A imagem em cima mostra as alterações nas estradas na zona onde trabalho (zona amarela ao canto direito superior da cruz vermelha) devido às obras de duplicação da via férrea Este-Oeste que passa a sul de Amesterdão (o link que pus está em inglês).
A cruz representa o corte na via principal de acesso a esta zona da cidade. uma das alternativas é seguir o trajecto indicado pela seta verde, que passa precisamente pela estradinha que eu uso todos os dias para ir e vir, para fugir ao transito (e semáforos).
Agora lixaram-me durante 1 mês (começou na semana passada) porque apanho bichas, aumentado substancialmente o meu tempo de viagem, sobretudo o regresso (porque a rotunda onde se corte para a direita seguindo as setas já é um ponto de congestionamento).
Eles ainda aconselham a usar este trajecto para quem chega, e a usar o outro a azul para quem sai, mas como esse obriga a passar pelo Ring que já tem sempre bicha, as pessoas preferem usar o mais curto. O ideal mesmo eram virem e irem todos pela 3a alternativa (a vermelho escuro) mas esse é um caminho manhoso que entope mais facilmente se usado por toda a gente.
Aproveito para falar das obras que fazem aqui, como esta, com cortes das vias de comunicação. Para quem abriu o link viu que eles estão a trabalhar neste fim-de-semana. Aliás, apesar da estrada estar cortada por 1 mês, as grandes obras são apenas em 2 fins-de-semana.
Tenho me deparado com muitos destes casos. A grande empreitada que foi trocarem todas as paragens de autocarro e tram aqui em Amesterdão foi quase sempre feito durante a noite. Repavimentação de estradas (locais ou eixos principais) também quase sempre de noite.
Não sei se é de lei, ou apenas a prática comum, mas costumam fazer as obras em horários que tenham um impacto reduzido para o dia-a-dia as pessoas, sobretudo para quem trabalha.
Outra curiosidade aqui prende-se com a sinalização relacionada com as obras e respectivos desvios. Para além de ser costume ter os dias e horas em que o desvio tem de ser usado, portanto o tempo de duração dos trabalhos, eles identificam o desvio normalmente pela inicial do destino pretendido.
Por exemplo, nestas obras de que falo, as pessoas que querem ir para Slotervaart tem de seguir os sinais de desvio (amarelos) que dizem "S". Já quem vai no sentido oposto, direcção Den Haag, segue as setas que dizem "D".
Uma estradinha que liga Osdorp a Halfweg está cortada já há uns tempos e por isso quem vai de Osdorp para Halfweg segue os sinais que indicam "H", mas quem vem de lá para cá, segue os sinais que dizem "O".
Muito mais intuitivo do que seguir desvios genéricos (como A ou B).
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