sexta-feira, outubro 31, 2014

Já não há paciência pra este gajo

Muitos de nós cultivamos ódios de estimação, para com certas pessoas ou figuras públicas.
Eu até tenho vários e um deles desde há uns tempos é o Paulo Portas. A única coisa boa dele é mesmo esta imagem fantástica dele a tocar pandeireta e que serve para muita coisa.

Este senhor que consegue estar agarrado ao poder há já vários anos, mas sempre agarrado a outros porque sozinho não vai lá, fala bem e tal mas é cheio de vento naquela cabeça e é directamente responsável por muito porcaria da política nacional.

Como já escrevi várias vezes, não sei se sempre no blog, este gajo anda por este Executivo a passar tempo e a boicotar trabalho de outros. Como li uma vez e cada vez mais me convenço que é a verdade, provado pelo que aconteceu sobre esse dossier, todo aquele espectáculo que ele montou com a sua decisão irreversível de sair do Governo e tal, nada teve a ver com a troca do Ministro das Finanças, mas tudo a ver com o dossier Reforma do Estado, que sempre foi da sua responsabilidade.
Como ficou provado, o Portas nunca fez nada sobre isso. Não que ele directamente tivesse que o fazer, mas tinha de garantir que a sua equipa e adjuntos apresentassem uma Reforma. Mas como este assunto é polémico e o resultado mais certo é quem estiver por trás da Reforma do Estado saia queimado (a curto prazo), ele preferiu nada fazer. Assim, quando chegou a hora de apresentar qualquer coisa, ele aproveitou a saída do Gaspar (que saiu certamente por causa dos boicotes do Portas) para fazer aquela triste manobra de diversão.
Com isso ganhou mais tempo e passados uns meses lá apresentou um documento da Reforma de Estado, mas que não é nenhuma reforma, é apenas uma lista de objectivos. Ou seja é pouco mais que ZERO.

E agora fica provado que Portas não quer de forma alguma esta responsabilidade, ao me deparar com esta notícia (eu sei que é do Económico e eu "prometi" deixar de ler, mas o titulo apareceu-me a ver o Google News): "Portas empurra responsabilidade da Reforma do Estado para ministros"
Diz o homem que o seu trabalho acabou, já fez a tal listinha dos objectivos e agora os ministérios é que têm de implementar a reforma.
Este Portas tem uma puta duma lata filha da puta! Sim, repeti o mesmo palavrão porque fico mesmo revoltado com este caralho.
E o melhor, ou pior depende do ponto de vista, é que o gajo vai-se continuar a safar, sair mais ou menos incólume deste Governo porque o Passos Coelho e o Gaspar (e o Crato também, mas esse está a merecer todos os insultos) é que são os maus. E como as próximas eleições vão ser mais disputadas do que se previa há uns tempos, não me admirará nada ver Portas novamente no Governo ao lado do António "Salvador" Costa. E às tantas novamente com o dossier Reforma do Estado, mas neste caso cheira-me que o objectivo será mesmo nada fazer...

quinta-feira, outubro 30, 2014

E foi quando "toda" a gente começou a ficar histérica...

... que a a luz ao fim do túnel surgiu.

É curioso que quando começaram a aparecer novos contágios de Ébola fora de África (Europa e América) e os media do dito mundo ocidental começaram a reportar à doida, foi precisamente quando os primeiros dados positivos sobre este surto surgiram.
Apesar de apenas agora aparecer na discussão publica as notícias que a taxa de crescimento do contágio está a reduzir, de acordo com alguns dados a taxa de crescimento começou a reduzir a partir de 15 de Setembro (há mais de 1 mês).
Nos inícios de Outubro, quando o resto do mundo que parecia desinteressado pelo Ébola porque não se transmite facilmente (mas afinal o suficiente para profissionais de saúde teoricamente com os métodos e cuidados correctos apanharem, e depois sem saber, poderiam obviamente contaminar as pessoas próximas) ficou em alerta, já havia quem achasse que estávamos finalmente safos.

Curiosamente foi através do blogue do Prof. Cosme Vieira que fiquei mais atento a este surto, pois sendo ele um professor de Economia olha para os números e factos. Este surto do Ébola parecia que estava controlado mas de repente descontrolou-se (devido sobretudo ao aperceber da realidade no terreno). E um surto epidémico é considerado descontrolado quando a taxa de crescimento, o aumento do número de novos contágios, aumenta. Do mesmo modo está controlado quando essa taxa começa a diminuir.
Vamos lá clarificar uma coisa: a taxa de crescimento reduzir não quer dizer que não há novos infectados, apenas que de um dia para outro, ou de uma semana para outra, o numero de novos infectados não aumenta tanto como no período anterior.

Uma da coisas que me preocupava no Ébola é que se não conseguíamos controlar a coisa com milhares de infectados (depois dezenas de milhar), como é que se iria conseguir quando esse número chegasse às centenas de milhar? Aquele aviso da ONU e da OMS que arriscávamos-nos a chegar ao final do ano com 1 milhão de infectados não era descabido; era um cenário possível substanciado pelos números
De notar que este surto apareceu em Dezembro de 2013 e andou-se uns meses em que nada ou pouco se fez e permitiu-se que se espalhasse e ficasse fora de controlo.
Felizmente as medidas parecem que começaram a surtir efeito ainda antes da "histeria" pública ocidental.
E apesar de concordar com opiniões que surgiram que as pessoas estavam a fazer uma tempestade em copo de água, combater este surto tinha e tem de ser feito de forma séria e aplicada pelas autoridades mundiais. Deixar andar porque é lá em África e o risco de contágio é reduzido resultou num risco maior do que alguma vez deveria ter sido. Ao mesmo tempo permitiu-se depois o aparecimento de interesses como a industria farmacêutica a falar de vacinas, e nessa altura interessa então deixar toda a gente com medo, tal como aconteceu com a Gripe das Aves.

Mas agora vou confiar nas notícias positivas e achar que o surto está no caminho de ser contido e em breve não há novos contágios. Assim safamos-nos de mais uma "ameaça", esta que vinha de África.

Nos inícios de Setembro tinha começado a escrever esta dissertação sobre o tema. Era na altura em que estava mesmo preocupado, até porque para a Europa haviam várias ameaças. a vários níveis.
Só escrevi o paragrafo seguinte:
Estava eu aqui a pensar em cenários apocalípticos sobretudo para o Continente Europeu, pois vários acontecimentos parecem ser um repetir da História e temos outras ameaças internas a aparecerem.
ara além dos problemas típicos da Europa, com as quezílias internas e problemas económicos, ainda temos a ameaça Russa a Leste e a ameaça dos fundamentalistas islâmicos dentro da próprio território e a Sul e Sudeste (Líbia e Tunísia ficam mesmo a Sul).
E para juntar à festa temos a epidemia do Ébola.


O título era para ser "A morte que vem de África" e ia abordar também um ponto interessante: que a taxa de morte e de contágio entre não-africanos era muito reduzida, o que podai ter a haver com a natureza do vírus, para alem de todas as outras condicionantes, como os não-africanos estarem por regra melhor nutridos e ter acessos a melhores cuidados de saúde. A ideia seria terminar a dizer que como de costume os desgraçados dos africanos é que estavam fodidos.
E na verdade mesmo agora com as boas notícias, eles é que continuam a estar fodidos, como de costume, porque se não é o Ébola é outra doença, é a fome, a pobreza ou um qualquer conflito...

Quanto a nós aqui na Europa, continuamos a ter "muitos" problemas, mas como dizia uma colega meu, é problemas de rico. Um gajo queixa-se porque há crise económica; porque o miúdo anda mal e não deixa dormir há várias semanas; porque precisa de desanuviar a cabeça do stress do trabalho; porque desde o ultimo update do tablet que o Facebook não funciona; porque não se encontra tanta variedade de cerveja no super-mercado como no Luxemburgo, etc...
Bem, de volta ao trabalho que já desanuviei que chegue.

quarta-feira, outubro 29, 2014

A grande questão da juventude em tempos de escuridão

Com a mudança de hora no fim-de-semana, que na realidade é o retomar ao horário "normal" pois o horário de Verão é que é um adiantar de 1 hora, é que uma pessoa tem um choque que os tempos são outros, e vem aí os dias de escuridão e o tempo frio.
Hoje foi o dia em que eu tive esse impacto maior. Ao sair do trabalho já noite cerrada, chegar ao carro e vê-lo coberto por aquela camada de humidade da condensação, causada pela diferença de temperatura. A necessidade de ligar escovas e abrir vidros, assim como ligar o aquecimento para poder ver para fora. E aperceber-se que a partir de agora vai ser sempre assim durante quase 5 meses, se não for mais.

Para mim foi hoje e não ontem, pois ontem tive de trabalhar de casa e o dia até esteve muito bom e soalheiro. Mas hoje não. As temperaturas já ficam-se abaixo da dezena, apesar das máximas ainda ultrapassarem um pouco e pelas regras normais, vai ser sempre a descer ainda mais.
Esta é a altura em que aparecem as (mini-)depressões do Inverno, causadas por andarmos sempre de noite (só está de dia enquanto estamos no local de trabalho) e com frio. Ou por outro ponto de vista, causadas pela falta de sol e calor. Isto é mais um auto-aviso que outra coisa, pois eu até costumo cair nesses momentos de depressão casuais a ver se este ano me aguento mais ou menos.

Entretanto nestes dias descobri que a resposta para um das grandes perguntas da juventude é variável por andar até no mesmo edifício. Esta pergunta da juventude, ainda é capaz de ser usada por muita gente hoje, mas há uns anos era quase apanágio sempre que alguém ia ao WC fazer uma mijinha. "Quantos buracos tem o urinol?", "Não sabes é porque estás sempre a olhar para as pilas dos outros". Era uma forma indirecta de chamar rabeta a um colega.
No outro dia, e porque não tinha ninguém a mijar ao lado para olhar-lhe para a pila, contei os buracos do urinol no WC do 9° andar. São 13, dispostos em 3 fileiras com 4-5-4. Mas curiosamente no 8° andar é diferente. Não fui de propósito ao 8° andar para ver pilas ou contar buracos, mas sim porque o nosso WC estava fora de serviço. Para além do mesmo parecer maior, ter azulejos diferentes, as sanitas (pelo menos uma) estarem mais baixas, e os dispensadores de papel serem mais redondos, os urinóis têm 17 buracos, dispostos em 3 fileiras com 5-7-5.
Curiosamente não me recordo dos buracos do WC do rés-do-chão, esse que é mais high-tech e com leds coloridos, certamente por ser usado por visitantes.
Mas seja como for, achei que era do interesse geral, saber-se a resposta, neste caso específico, para essa grande questão da (minha) juventude.

domingo, outubro 26, 2014

Dodging bullets & Preliminares

Tem havido uma série de situações em que eu penso para mim mesmo "Dodging bullets, Bruno; dodging bullets". Penso mesmo em inglês e não em Português e na verdade não me lembro da expressão equivalente (e que signifique o mesmo em sentido figurado e não apenas similar). Se alguém me elucidar da mesma, fico agradecido.

Hoje passei novamente por uma dessas situações. Fomos almoçar fora, e já tínhamos planos para ir fazer umas compras num shopping (é que shoppings aqui é coisa rara ainda para mais abertos ao Domingo) e depois íamos a uma festa de aniversário. À saída do restaurante as tripas começaram às voltas e pareceu-me que algo não estava bem. No carro parecia que entrar em trabalhos, mas a coisa acalmou e seguimos caminho. Durante as compras voltei a ter ataques e digo-vos que a um determinado momento pensei que ia borrar-me todo em pleno shopping. Mas segurei e passado pouco tempo encontrei o único WC do shopping (olha que sorte, um shopping com WC!) e mesmo tendo de esperar por um gajo com um miúdo e ter de meter 50 cêntimos para passar no torniquete, consegui sentar o cu na sanita antes de começar a cagada. Safei-me...

Mas não me fico por aqui. Quer dizer em termos de problemas com a tripa sim, porque não passei por mais nenhum aperto durante o resto do dia, mas não me fico por esta estória.
Mudo de tema, para outro também interessante e polémico, a pornografia.
Como já escrevi publicamente, volta e meia passo algum tempo a ver os canais pornô incluídos no meu pacote (de televisão) e a maioria dos filmes, pelo menos aquele horário são produções holandeses. Eu quase nunca consigo ver um filme do inicio, fazendo sempre zapping entre outros canais até apanhar um a meio. É que a maioria dos filmes são feitos em estilo real, onde os gajos encontram gajas ou falam com um casal. E passam entre 15 a 20 minutos nisso. Tendo em conta que os filmes duram no máximo 35 minutos, é mais de metade do filme em que os intervenientes falam para o(s) gajo(s) da(s) câmara(s). Ainda por cima falam em holandês portanto nem chego a perceber se é conversa picante ou simplesmente de chacha. Não há pachorra. Pergunto-me se os holandeses acham que a conversa são os preliminares...

quinta-feira, outubro 23, 2014

Oh Machete, you've done it again!

O Rui Machete parece ser o Mr. Magoo deste Governo. Não parece saber o que anda a fazer e volta e meia "does it again". Eu já nem sei quantas foram, mas desde reformas estranhas, afirmações falsas a pedidos de desculpas a Angola, este ministro vai acumulando um rol de gaffes.
Deixa-me a pensar que está precisamente no Governo para desempenhar as funções de Bobo da Corte.

Agora veio dar uma entrevista onde terá revelado dados considerados confidenciais sobre Portugal e o Estado Islâmico. Concorde-se ou não com a confidencialidade dos mesmos, a verdade é que são classificados como tal, as pessoas que lidam com eles têm de respeitar o protocolo. Mas uma das figuras do topo da hierarquia pelos vistos acha que não.
Já parece o outro ministro que divulgou lista dos espiões...

Mas nas declarações de Rui Machete vê-se que o homem não sabe mesmo do que fala e parece apenas querer dizer coisas. Tenho visto a frase muito repetida em notícias em vários órgãos hoje: "Há 2 ou 3, sobretudo raparigas, que querem voltar".
Vejam bem o quão estúpido é esta afirmação e que demonstra que é mais uma ideia do que um facto.
São 2 ou 3 pessoas, nem sabem quantas são, isto apesar de falarmos de um número muito reduzido. ao menos parece que sabe que é mais que um. E depois vem a pérola do "sobretudo raparigas". É que reparem, se forem só 2 pessoas que querem voltar, não pode haver o "sobretudo raparigas". Ou são 2 raparigas, ou é uma rapariga e um rapaz, logo não há "sobretudo raparigas". Se forem 3, 2 podem ser raparigas, sem dúvida, mas num grupo tão reduzido a utilização do termo continua a ser ridícula.

Isto para mim só mostra que Rui Machete deve ter passado os olhos sobre um relatório qualquer, ou ter estado presente numa reunião, ouviu umas coisas e depois decidiu mostrar que sabia coisas numa entrevista.
Como não estava a prestar atenção, porque na verdade é um palhacito, não sabe quantas pessoas são, tem ideia que eram sobretudo raparigas porque alguém deve ter falado em 1 ou 2, e obviamente não ouviu/leu a parte a dizer que era informação confidencial.
A seguir vamos ter o Rui Machete a fazer um pedido de desculpas ao Estado Islâmico...

segunda-feira, outubro 13, 2014

Eu já nem ando a ver bem

Isto é que são tempos de experimentação. Um dia publico a partir do tablet, noutro é a partir do telemóvel. Eu que sempre considerei esses dispositivos para aceder a contéudos estou agora a produzir neles. Mas isso resulta novamente na falta da imagem do canto, apanágio das minhas escritas.

Está a terminar uma semana que foi uma estreia em vários sentidos e por isso mesmo já devo estar com os olhos trocados. Então não é que tava a ver as actualizações no Facebook e li "Fulano e Cicrano são agora parecidos"! E até eram mesmo, apesar de um ser gajo e outro ser gaja...

Esta semana que agora começa deverá ser fértil em equívocos similares enquanto fico a pensar na boa vida que deixo nesta ilha (curioso que tanta gente tem ido nestes dias para ilhas). Gostava de levar a Shirley comigo mas não devo ter quilos de reserva e voando low-cost ia dar muita confusão. Não quero é levar as armas químicas comigo mas como a água é diferente e faltarão outros liquidos devo estar safo.

quarta-feira, outubro 08, 2014

Um gajo esquece-se das coisas

Não há imagem aqui no canto que tou a escrever no tablet (sim, também já tenho um e não é um iPad).

Passando um tempo noutro país com outros hábitos vamos-nos esquecendo dalgumas coisas como por exemplo para que serve um bidé e por isso quando reencontramos um confundimos seu verdadeiro uso.

Também já não estava habituado a ver programas desportivos portugueses por isso soou-me estranho ouvir o termo "grande cavalgada" (e não era uma prova de hipismo), assim como nomes de atletas "André André", "Minhoca" ou "Zé Pendi".

Falar em Português todo o dia com as pessoas é bom e não requer habituação alguma, felizmente. Mas já não estava habituado a tanta simpatia se bem que o puto, tal como no sítio do costume, continua a ser o principal alvo da atenção e simpatia!

Termino só com apontamentos:
O Ébola só se pega por contacto directo mas já chegou a Espanha sem a pessoa ter estado em África (este surto está longe de estar controlado e quando chegar ao milhão de infectados entã é que vai ser bonito!);
Aqui neste quarto vai uma total guerra química com o uso de poderosas armas de destruição maciça! Deve ser da água...

domingo, outubro 05, 2014

Estava meio que prometido

Há uma semana atrás tinha dito que devia dissertar sobre um tema estúpido, e se 2 dias depois dissertei sobre filmes simples, deixem-me lá agora falar (acho que não vou dissertar muito) sobre a estupidez dos condutores daqui.

Uma coisa que me apercebi quando vim para cá é que os condutores não são muito bons. Fazem aliás muitas avarias e são burros em muitas coisas. É mais seguro andar aqui porque as estradas tem poucas armadilhas, ao contrário de em Portugal que são imensas, e porque apesar da burrice deles ao menos são mais permissivos para com os outros, logo evitando acidentes.
Mas eu tive que mudar de hábitos desde que vim para cá, como ao abordar os cruzamentos, porque ao contrário de Portugal eles não fazem os 90° (como até é de lei por defeito) e cortam logo a directo, portanto cortando a nossa trajectória (lá está uma das estupidezes).

E depois tem uns que acham que devem refilar quando vêm qualquer coisa que não gostam. Eu por exemplo acho que aqui buzinam bem mais que em Aveiro (não sei ao certo como é no dia-a-dia em Lisboa ou Porto). E a mim já me buzinaram algumas vezes, 2 delas por parvoíce e outra era desnecessária. O engraçado é das vezes que me buzinaram para protestar, os estúpidos dos condutores mais preocupados comigo quase que se espetavam no carro da frente (que não era eu que já estava noutra faixa). Numa delas eu ainda estava a fazer o sinal de maluco (dedo na cabeça acompanhado de um manguito) pois o gajo queria entrar na via onde eu seguia, e que tem prioridade devidamente assinalada, e como eu estava ao lado deles começou a buzinar à maluca, ao que eu não pude ignorar por tão estúpido que era. Entretanto ele e o passageiro não gostaram e puseram-se ao meu lado com o vidro baixado, e obviamente eu fiquei para ver "o espectáculo" que era espetarem-se no carro da frente por irem a olhar para mim...
E pronto é assim, lembrei-me de escrever isto hoje porque um gajo ao meu lado que ia na faixa da esquerda e queria vir para a direita buzinou porque eu meti o pisca para a esquerda ao mesmo tempo que ele...

Entretanto e porque este texto não teve piada nenhuma, deixo-vos um diálogo que não foi real, mas quase:
Eu: Tenho aqui uma borbulha muito grande?
Ela: Onde?
Eu: No c...ralho.
Ela: Oh! Diz lá onde!
Eu: Já disse, no c...ralho.
Ela: O quê?
Eu: Tenho uma borbulha grande na pila.

E para terminar de vez, tenho de me levantar daqui a menos de 4 horas e por isso estou a pensar que mais vale nem ir deitar!