Nem tudo é mau quando não se tem carro e temos de nos deslocar em transportes públicos.
Primeiro acabo por caminhar sempre e isso nem é nada mau pois sempre faço alguma actividade e gasto algumas calorias.
Nem sempre caminho lá grande coisa, o meu trajecto de viagem varia conforme o autocarro que passe primeiro e apesar de poder fazer sempre o mesmo trajecto (autocarro até ao tram, do tram até ao metro e depois do metro apanhar um vaivem que serve a zona onde está a IBM) escolhi só faze-lo caso esteja cansado ou o tempo for impróprio para arriscar a caminhada.
Na vez de saber os horários do autocarro e apontar para isso eu basicamente saio de caso quando estou pronto e logo me adapto. Como os autocarros volta e meia vêm adiantados vários minutos eu estou sempre um pouco perdido, mas quando chego à paragem se ainda falta algum tempo para passar o próximo começo a caminhar até à paragem seguinte (onde tenho mais uma linha que pára). Se apanhar o 61 caminho depois os 1100 metros até à IBM. Se apanho o 69 caminho os 1600 metros até à IBM. Se apanho o 63 vou ter a Lelylaan e aí ou apanho o metro, ou o autocarro 195 caso este esteja para sair, e saio à porta da IBM.
Para o regresso é basicamente apanhar um autocarro caso esteja a chegar à paragem quando eu passo por ela. Senão não vejo nenhum a vir, continuo a caminhar. No outro dia estava a saber-me bem e caminhei 2 quilómetros até apanhar o Tram. E depois já em Osdorp costumo caminhar também mais de 1 quilómetro até casa, a não ser que apanhe um autocarro na paragem quando estiver a passar e não precisar de passar no AH para umas compras.
Sei que estas distâncias não são nada de especial, mas é positivo caminha entre 4 e 6 quilómetros todos os dias, e carregando a mochila com o laptop, uma garrafa de agua, fruta e um guarda-chuva (a vir venho mais leve).
Uma das coisas que tenho de aprender é ter alguma paciência, pois o que me acontece muito é achar que ainda falta muito para um autocarro passar e então decido ir andando até à próxima paragem e depois vejo os autocarros a passar a meio do caminho...
Mas pronto, sempre me obriga a caminhar e o único senão é chegar por vezes já demasiado suado ao escritório e ainda tenho o dia todo pela frente.
Mas nestas minhas andanças de transportes públicos e caminhadas, permite-me experienciar coisas várias.
Dá para apreciar as pessoas e os seus comportamentos como ver uma mulher atrapalhada para entrar com o carrinho de bebé no autocarro e as restantes pessoas a entrarem ao lado dela (e por uma porta que nem deveriam usar para entrar) sem dar espaço à senhora, sem esperar nem nada e como se metem à frente e chegam a empurra-la, complicam ainda mais a entrada dela e manejo do carrinho!
Outra coisa que adoro e dou por mim muitas vezes a sorrir é durante as caminhadas ver e 0uvir os passaros, ver coelhos e caminhar e comer erva à vontade como se estivesse numa aldeia calma, mesmo sendo entre as 19h e as 20h, porque o movimento na rua é muito pouco. De vez em quando passo em zonas com tanto arvoredo e com tanto passaro a cantar, que parece que estou no meio de uma mata e não na maior cidade da Holanda.
E sempre vemos coisas mais estranhas, como no outro dia em que desço a Johan Huizingalaan até à IBM sempre com uma rapariga uns metros mais à frente. De repente, no ultimo cruzamento antes dos edifícios de escritórios, ela encosta mais ao lado e desaparece de vista. Quando eu estou a passar no cruzamento reparo que ele refugiou-se um pouco mais ao lado e está a trocar as sapatilhas por sapatos de salto alto! Eu percebo e acho normal que as pessoas usem um calçado para caminhar e troquem por outro mais chique no escritório, mas esta rapariga deve querer já entrar no edifício toda aperaltada pois até troca os sapatos no meio da rua!
Mas apesar de ser giro, isto de andar varios dias a pé ou a espera de transportes que ora passam atrasados ora passam adiantados, deixa-me a pensar que um bicicleta é realmente o ideal para reduzir o tempo de viagem, e aqui nem é preciso pedalar muito. Não me estou a ver a comprar uma bicicleta típica daqui, as mais clássicas tipo pasteleiras. É verdade que têm uma posição confortavel e boa para andar, mas muitas nem mudanças têm e depois na realidade a bicicleta nem servia para mais nada. Posso comprar uma tipo MTB mais civilizada com 18 velocidades e que permite meter acessórios praticos para o dia a dia por volta de €150 (nova).
Só que ao ver estes preços apercebo-me que por esse dinheiro consigo alugar uma mota por uns 3 dias... A bicicleta ficaria e daria para outras vezes, mas a mota permitiria matar saudades duma paixão à qual não dou uso já há demasiado tempo...
Primeiro acabo por caminhar sempre e isso nem é nada mau pois sempre faço alguma actividade e gasto algumas calorias.
Nem sempre caminho lá grande coisa, o meu trajecto de viagem varia conforme o autocarro que passe primeiro e apesar de poder fazer sempre o mesmo trajecto (autocarro até ao tram, do tram até ao metro e depois do metro apanhar um vaivem que serve a zona onde está a IBM) escolhi só faze-lo caso esteja cansado ou o tempo for impróprio para arriscar a caminhada.
Na vez de saber os horários do autocarro e apontar para isso eu basicamente saio de caso quando estou pronto e logo me adapto. Como os autocarros volta e meia vêm adiantados vários minutos eu estou sempre um pouco perdido, mas quando chego à paragem se ainda falta algum tempo para passar o próximo começo a caminhar até à paragem seguinte (onde tenho mais uma linha que pára). Se apanhar o 61 caminho depois os 1100 metros até à IBM. Se apanho o 69 caminho os 1600 metros até à IBM. Se apanho o 63 vou ter a Lelylaan e aí ou apanho o metro, ou o autocarro 195 caso este esteja para sair, e saio à porta da IBM.
Para o regresso é basicamente apanhar um autocarro caso esteja a chegar à paragem quando eu passo por ela. Senão não vejo nenhum a vir, continuo a caminhar. No outro dia estava a saber-me bem e caminhei 2 quilómetros até apanhar o Tram. E depois já em Osdorp costumo caminhar também mais de 1 quilómetro até casa, a não ser que apanhe um autocarro na paragem quando estiver a passar e não precisar de passar no AH para umas compras.
Sei que estas distâncias não são nada de especial, mas é positivo caminha entre 4 e 6 quilómetros todos os dias, e carregando a mochila com o laptop, uma garrafa de agua, fruta e um guarda-chuva (a vir venho mais leve).
Uma das coisas que tenho de aprender é ter alguma paciência, pois o que me acontece muito é achar que ainda falta muito para um autocarro passar e então decido ir andando até à próxima paragem e depois vejo os autocarros a passar a meio do caminho...
Mas pronto, sempre me obriga a caminhar e o único senão é chegar por vezes já demasiado suado ao escritório e ainda tenho o dia todo pela frente.
Mas nestas minhas andanças de transportes públicos e caminhadas, permite-me experienciar coisas várias.
Dá para apreciar as pessoas e os seus comportamentos como ver uma mulher atrapalhada para entrar com o carrinho de bebé no autocarro e as restantes pessoas a entrarem ao lado dela (e por uma porta que nem deveriam usar para entrar) sem dar espaço à senhora, sem esperar nem nada e como se metem à frente e chegam a empurra-la, complicam ainda mais a entrada dela e manejo do carrinho!
Outra coisa que adoro e dou por mim muitas vezes a sorrir é durante as caminhadas ver e 0uvir os passaros, ver coelhos e caminhar e comer erva à vontade como se estivesse numa aldeia calma, mesmo sendo entre as 19h e as 20h, porque o movimento na rua é muito pouco. De vez em quando passo em zonas com tanto arvoredo e com tanto passaro a cantar, que parece que estou no meio de uma mata e não na maior cidade da Holanda.
E sempre vemos coisas mais estranhas, como no outro dia em que desço a Johan Huizingalaan até à IBM sempre com uma rapariga uns metros mais à frente. De repente, no ultimo cruzamento antes dos edifícios de escritórios, ela encosta mais ao lado e desaparece de vista. Quando eu estou a passar no cruzamento reparo que ele refugiou-se um pouco mais ao lado e está a trocar as sapatilhas por sapatos de salto alto! Eu percebo e acho normal que as pessoas usem um calçado para caminhar e troquem por outro mais chique no escritório, mas esta rapariga deve querer já entrar no edifício toda aperaltada pois até troca os sapatos no meio da rua!
Mas apesar de ser giro, isto de andar varios dias a pé ou a espera de transportes que ora passam atrasados ora passam adiantados, deixa-me a pensar que um bicicleta é realmente o ideal para reduzir o tempo de viagem, e aqui nem é preciso pedalar muito. Não me estou a ver a comprar uma bicicleta típica daqui, as mais clássicas tipo pasteleiras. É verdade que têm uma posição confortavel e boa para andar, mas muitas nem mudanças têm e depois na realidade a bicicleta nem servia para mais nada. Posso comprar uma tipo MTB mais civilizada com 18 velocidades e que permite meter acessórios praticos para o dia a dia por volta de €150 (nova).
Só que ao ver estes preços apercebo-me que por esse dinheiro consigo alugar uma mota por uns 3 dias... A bicicleta ficaria e daria para outras vezes, mas a mota permitiria matar saudades duma paixão à qual não dou uso já há demasiado tempo...
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