhas...
Que enviem emissários aos confins dos territórios...
Uma nova rubrica vai ser inaugurada neste blog. A rubrica das:
E nada melhor que começar esta rubrica com o jogo de ontem do Beira-Mar VS Benfica, que moi même assistiu ao vivo no Estádio Municipal de Aveiro.
Não sei se estão a par dos recentes problemas do Rui Costa, que depois de ter sido ignorado pelo Jesualdo Ferreira aquando do jogo Benfica VS Porto, teve agora um quid pro quo com um qualquer vice-presidente do Beira-Mar.
Como nos diz o site do Record:
Que avisem mães e filhas...
Que enviem emissários aos confins dos territórios...
Uma nova rubrica vai ser inaugurada neste blog. A rubrica das:
Imagens Editadas
E nada melhor que começar esta rubrica com o jogo de ontem do Beira-Mar VS Benfica, que moi même assistiu ao vivo no Estádio Municipal de Aveiro.
Não sei se estão a par dos recentes problemas do Rui Costa, que depois de ter sido ignorado pelo Jesualdo Ferreira aquando do jogo Benfica VS Porto, teve agora um quid pro quo com um qualquer vice-presidente do Beira-Mar.
Como nos diz o site do Record:
(...)
João Silva disparou algumas frases em direcção de Rui Costa, tendo o
médio, inicialmente, apenas estranhado o tom de voz. Terminado o
flash-interview, o membro da direcção aveirense continuou: “Não foi penálti! O
golo do Nuno Gomes estava em fora-de-jogo.”
Rui Costa olhou de frente e dirigiu-se para o balneário, momento em que João Silva ainda se exaltou mais. “Tu tens é a mania que és estrela”, gritou. O antigo internacional português inverteu a marcha e foi pedir satisfações. “O que é que você quer dizer com isso? Conhece-me de algum lado para estar a dizer esse tipo de coisas”, questionou Rui Costa, já irritado.
O dirigente do Beira-Mar ficou ainda mais nervoso e “cresceu” para o jogador que, prontamente, deu um passo em frente, preparando-se para o pior.
(...)
Mas eu sei (até porque estava lá e tudo!) que não é só este dirigente desportivo que pensa estas coisas do maestro.
Ora vejam por vocês mesmos:
segunda-feira, abril 09, 2007
Outdoors
O tema de certeza que é sobejamente conhecido por todos vós, mas eu não queria deixar passar a oportunidade de falar dele, uma vez que é um dos exemplos mais fantásticos que conheço de participação activa e de liberdade de expressão.
O PNR, essa pérola de partido, aproveitou, julgo eu, a recente vitória de António de Oliveira Salazar no (desnecessário e atabalhoado) programa "Os Grandes Portugueses", para colocar na praça Marquês de Pombal em Lisboa um "lindo" outdoor referente à emigração. Não vou comentar muito esse cartaz, não merece e acho que cada um pode falar o que quiser, mas quanto mais falamos sobre o assunto, mais valor lhe damos, e o PNR e o seu outdoor, não merecem valor nenhum...
Eis o outdoor
Mas realmente fantástico foi o que 4 moços (que eu acho brilhantes) fizeram, ao fazerem humorismo, parodiando o outdoor do PNR. Também não vale a pena comentar o cartaz, porque ele fala por si.
Isto sim é democracia. Isto sim é liberdade de expressão. Isto sim é participar activamente, jogando com as mesmas armas dos partidos políticos. Como disse a minha amiga Sónia, daqui a uns anos quem vai ganhar o "Grandes Portugueses" vão ser os Gato Fedorento.
PS - Ao que parece o outdoor dos Gato teve que ser retirado porque era ilegal. Aceito que o seja, assim como o do PNR seja legal, porque há regras e é verdade que os Gato Fedorento não são um partido nem uma associação e talvez por isso não possam fazer certas coisas reservadas a essas entidades. De qualquer forma o que acho mal, é que meses, ou se calhar mesmo anos depois de certas eleições, os cartazes das campanhas eleitorais ainda estão afixados a poluírem as nossas vistas, mas o cartaz do Gato Fedorento, foi prontamente retirado logo no dia em que foi anunciado como ilegal. De vez em quando há situações em que as entidades reagem prontamente (quando até muita gente gostaria que não), enquanto que noutras reagem tarde e mas horas! Enfim...
O PNR, essa pérola de partido, aproveitou, julgo eu, a recente vitória de António de Oliveira Salazar no (desnecessário e atabalhoado) programa "Os Grandes Portugueses", para colocar na praça Marquês de Pombal em Lisboa um "lindo" outdoor referente à emigração. Não vou comentar muito esse cartaz, não merece e acho que cada um pode falar o que quiser, mas quanto mais falamos sobre o assunto, mais valor lhe damos, e o PNR e o seu outdoor, não merecem valor nenhum...
Eis o outdoor
Mas realmente fantástico foi o que 4 moços (que eu acho brilhantes) fizeram, ao fazerem humorismo, parodiando o outdoor do PNR. Também não vale a pena comentar o cartaz, porque ele fala por si.
Isto sim é democracia. Isto sim é liberdade de expressão. Isto sim é participar activamente, jogando com as mesmas armas dos partidos políticos. Como disse a minha amiga Sónia, daqui a uns anos quem vai ganhar o "Grandes Portugueses" vão ser os Gato Fedorento.
PS - Ao que parece o outdoor dos Gato teve que ser retirado porque era ilegal. Aceito que o seja, assim como o do PNR seja legal, porque há regras e é verdade que os Gato Fedorento não são um partido nem uma associação e talvez por isso não possam fazer certas coisas reservadas a essas entidades. De qualquer forma o que acho mal, é que meses, ou se calhar mesmo anos depois de certas eleições, os cartazes das campanhas eleitorais ainda estão afixados a poluírem as nossas vistas, mas o cartaz do Gato Fedorento, foi prontamente retirado logo no dia em que foi anunciado como ilegal. De vez em quando há situações em que as entidades reagem prontamente (quando até muita gente gostaria que não), enquanto que noutras reagem tarde e mas horas! Enfim...
terça-feira, abril 03, 2007
Lambona
Curiosamente, esta dissertação mantém o tema do anterior post, mas não foi intencional; pura e simplesmente calhou...
Hoje apanhei uma conversa a meio, sobre pessoas com vício de comer, que normalmente trocavam esse vício por outro. Não sei pormenores, nem vou estar agora aqui a dar uma de conhecedor da matéria, mas o que apanhei dessa conversa foi uma coisa muito interessante.
Pelos vistos, alguém conhecia o caso de uma mulher que tinha o vício de comer, fez a operação de colocação de banda gástrica, e ficou com o vício de ... sexo! Terá sido um efeito secundário da intervenção cirúrgica? Pelos vistos a própria sabia bem que não, e tinha uma explicação para o sucedido.
Pelos vistos, antes como era gorda, os homens na rua não lhe ligavam nada, daí ela tinha pouca (ou nenhuma) actividade sexual.
Depois de pôr a banda gástrica, perdeu bastante peso, começou a ser mais olhada e/ou abordada na rua, começou a ter uma actividade sexual crescente, tendo ficado viciada em sexo (o que não é de admirar, se antes não tinha).
O resultado é que mulher continuou a ser uma lambona;
deixou de comer na boca, para passar a comer na con...
Hoje apanhei uma conversa a meio, sobre pessoas com vício de comer, que normalmente trocavam esse vício por outro. Não sei pormenores, nem vou estar agora aqui a dar uma de conhecedor da matéria, mas o que apanhei dessa conversa foi uma coisa muito interessante.
Pelos vistos, alguém conhecia o caso de uma mulher que tinha o vício de comer, fez a operação de colocação de banda gástrica, e ficou com o vício de ... sexo! Terá sido um efeito secundário da intervenção cirúrgica? Pelos vistos a própria sabia bem que não, e tinha uma explicação para o sucedido.
Pelos vistos, antes como era gorda, os homens na rua não lhe ligavam nada, daí ela tinha pouca (ou nenhuma) actividade sexual.
Depois de pôr a banda gástrica, perdeu bastante peso, começou a ser mais olhada e/ou abordada na rua, começou a ter uma actividade sexual crescente, tendo ficado viciada em sexo (o que não é de admirar, se antes não tinha).
O resultado é que mulher continuou a ser uma lambona;
deixou de comer na boca, para passar a comer na con...
segunda-feira, março 26, 2007
Comes demais?
Jovem, tens problemas de peso, porque tal como eu, comes demasiado às refeições, sobretudo nas jantaradas, em que não consegues para de comer?
Então eu tenho a solução para ti.
Senta-te ao lado de uma rapariga jeitosa, bem boa para ser mais explicito, com um belo par de seios (e um bom decote a acompanhar) de preferência.
Assim passas o tempo todo a olhar para a moça (não exactamente para a cara) e acabas por comer menos.
Pena é que os restaurante ainda não tenham aderido em massa a esta nova tendência e não ofereçam este serviço extra...
Então eu tenho a solução para ti.
Senta-te ao lado de uma rapariga jeitosa, bem boa para ser mais explicito, com um belo par de seios (e um bom decote a acompanhar) de preferência.
Assim passas o tempo todo a olhar para a moça (não exactamente para a cara) e acabas por comer menos.
Pena é que os restaurante ainda não tenham aderido em massa a esta nova tendência e não ofereçam este serviço extra...
sexta-feira, março 23, 2007
Por trás de um grande homem...
...tem sempre uma grande mulher.
Pode não ser este o texto exacto da frase, mas o sentido está lá todo, e eu não sou excepção a esta dita regra. Não que eu seja um grande homem, sou grande, mas não sou grande mer... Eeerrr, enfim...
Como estava a dizer, também eu tenho uma metade que me completa. Uma pessoa que sem ela, a vida não faz muito sentido. É aquela que transformou o eu em sinonimo de nós.
O seu nome é Carolina, e podem saber mais sobre ela em: ... Perestrella ...
Pode não ser este o texto exacto da frase, mas o sentido está lá todo, e eu não sou excepção a esta dita regra. Não que eu seja um grande homem, sou grande, mas não sou grande mer... Eeerrr, enfim...
Como estava a dizer, também eu tenho uma metade que me completa. Uma pessoa que sem ela, a vida não faz muito sentido. É aquela que transformou o eu em sinonimo de nós.
O seu nome é Carolina, e podem saber mais sobre ela em: ... Perestrella ...
quarta-feira, março 21, 2007
Azeitonas
Porque será que todas pessoas gostam de azeitonas? Já alguém pensou nisso? Acham que eu estou a exagerar? Talvez, mas eu acho que não. Até hoje nunca vi ninguém que não gostasse de azeitonas no geral. Há quem não aprecie, há quem coma pouco, há quem não gosta de determinados tipos (eu por exemplo não gosto das verdes nem daquelas avermelhadas de sabor muito intenso)... Mas não gostar, não gostar mesmo ao ponto de nunca comer, nunca conheci ninguém!
É impressionante o gosto das pessoas por azeitonas. Pessoas é uma generalização enorme, deveria dizer mais, povos latinos. Um gajo chega ao restaurante, pode nem sequer pedir, mas chega o prato das azeitonas, e é tudo agarrado a comer como se fossem tremoços. Tremoços ou doces ou outras coisas mais que as pessoas comem com abundância como se nada fosse.
Mas porquê? Porquê? Porque será que as azeitonas nos enfeitiçam de maneira a que temos de ter sempre uma na boca enquanto não acabam, tal como precisamos de oxigénio para respirar? Eu até acho que nós comemos as azeitonas com mais vontade do que respiramos!
Eu acho que é de extrema importância para a humanidade, um estudo cientifico e sério sobre o fenómeno da dependência das azeitonas. Eh pá, faz falta a este Mundo, a sério!
Deixo aqui este apelo à comunidade de investigação deste país (e outros): Olhem para as azeitonas!
É impressionante o gosto das pessoas por azeitonas. Pessoas é uma generalização enorme, deveria dizer mais, povos latinos. Um gajo chega ao restaurante, pode nem sequer pedir, mas chega o prato das azeitonas, e é tudo agarrado a comer como se fossem tremoços. Tremoços ou doces ou outras coisas mais que as pessoas comem com abundância como se nada fosse.
Mas porquê? Porquê? Porque será que as azeitonas nos enfeitiçam de maneira a que temos de ter sempre uma na boca enquanto não acabam, tal como precisamos de oxigénio para respirar? Eu até acho que nós comemos as azeitonas com mais vontade do que respiramos!
Eu acho que é de extrema importância para a humanidade, um estudo cientifico e sério sobre o fenómeno da dependência das azeitonas. Eh pá, faz falta a este Mundo, a sério!
Deixo aqui este apelo à comunidade de investigação deste país (e outros): Olhem para as azeitonas!
Eles andem aí
Aqui estou novamente, desta vez para um recado rápido. Mais um blogista apareceu, desta vez eu apadrinho-o.
Trata-se de um novo blog de um distinto membro dos temíveis SenhoBoys (prometo que falarei deles), e que criou o seu blog: Cantinho das Farturas, para partilhar com todos nós as susas histórias da vida.
Butes lá dar um pulinho volta e meia...
Trata-se de um novo blog de um distinto membro dos temíveis SenhoBoys (prometo que falarei deles), e que criou o seu blog: Cantinho das Farturas, para partilhar com todos nós as susas histórias da vida.
Butes lá dar um pulinho volta e meia...
terça-feira, março 20, 2007
Sabonetes líquidos
Isto agora é com cada uma... Em cada vez mais sanitários (públicos ou privados) deste país, no momento de lavar as mãos, somos confrontados com cheiros estranhos. Não os provenientes da sanita onde acabamos de deixar uma prenda (mal) cheirosa, nem tampouco os cheiros das nossas partes intimas, mas sim os cheiros dos novos sabonetes líquidos perfumados com o cheiro de alimentos doces. Eles é cheiro de baunilha, de morango, de mel, etc...
Estamos a lavar as mãos e estamos a pensar numa sobremesa, tipo um pudim flan (acontece com os de baunilha), um gelado ou um doce. Até dá vontade de meter um bocado de sabonete na mão e lamber.
É aí que vamos ao cerne da questão. Se dá vontade de lamber sabonete das mãos, que vontade dará às mulheres, que são normalmente mais gulosas que nós?
Por isso é que a minha colega Isaura me disse para experimentar lavar outras coisas com estes sabonetes.
Hum, bem visto...
Estamos a lavar as mãos e estamos a pensar numa sobremesa, tipo um pudim flan (acontece com os de baunilha), um gelado ou um doce. Até dá vontade de meter um bocado de sabonete na mão e lamber.
É aí que vamos ao cerne da questão. Se dá vontade de lamber sabonete das mãos, que vontade dará às mulheres, que são normalmente mais gulosas que nós?
Por isso é que a minha colega Isaura me disse para experimentar lavar outras coisas com estes sabonetes.
Hum, bem visto...
Quase 7 meses depois...
01 de Setembro de 2006. É essa a data que podem encontrar no post que está a seguir (post anterior portanto) a este. O tempo passou, aliás, o tempo voou... Eu realmente sou um gajo muito inconstante e de modas passageiras. Num momento meti-me nos blogs, com uma vontade tamanha, que escrevi longas dissertações sobre tudo e todos, e de repente essas ganas foram-se, tendo ficado praticamente 7 meses sem ter sequer aberto a página deste blog.
Bem, mas julgo que esses tempos de "divórcio" com o blog estão findos, e espero agora novamente vir aqui regularmente mandar uns bitaites. O mais certo é as longas dissertações darem lugar a mais pequenas, mas se calhar It's for the best, como dizem os anglo-saxónicos.
Bem, mas julgo que esses tempos de "divórcio" com o blog estão findos, e espero agora novamente vir aqui regularmente mandar uns bitaites. O mais certo é as longas dissertações darem lugar a mais pequenas, mas se calhar It's for the best, como dizem os anglo-saxónicos.
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