domingo, novembro 27, 2011

Porsche é Porsche

Já foi mais especial, mas para mim, Porsche continua a ser uma marca única no mundo automóvel. E sobretudo graças a um modelo, o 911 que simboliza a própria marca e é, e sempre será, o Porsche.

É certo que este carro não foi o primeiro modelo de sucesso da Porsche, nem tão pouco estreou o conceito mecânico que o torna único (esse vem do VW Carocha) mas nenhum outro carro consegue juntar todas as peças do puzzle e gerar este resultado.
Era para se chamar 901, e ainda foram vendidos alguns carros com esse nome, mas quando a Peugeot protestou por deter o direito em França a todos os nomes de carros com três dígitos e o zero no meio, a Porsche decidiu mudar o nome do modelo para 911 ao invés de o renomear somente no mercado francês.

Passados quase 50 anos, as linhas do carro mantêm-se. O conceito original também, mesmo que tenha evoluído como tudo nesta vida. Motor boxer de 6 cilindros, também conhecido por flat-6, montado em cima do eixo traseiro, o que parece ser errado, pois o motor actua com pêndulo levando a traseira para todo o lado. Igual a um Porsche 911 só outro 911.
É incrível como ainda mantiveram motores refrigerados a ar (outro conceito errado) até 1997!

O 911 foi o que permitiu à Porsche manter-se em activo estes anos todos, alguns deles, ou muitos mesmo, este era o único modelo da gama da marca.
Agora temos muitos mais. E a Porsche finalmente juntou-se à sua marca "irmã" (foi Ferdinand Porsche quem criou o Volkswagen) e portanto é uma marca com quase todo o tipo de carros, se bem que especiais, desde pequenos cabrios para os playboys irem ao engate, acabando em enormes SUVs para os chefes de família enfrentarem a selva urbana, subir passeios e ocupar 2 ou 3 lugares de estacionamento...

Todos especiais e diferentes de modelos de outras marcas da mesma categoria, e todos partilhando as mesmas linhas gerais arredondas da Porsche, mas nenhum tão especial como o 911.

Espero um dia ter um 911. Usado será o mais certo, se bem que alguns modelos antigos já são clássicos e serão mais caros ainda do que modelos novos. E o mais certo é só ter um quando já não tiver idade ou saúde para o aproveitar em todo o seu potencial e esplendor.
Pode ser um igual a este, que vi ontem no stand da Porsche em Amsterdam-Zuidoost e me deu a inspiração para esta dissertação automobilística:


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