sexta-feira, agosto 14, 2015

Ainda estou siderado

Eu gosto de usar este adjectivo, no lugar de outros mais comuns. E gosto de usar porque é aquele que se aplica em muitas ocasiões, pois usar um dos mais comuns como perplexo ou atónito não é suficiente.

Acontece-me algumas vezes, e nos últimos tempos as redes sociais são a fonte que me oferecem dessas situações. E fico sempre contente quando é uma boa razão.

Ontem, a ver o Facebook pela manhã deparei-me com uma partilha de um vídeo, a segunda metade de uma música que eu não conhecia de uma banda (o termo é mais correcto que grupo, neste caso) que eu também não conhecia.
Mas fiquei logo siderado; nos diferentes significados do adjectivo. Atordoado pelo solo de teclas que estava a ouvir e a ver, junto com o resto da performance musical.

Tive logo de ir pesquisar a música e depois de descobrir a banda. Por sorte o YouTube tem playlists de 2 álbuns ao vivo deles, um deles o que contém o tema que tinha acabado de descobrir.
Mas apesar de tudo aquele primeiro tema deixou-me obcecado.
Já o vi pelo menos umas 8 vezes desde ontem. E digo ver porque não consigo deixar de ver ao mesmo tempo que oiço porque sinto a necessidade de ver os artistas a tocarem-no. Fico hipnotizado pelas mãos do solista no teclado e os sons que ele arranca. Fico maravilhado com a fluidez do baterista que faz parecer tão fácil. E não consigo ficar indiferente às reacções das pessoas que estão assistir, inclusive do colega teclista que chega a "atirar a toalha ao chão" perante a exuberância do colega. Eu faria o mesmo.

É qualquer coisa de extraordinário... Vejam:
...


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