... que a a luz ao fim do túnel surgiu.
É curioso que quando começaram a aparecer novos contágios de Ébola fora de África (Europa e América) e os media do dito mundo ocidental começaram a reportar à doida, foi precisamente quando os primeiros dados positivos sobre este surto surgiram.
Apesar de apenas agora aparecer na discussão publica as notícias que a taxa de crescimento do contágio está a reduzir, de acordo com alguns dados a taxa de crescimento começou a reduzir a partir de 15 de Setembro (há mais de 1 mês).
Nos inícios de Outubro, quando o resto do mundo que parecia desinteressado pelo Ébola porque não se transmite facilmente (mas afinal o suficiente para profissionais de saúde teoricamente com os métodos e cuidados correctos apanharem, e depois sem saber, poderiam obviamente contaminar as pessoas próximas) ficou em alerta, já havia quem achasse que estávamos finalmente safos.
Curiosamente foi através do blogue do Prof. Cosme Vieira que fiquei mais atento a este surto, pois sendo ele um professor de Economia olha para os números e factos. Este surto do Ébola parecia que estava controlado mas de repente descontrolou-se (devido sobretudo ao aperceber da realidade no terreno). E um surto epidémico é considerado descontrolado quando a taxa de crescimento, o aumento do número de novos contágios, aumenta. Do mesmo modo está controlado quando essa taxa começa a diminuir.
Vamos lá clarificar uma coisa: a taxa de crescimento reduzir não quer dizer que não há novos infectados, apenas que de um dia para outro, ou de uma semana para outra, o numero de novos infectados não aumenta tanto como no período anterior.
Uma da coisas que me preocupava no Ébola é que se não conseguíamos controlar a coisa com milhares de infectados (depois dezenas de milhar), como é que se iria conseguir quando esse número chegasse às centenas de milhar? Aquele aviso da ONU e da OMS que arriscávamos-nos a chegar ao final do ano com 1 milhão de infectados não era descabido; era um cenário possível substanciado pelos números
De notar que este surto apareceu em Dezembro de 2013 e andou-se uns meses em que nada ou pouco se fez e permitiu-se que se espalhasse e ficasse fora de controlo.
Felizmente as medidas parecem que começaram a surtir efeito ainda antes da "histeria" pública ocidental.
E apesar de concordar com opiniões que surgiram que as pessoas estavam a fazer uma tempestade em copo de água, combater este surto tinha e tem de ser feito de forma séria e aplicada pelas autoridades mundiais. Deixar andar porque é lá em África e o risco de contágio é reduzido resultou num risco maior do que alguma vez deveria ter sido. Ao mesmo tempo permitiu-se depois o aparecimento de interesses como a industria farmacêutica a falar de vacinas, e nessa altura interessa então deixar toda a gente com medo, tal como aconteceu com a Gripe das Aves.
Mas agora vou confiar nas notícias positivas e achar que o surto está no caminho de ser contido e em breve não há novos contágios. Assim safamos-nos de mais uma "ameaça", esta que vinha de África.
Nos inícios de Setembro tinha começado a escrever esta dissertação sobre o tema. Era na altura em que estava mesmo preocupado, até porque para a Europa haviam várias ameaças. a vários níveis.
Só escrevi o paragrafo seguinte:
Estava eu aqui a pensar em cenários apocalípticos sobretudo para o Continente Europeu, pois vários acontecimentos parecem ser um repetir da História e temos outras ameaças internas a aparecerem.
ara além dos problemas típicos da Europa, com as quezílias internas e problemas económicos, ainda temos a ameaça Russa a Leste e a ameaça dos fundamentalistas islâmicos dentro da próprio território e a Sul e Sudeste (Líbia e Tunísia ficam mesmo a Sul).
E para juntar à festa temos a epidemia do Ébola.
O título era para ser "A morte que vem de África" e ia abordar também um ponto interessante: que a taxa de morte e de contágio entre não-africanos era muito reduzida, o que podai ter a haver com a natureza do vírus, para alem de todas as outras condicionantes, como os não-africanos estarem por regra melhor nutridos e ter acessos a melhores cuidados de saúde. A ideia seria terminar a dizer que como de costume os desgraçados dos africanos é que estavam fodidos.
E na verdade mesmo agora com as boas notícias, eles é que continuam a estar fodidos, como de costume, porque se não é o Ébola é outra doença, é a fome, a pobreza ou um qualquer conflito...
Quanto a nós aqui na Europa, continuamos a ter "muitos" problemas, mas como dizia uma colega meu, é problemas de rico. Um gajo queixa-se porque há crise económica; porque o miúdo anda mal e não deixa dormir há várias semanas; porque precisa de desanuviar a cabeça do stress do trabalho; porque desde o ultimo update do tablet que o Facebook não funciona; porque não se encontra tanta variedade de cerveja no super-mercado como no Luxemburgo, etc...
Bem, de volta ao trabalho que já desanuviei que chegue.
É curioso que quando começaram a aparecer novos contágios de Ébola fora de África (Europa e América) e os media do dito mundo ocidental começaram a reportar à doida, foi precisamente quando os primeiros dados positivos sobre este surto surgiram.
Apesar de apenas agora aparecer na discussão publica as notícias que a taxa de crescimento do contágio está a reduzir, de acordo com alguns dados a taxa de crescimento começou a reduzir a partir de 15 de Setembro (há mais de 1 mês).
Nos inícios de Outubro, quando o resto do mundo que parecia desinteressado pelo Ébola porque não se transmite facilmente (mas afinal o suficiente para profissionais de saúde teoricamente com os métodos e cuidados correctos apanharem, e depois sem saber, poderiam obviamente contaminar as pessoas próximas) ficou em alerta, já havia quem achasse que estávamos finalmente safos.
Curiosamente foi através do blogue do Prof. Cosme Vieira que fiquei mais atento a este surto, pois sendo ele um professor de Economia olha para os números e factos. Este surto do Ébola parecia que estava controlado mas de repente descontrolou-se (devido sobretudo ao aperceber da realidade no terreno). E um surto epidémico é considerado descontrolado quando a taxa de crescimento, o aumento do número de novos contágios, aumenta. Do mesmo modo está controlado quando essa taxa começa a diminuir.
Vamos lá clarificar uma coisa: a taxa de crescimento reduzir não quer dizer que não há novos infectados, apenas que de um dia para outro, ou de uma semana para outra, o numero de novos infectados não aumenta tanto como no período anterior.
Uma da coisas que me preocupava no Ébola é que se não conseguíamos controlar a coisa com milhares de infectados (depois dezenas de milhar), como é que se iria conseguir quando esse número chegasse às centenas de milhar? Aquele aviso da ONU e da OMS que arriscávamos-nos a chegar ao final do ano com 1 milhão de infectados não era descabido; era um cenário possível substanciado pelos números
De notar que este surto apareceu em Dezembro de 2013 e andou-se uns meses em que nada ou pouco se fez e permitiu-se que se espalhasse e ficasse fora de controlo.
Felizmente as medidas parecem que começaram a surtir efeito ainda antes da "histeria" pública ocidental.
E apesar de concordar com opiniões que surgiram que as pessoas estavam a fazer uma tempestade em copo de água, combater este surto tinha e tem de ser feito de forma séria e aplicada pelas autoridades mundiais. Deixar andar porque é lá em África e o risco de contágio é reduzido resultou num risco maior do que alguma vez deveria ter sido. Ao mesmo tempo permitiu-se depois o aparecimento de interesses como a industria farmacêutica a falar de vacinas, e nessa altura interessa então deixar toda a gente com medo, tal como aconteceu com a Gripe das Aves.
Mas agora vou confiar nas notícias positivas e achar que o surto está no caminho de ser contido e em breve não há novos contágios. Assim safamos-nos de mais uma "ameaça", esta que vinha de África.
Nos inícios de Setembro tinha começado a escrever esta dissertação sobre o tema. Era na altura em que estava mesmo preocupado, até porque para a Europa haviam várias ameaças. a vários níveis.
Só escrevi o paragrafo seguinte:
Estava eu aqui a pensar em cenários apocalípticos sobretudo para o Continente Europeu, pois vários acontecimentos parecem ser um repetir da História e temos outras ameaças internas a aparecerem.
ara além dos problemas típicos da Europa, com as quezílias internas e problemas económicos, ainda temos a ameaça Russa a Leste e a ameaça dos fundamentalistas islâmicos dentro da próprio território e a Sul e Sudeste (Líbia e Tunísia ficam mesmo a Sul).
E para juntar à festa temos a epidemia do Ébola.
O título era para ser "A morte que vem de África" e ia abordar também um ponto interessante: que a taxa de morte e de contágio entre não-africanos era muito reduzida, o que podai ter a haver com a natureza do vírus, para alem de todas as outras condicionantes, como os não-africanos estarem por regra melhor nutridos e ter acessos a melhores cuidados de saúde. A ideia seria terminar a dizer que como de costume os desgraçados dos africanos é que estavam fodidos.
E na verdade mesmo agora com as boas notícias, eles é que continuam a estar fodidos, como de costume, porque se não é o Ébola é outra doença, é a fome, a pobreza ou um qualquer conflito...
Quanto a nós aqui na Europa, continuamos a ter "muitos" problemas, mas como dizia uma colega meu, é problemas de rico. Um gajo queixa-se porque há crise económica; porque o miúdo anda mal e não deixa dormir há várias semanas; porque precisa de desanuviar a cabeça do stress do trabalho; porque desde o ultimo update do tablet que o Facebook não funciona; porque não se encontra tanta variedade de cerveja no super-mercado como no Luxemburgo, etc...
Bem, de volta ao trabalho que já desanuviei que chegue.
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