Fote-te tu, godo da meda!

Eu nunca fui magro. Nasci gordo, era uma criança gorda. Apenas durante alguns períodos da minha vida eu aparentava ser menos gordo, ou mais normal, mas mesmo durante as fases em que dei uns pulos de crescimento e fiquei mais fininho (na cara e no tronco), eu fui gordo.
A obesidade é coisa habitual na minha família, paterna e materna, e como a obesidade é, estatisticamente pelo menos, hereditária, eu sei que continuarei a ser gordo e morrerei gordo (apesar de muitos velhotes perderem peso com a idade, nomeadamente quando sofrem de certas doenças).
No entanto eu gostaria de estar numa fase em que continuando gordo, aparentava ser mais normal, ou então simplesmente um gajo entroncado ou grande (por oposição a balofo).

Não me recordo do peso que tinha durante 2010. Sei que nas fotos do casamento e outras eu pareço mais gordo que o costume. É curioso porque eu deveria andar no ginásio por essa altura e nós íamos 2 a 3 vezes por semana, de manhã pela fresquinha e eu suava as estopinhas (como é habitual quando faço qualquer actividade física). Mas vim para cá e durante os primeiros 2 meses (Dezembro e Janeiro) andava a pé e transportes públicos e comia menos quantidade (mas pior qualidade). Lembro-me que quando saí no hall das chegadas no Aeroporto do Porto em final de Janeiro a Carolina disse-me que eu estava magro. Perdi por volta de 10 quilos nessa altura.

Entretanto ela veio para cá, o carro também, e voltei aos hábitos do costume; resultado foi ter novamente aumentado de peso. Escrevi aqui no blog em meados de 2011 que estava o mais gordo que me lembrava de ter estado alguma vez.
Não sei se foi por essa altura que cheguei ao peso mais elevado que me recordo de ter: 125 quilos, arredondados.

Com o nascimento do Sebastião muita coisa mudou para melhor cá em casa, sobretudo o termos mais cuidado com a comida e comermos mais cedo (para comermos os 3 juntos). E aos poucos o peso vai descendo. Eu sentia-me mais magro e a Carolina também me ia dizendo isso, mas a balança não descia dos 115.
Por acaso esta manhã vi pela primeira vez isso em muito tempo, a balança ficou-se pela casa dos 112 quilos!

Como escrevi inicialmente, eu não ambiciono a ser magro, mas gostava de pesar menos de 110 quilos durante uma série de tempo, e se conseguisse que o peso continuasse a reduzir, então tentar baixar dos 100. Tenho poucas expectativas de alguma vez baixar dos 95, mas se conseguisse chegar aos 100 e não passar daí (assumindo que em momentos especiais podia ir até aos 102) durante 1 ano, já ficava muito contente.
Como vem aí a segunda criança e certamente terei de acompanhar o Sebastião em actividades físicas, basta manter o cuidado com os hábitos alimentares que devo lá chegar perto.
Para já, os 110 estão à vista e é esse o objectivo imediato. Depois vamos a ver se consigo mais, ou menos neste caso...