quarta-feira, outubro 29, 2014

A grande questão da juventude em tempos de escuridão

Com a mudança de hora no fim-de-semana, que na realidade é o retomar ao horário "normal" pois o horário de Verão é que é um adiantar de 1 hora, é que uma pessoa tem um choque que os tempos são outros, e vem aí os dias de escuridão e o tempo frio.
Hoje foi o dia em que eu tive esse impacto maior. Ao sair do trabalho já noite cerrada, chegar ao carro e vê-lo coberto por aquela camada de humidade da condensação, causada pela diferença de temperatura. A necessidade de ligar escovas e abrir vidros, assim como ligar o aquecimento para poder ver para fora. E aperceber-se que a partir de agora vai ser sempre assim durante quase 5 meses, se não for mais.

Para mim foi hoje e não ontem, pois ontem tive de trabalhar de casa e o dia até esteve muito bom e soalheiro. Mas hoje não. As temperaturas já ficam-se abaixo da dezena, apesar das máximas ainda ultrapassarem um pouco e pelas regras normais, vai ser sempre a descer ainda mais.
Esta é a altura em que aparecem as (mini-)depressões do Inverno, causadas por andarmos sempre de noite (só está de dia enquanto estamos no local de trabalho) e com frio. Ou por outro ponto de vista, causadas pela falta de sol e calor. Isto é mais um auto-aviso que outra coisa, pois eu até costumo cair nesses momentos de depressão casuais a ver se este ano me aguento mais ou menos.

Entretanto nestes dias descobri que a resposta para um das grandes perguntas da juventude é variável por andar até no mesmo edifício. Esta pergunta da juventude, ainda é capaz de ser usada por muita gente hoje, mas há uns anos era quase apanágio sempre que alguém ia ao WC fazer uma mijinha. "Quantos buracos tem o urinol?", "Não sabes é porque estás sempre a olhar para as pilas dos outros". Era uma forma indirecta de chamar rabeta a um colega.
No outro dia, e porque não tinha ninguém a mijar ao lado para olhar-lhe para a pila, contei os buracos do urinol no WC do 9° andar. São 13, dispostos em 3 fileiras com 4-5-4. Mas curiosamente no 8° andar é diferente. Não fui de propósito ao 8° andar para ver pilas ou contar buracos, mas sim porque o nosso WC estava fora de serviço. Para além do mesmo parecer maior, ter azulejos diferentes, as sanitas (pelo menos uma) estarem mais baixas, e os dispensadores de papel serem mais redondos, os urinóis têm 17 buracos, dispostos em 3 fileiras com 5-7-5.
Curiosamente não me recordo dos buracos do WC do rés-do-chão, esse que é mais high-tech e com leds coloridos, certamente por ser usado por visitantes.
Mas seja como for, achei que era do interesse geral, saber-se a resposta, neste caso específico, para essa grande questão da (minha) juventude.

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