Os Países Baixos têm muitas bicicletas, como toda a gente sabe, mas também têm muitos veículos automóveis o que pode surpreender algumas pessoas e sei que muita gente, sobretudo quem vive mais no centro das grandes cidades sobretudo Amesterdão, pensa que não.
Uma das coisas que me surpreende aqui é encontrar vários formatos diferentes para matrículas. Elas já foram iguais aos 2 formatos anteriores portugueses (entre 1951 e 1973), e igual ao actual formato em vigor em Portugal (entre 1973 e 1978). E isto depois de terem usado matriculas regionais até essa altura.
Esses 3 formatos nacionais antigos são os Sidecode 1, 2 e 3. E curiosamente o Sidecode 1 ainda se usa para carros clássicos importados, que recebem uma matrícula de formato antigo mesmo sendo um registo novo.
O que se vê agora nas estradas são sobretudo os Sidecode 6 (99-XX-XX), Sidecode 7 (99-XXX-9) e Sidecode 8 (9-XXX-99) em que 9 representa um dígito e X uma letra.
Mas há pouco tempo vi uns carros com outro formato, XX-999-X, o Sidecode 9 anteriormente reservado a veículos comerciais ligeiros (e cuja primeira letra era sempre o V) mas a partir de 30 de Março deste ano passou a ser também usado para ligeiros de passageiros.
Para além destes formatos existem uma série de outras regras. Regra geral as vogais não são usadas para evitar sons que possam ser ofensivos, apesar de algumas combinações especiais as usarem (mas só em casos de 1 ou 2 letras seguidas). Alguns casos de combinações especiais de letras são os veículos registadas na família real, veículos militares, os clássicos como menciona antes, veículos pesados especiais, carros dos stands como os usados para test drives, entre outros.
O C e o Q também não são usados para evitar confusão com o zero (um bocado exagerado no meu entender). As matrículas iniciadas por M são reservadas para os motociclos, o que significa que não se vêm motos com matrículas iniciadas por um dígito.
Algumas matriculas também têm uma cor diferente do tradicional amarelo. Um atrelado até 750 kg leva uma chapa branca com a mesma matrícula do veículo que a puxa, os carros dos stands levam uma chapa verde (formato XX-99-99) e os táxis e outros carros operados por serviços de táxi especializados (como o transporte de doentes) levam uma chapa azul (formato XX-XX-99).
Esta diversidade de matrículas de diferentes formatos e cores sempre me deixou curioso. Não era fácil perceber a lógica uma vez que viaturas da mesma altura tinham formatos diferentes e havia veículos com matriculas de igual formato mas idades bem diferentes. Já tinha percebido a lógica das matriculas azuis e percebido que alguns formatos nos ligeiros de passageiros era por esgotarem as combinações, mas só graças à Wikipedia é que pude perceber isto melhor. E nem foi preciso traduzir o artigo da Wiki em holandês, existe um artigo bem estruturado e explicativo na Wiki inglesa!
E tem malta que se admira de eu ser fã (e por isso financio) da Wikipedia...
Uma das coisas que me surpreende aqui é encontrar vários formatos diferentes para matrículas. Elas já foram iguais aos 2 formatos anteriores portugueses (entre 1951 e 1973), e igual ao actual formato em vigor em Portugal (entre 1973 e 1978). E isto depois de terem usado matriculas regionais até essa altura.
Esses 3 formatos nacionais antigos são os Sidecode 1, 2 e 3. E curiosamente o Sidecode 1 ainda se usa para carros clássicos importados, que recebem uma matrícula de formato antigo mesmo sendo um registo novo.
O que se vê agora nas estradas são sobretudo os Sidecode 6 (99-XX-XX), Sidecode 7 (99-XXX-9) e Sidecode 8 (9-XXX-99) em que 9 representa um dígito e X uma letra.
Mas há pouco tempo vi uns carros com outro formato, XX-999-X, o Sidecode 9 anteriormente reservado a veículos comerciais ligeiros (e cuja primeira letra era sempre o V) mas a partir de 30 de Março deste ano passou a ser também usado para ligeiros de passageiros.
Para além destes formatos existem uma série de outras regras. Regra geral as vogais não são usadas para evitar sons que possam ser ofensivos, apesar de algumas combinações especiais as usarem (mas só em casos de 1 ou 2 letras seguidas). Alguns casos de combinações especiais de letras são os veículos registadas na família real, veículos militares, os clássicos como menciona antes, veículos pesados especiais, carros dos stands como os usados para test drives, entre outros.
O C e o Q também não são usados para evitar confusão com o zero (um bocado exagerado no meu entender). As matrículas iniciadas por M são reservadas para os motociclos, o que significa que não se vêm motos com matrículas iniciadas por um dígito.
Algumas matriculas também têm uma cor diferente do tradicional amarelo. Um atrelado até 750 kg leva uma chapa branca com a mesma matrícula do veículo que a puxa, os carros dos stands levam uma chapa verde (formato XX-99-99) e os táxis e outros carros operados por serviços de táxi especializados (como o transporte de doentes) levam uma chapa azul (formato XX-XX-99).
Esta diversidade de matrículas de diferentes formatos e cores sempre me deixou curioso. Não era fácil perceber a lógica uma vez que viaturas da mesma altura tinham formatos diferentes e havia veículos com matriculas de igual formato mas idades bem diferentes. Já tinha percebido a lógica das matriculas azuis e percebido que alguns formatos nos ligeiros de passageiros era por esgotarem as combinações, mas só graças à Wikipedia é que pude perceber isto melhor. E nem foi preciso traduzir o artigo da Wiki em holandês, existe um artigo bem estruturado e explicativo na Wiki inglesa!
E tem malta que se admira de eu ser fã (e por isso financio) da Wikipedia...
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