quinta-feira, março 28, 2013

Singularidades de duas raparigas holandesas

Já vou falar da imagem aqui ao lado, antes deixem-me dissertar um pouco...

Para ser sincero a inspiração para este título é mais que óbvia mas nem sei se as raparigas são holandesas. Parecem ser mas isso não quer dizer nada e não é por as já ter ouvido a falar holandês entre elas, ou achava eu ser holandês, que isso significa que elas são.

Mas elas não são as únicas a ter umas singularidades. Aqui no prédio parecem existir várias. Para além da malta que parece que tem uma carpintaria em casa, ou aqueles que devem querer fazer das suas paredes um queijo suíço com tanto buraco que fazem (pelo barulho de berbequim) existem aqueles que fazem actividades ... estranhas.

Tem o casal de chineses (ou parecidos) que fazia o jogging matinal na garagem, percorrendo o perímetro da mesma. Não sei se continuam a fazê-lo mas mesmo saindo a horários variados nos últimos tempos nunca mais os vi.
Em compensação o dono do Porsche Panamera, que tem aspecto de tasqueiro ou capataz de obras, acha que é normal contratar uma equipa de lavagem que lhe lavam o carro na garagem do prédio (que é comum) que vem de carrinha e tudo e ali estão a lavar com maquina de pressão e demais equipamento, quando eu chego do trabalho.
Ainda na garagem ver as bicicletas por todo o lado, até a tapar as saídas de emergência já nem admira, mas acho curioso o vizinho que está cheio de pressa que nem pode esperar que eu abra o portão da saída e sai pela entrada (temos 2 vias diferentes e portões separados).

Mas nada se compara às singularidades relacionadas com scooters. Sim, já estamos a chegar à foto dali de cima.
Temos um casal que acha que melhor que a garagem é estacionar as scooters no lobby de entrada do prédio.
Mas as duas raparigas holandesas ainda elevam mais a fasquia. Levam a scooter para a porta do apartamento, como comprovado pela foto. E para que saibam o apartamento delas fica no 3° andar e como obviamente não faz sentido empurrar a scooter pelas escadas acima e abaixo, há que levar a scooter no elevador.
OK, só prova que o elevador é grande o suficiente para levar a scooter (se fosse em Aveiro não dava) mas o que eu acho mais singular de tudo, e de um nível ao alcance de poucos, é que as moças acham que o correcto é ter a scooter a trabalhar dentro do elevador! E isto eu assisti pessoalmente. Não elas a entrar ou sair, mas por 2 vezes enquanto esperava o elevador no -1 (garagem) ouvi um motor a trabalhar no elevador, ouvi a scooter a arrancar com o motor quando parou no rés-do-chão e quando entrei o elevador estava cheio de fumo e cheirava a combustível. Fantástico não?
E vi também uma moça parar a scooter na entrada do prédio, abrir a mesma e arrancar com a scooter por ele adentro!

Só existe mais uma singularidade destas duas raparigas (suponhamos que holandesas). O cheiro que vem do hall em frente ao apartamento assim como aparecer um rapaz que sai no 3° e entra directo no apartamento cuja porta já estava meia entreaberta faz-me pensar em certos tipos de serviços oferecidos também em apartamentos e normalmente anunciados em jornais e Internet.
Quem quer vir até Osdorp para tirar esta singularidade a limpo?

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