É verdade que 2016 está a completar-se mas este meu texto é mais relacionado com o início de Dezembro onde outros anos se completam, logo onde se celebram alguns aniversários.
Um deles, o mais importante tendo em conta que isto é o meu blog, é o meu próprio aniversário. Como disse a vários colegas meus no dia, completei o meu 39° aniversário e ao mesmo tempo iniciei o último ano bom da minha vida. Último porquê? Porque quando completar este entrarei nos "entas", e os 40 é tido como o meio, a altura a partir da qual estaremos mais perto do nosso fim do que do nosso início.
Para a maioria dos meus colegas não foi fácil explicar o conceito dos "entas". Em Portugal costuma-se dizer que quando se chega aos "entas" já não se sai mais (pois os "entas" duram até noventa e nove). Se por ventura chegarmos aos 100, dessa forma saindo dos "entas" é realmente motivo de grande celebração.
E os 40 é tido mais ou menos como o meio da vida. Chegar aos 80 é normal nos dias de hoje e digo mesmo que esperado. Já chegar aos 90 nem por isso, e portanto os primeiros anos na década dos 40 é para muita gente o meio ponto. Isto foi fácil de perceber pelos meus colegas.
Mas muito poucos concordaram com o ser o último ano bom. Eu percebo, porque quase todos têm mais de 40 (pois é, é triste mas o meu local de trabalho já é mesmo só cotas, eu incluído) e porque realmente muitas coisas boas ainda acontecem depois dos 40. Eu até pessoalmente ainda considero que vou viver grandes momentos depois de Dezembro 2017.
Mas não há que negar que é mesmo o meio-ponto da nossa vida, até porque é nesta idade que surge a crise de meia-idade que pode ser bem tramada.
Eu até tive logo um mini-exemplo, e ainda me falta 1 ano para lá chegar. Logo pouco tempo depois de celebrar o aniversário tive uma semana em que não consegui funcionar a 100%, o trabalho só atrasou e acumulou e nem estava a sentir-me bem em casa. Felizmente passou depressa e espero que não seja na verdade uma pequena amostra daquilo que me espera em ponto muito maior...
Sobre o dia em si, foi porreiro. A Carolina foi uma querida, como é quase sempre e fez-me o pâtê de delícias e os 2 bolos (um de laranja e o outro de maça de nozes) que vêm nas fotos em cima para eu levar para o trabalho. Eu não sou grande apreciador de bolos mas comi logo uma fatia do de laranja. E ainda bem que assim o fiz porque passado menos de 2 horas e meia já só sobrava uma fatia do bolo de laranja. E isto num dia com poucas pessoas no escritório.
Os resultados comprovam os comentários dos meus colegas, que os bolos estavam óptimos. Até são bem simples mas isso também é bom pois a malta tem por hábito levar bolos cheios de cremes e este sem dúvida que foram diferentes.
O pâté também acabou mas ao menos durou até ao final do dia (a dose também era generosa).
A Carolina ofereceu-me 2 prendas nessa noite, se bem que uma delas em nome das crianças. Mais um carro da Lego, que o Sebastião confiscou para sua posse mas lá conseguiu aceitar que podia brincar mas o carro é do pai, e o conjunto de cervejas na foto.
Eu tinha prometido durante o dia, ao agradecer as centenas de mensagens de parabéns que recebi, que iria beber 2 cervejas, pois só tinha 2 tipos diferentes em casa. Não sabia que ia ter mais 4 (as que a Carolina ofereceu) mas na verdade nem 1 cerveja inteira bebi!
Adormeci ao ir deitar o Sebastião e como a Carolina adormeceu entretanto na sala, acordei umas 2 horas depois e não ia beber a metade em falta da cerveja.
Já agora sobre as muitas mensagens de parabéns, sobretudo nas redes sociais: este é o segundo ano em que eu parabenizei poucas pessoas nas redes. Até fiz de propósito em jeito de experiência para ver se isso reduzia o número de pessoas que depois me dariam os parabéns. Se a minha falta de educação teve algum impacto não o sei porque tive na mesma imensas mensagens. Uma prova que as pessoas até nem são tão más como as pintamos. Ou isso ou têm a memória curta e dão os parabéns porque é da praxe...
Termino dizendo que 1 semana e 2 dias depois do meu aniversário fomos a uma festa de aniversário de 2 crianças, irmão e irmã, de um casal que se tornou nosso amigo aqui em Amesterdão.
Como já tenho dito, a nossa vida social aumentou imenso devido à prole.
Mas o curioso desta festa foi o local da mesma: um centro para miúdos brincarem, tipo um parque infantil gigante e indoor que fica numa igreja. Quer dizer agora não é igreja porque é o centro, mas antes era uma igreja, moderna com ainda com a torre da cruz e a típica porta dupla grande da entrada principal. Nós estivemos numa sala para os mais pequenos que de certeza era a antiga sacristia.
Enfim, como alguém disse uma daquelas coisas "only in Amsterdam"...
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