Comentando uma notícia publicada pelo Argonauta no seu mural do Facebook, acabei por tecer uma comentário que no meu entender deve vir também para aqui.
Para enquadramento, a notícia partilhada era mais uma sobre o caso fétido da licenciatura do Miguel Relvas, um doutorzinho da treta, mas um dos principais ministros do actual Executivo.
A nível político eu actualmente não me consigo descrever. Tendencialmente social-democrata, já me apercebi ao fazer vários "testes" sobre tendências políticas que a minha bússola aponta para ideologias políticas diferentes consoante o assunto. Também o meu acompanhamento destas questões desde tenra idade (sempre fui um interessado pela política) levou-me a concluir que isto de esquerdas e direita, socialismos e liberalismos e outras coisas que mais, são na realidade uns rótulos e pouco mais que isso, e que não há nenhum correcto, pois na prática não vejo nenhum dos regimes funcionar sem ter que ir buscar ideias a outro diferente.
Desta forma acabei por seguir os conselhos do que a SIC chamou de "barómetro político", um site que fazia uma série de questões comparando com os programas oficiais dos partidos, e sem qualquer espanto tenho de acrescentar, o mesmo site mostrou-me que eu sou impossível de definir politicamente, com opiniões consideradas de extrema-direita em alguns assuntos, e outras de esquerda caviar anarquista para outros.
Na realidade o partido cujo programa mais se correspondia ao que eu acredito era o MEP, e assim, seguindo uma outra teimosice minha de que temos de mudar algo ou seja votar em muitos partidos e acabar com a hegemonia dos mesmos obrigando a coligações multi-partidárias, votei neles.
Mas apesar de ter votado noutros, admito que tinha alguma esperança nesta coligação PSD/CDS-PP.
No que toca a governação, minha posição é quase sempre de dar o beneficio da dúvida, posição essa que assumi e assumo até publicamente como agora. E apesar de discordar de algumas medidas tomadas inicialmente por este Executivo, sinceramente pensei que as estariam a tomar devido à urgência e ao pouco tempo disponível para sanear as contas públicas. Sempre tentei me convencer, que tirando uma ou outra jogada e aquelas personalidades que são notoriamente parasitas da sociedade, os membros do Governo tinham as melhores intenções para o país, fazendo aquilo que podiam e sabiam (que como se provou diversas vezes é pouco o que eles sabem).
No entanto esta situação do Miguel Relvas mostrou que lidamos com outros "meninos", do género dos que, tarde e a más horas, tiramos do poleiro. Depois do comprovar que as medidas não trazem os melhoramentos esperados, que a despesa continua a aumentar, que adiam a renegociação dos contractos das PPPs e que criticam membros do TC quando este contraria os seus planos, manterem este Relvas e ainda por cima o apoiarem é o fim da picada.
Para mim o Passos e a sua "corte" só tem mais um passo a dar, o em direcção à porta da saída...
Para enquadramento, a notícia partilhada era mais uma sobre o caso fétido da licenciatura do Miguel Relvas, um doutorzinho da treta, mas um dos principais ministros do actual Executivo.
A nível político eu actualmente não me consigo descrever. Tendencialmente social-democrata, já me apercebi ao fazer vários "testes" sobre tendências políticas que a minha bússola aponta para ideologias políticas diferentes consoante o assunto. Também o meu acompanhamento destas questões desde tenra idade (sempre fui um interessado pela política) levou-me a concluir que isto de esquerdas e direita, socialismos e liberalismos e outras coisas que mais, são na realidade uns rótulos e pouco mais que isso, e que não há nenhum correcto, pois na prática não vejo nenhum dos regimes funcionar sem ter que ir buscar ideias a outro diferente.
Desta forma acabei por seguir os conselhos do que a SIC chamou de "barómetro político", um site que fazia uma série de questões comparando com os programas oficiais dos partidos, e sem qualquer espanto tenho de acrescentar, o mesmo site mostrou-me que eu sou impossível de definir politicamente, com opiniões consideradas de extrema-direita em alguns assuntos, e outras de esquerda caviar anarquista para outros.
Na realidade o partido cujo programa mais se correspondia ao que eu acredito era o MEP, e assim, seguindo uma outra teimosice minha de que temos de mudar algo ou seja votar em muitos partidos e acabar com a hegemonia dos mesmos obrigando a coligações multi-partidárias, votei neles.
Mas apesar de ter votado noutros, admito que tinha alguma esperança nesta coligação PSD/CDS-PP.
No que toca a governação, minha posição é quase sempre de dar o beneficio da dúvida, posição essa que assumi e assumo até publicamente como agora. E apesar de discordar de algumas medidas tomadas inicialmente por este Executivo, sinceramente pensei que as estariam a tomar devido à urgência e ao pouco tempo disponível para sanear as contas públicas. Sempre tentei me convencer, que tirando uma ou outra jogada e aquelas personalidades que são notoriamente parasitas da sociedade, os membros do Governo tinham as melhores intenções para o país, fazendo aquilo que podiam e sabiam (que como se provou diversas vezes é pouco o que eles sabem).
No entanto esta situação do Miguel Relvas mostrou que lidamos com outros "meninos", do género dos que, tarde e a más horas, tiramos do poleiro. Depois do comprovar que as medidas não trazem os melhoramentos esperados, que a despesa continua a aumentar, que adiam a renegociação dos contractos das PPPs e que criticam membros do TC quando este contraria os seus planos, manterem este Relvas e ainda por cima o apoiarem é o fim da picada.
Para mim o Passos e a sua "corte" só tem mais um passo a dar, o em direcção à porta da saída...
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