Há umas noites atrás, depois de deitar o Sebastião, chego à sala e olho para a TV, vejo uma cena nocturna com uns SUVs e uma limusina pretos a circular numa estrada com neve e gelo. Viro-me para a Carolina e digo "Estás a ver o Olympus Has Fallen?". Mas isto em muito menos tempo que durou a escrever o texto ou vocês a lerem-no.
E ontem à noite, novamente ao chegar à sala olho para a televisão e vejo uma cena com um gajo em cima de um cavalo e digo novamente "Estás a ver o Hidalgo?". Neste caso era fácil porque dava para ver que o gajo a cavalo era o Viggo Mortensen mas por outro lado eu nunca vi o filme. Ao contrário do Olympus Has Fallen em que identifiquei o filme sem ter visto um actor sequer.
Mas eu tenho uma boa memória para este tipo de coisas. Filmes e séries, alguns dos quais nunca vi apenas ouvi falar ou vi o cartaz e/ou trailers consigo identificar às vezes só com uma imagem.
É por isso que consegui acertar em 98 dos 99 filmes de um quiz sobre filmes dos anos 90 apenas com uma foto. E 7 ou 8 dos quais eu nunca os vi (mas verdade seja dita, o quiz é fácil para alguém da minha geração)!
Com músicas acontece o mesmo, às vezes oiço as 2 primeiras notas ou acordes e sei logo que música é. Outras vezes passa uma música na rádio que ouvia quando tinha 16 anos e consigo acompanhar a letra (mas neste caso iria falhar muito mais se tivesse de cantar assim do nada).
O meu algoritmo da memória é muito bom a guardar certas referências e a identificar as coisas pelas mesmas. Assim como a memória é muito boa para lembrar resumos de acontecimentos ou histórias, do género decorar os artigos da Wikipédia que destacam os pontos principais duma coisa e nunca mais os esqueço.
Mas tendo boa memória para este tipo de coisas, a maioria delas que nem servem para muito a não ser ter uma boa pontuação em jogos e questionários de cultura geral, ela é fraca para outras coisas.
Eu falei da capacidade em guardar as referências, o que numa linguagem de bases de dados pode-se dizer como os índices ou palavras-chave. Isso é notório em termos de orientação que eu consigo quase sempre saber para onde ir depois de ter ido uma vez de dia e sem ser com alguém a navegar. Mas se for de noite ou com alguém a dar as indicações ao lado, como não consigo guardar as referências, da próxima vez estou perdido na mesma. Porque funciona mais à base de imagens e não coisas matemáticas como "500 metros e virar à direita, 800 metros e virar à esquerda".
E o pior de tudo é que consigo dizer à Carolina o filme ou série que está a dar em menos de 2 segundos, mas nunca acerto nas gavetas onde estão guardadas certas roupas do Sebastião ou outras coisas. E como costumo me enganar, mesmo quando acho que é numa gaveta abro outra convencido que estarei enganado (e nesse caso obviamente estava certo).
Pelos vistos o meu servidor de base de dados não considera estas tabelas (roupa do Sebastião, coisas de casa de banho, alguns utensílios de cozinha) importantes o suficiente para serem indexadas e terem palavras-chave...
E ontem à noite, novamente ao chegar à sala olho para a televisão e vejo uma cena com um gajo em cima de um cavalo e digo novamente "Estás a ver o Hidalgo?". Neste caso era fácil porque dava para ver que o gajo a cavalo era o Viggo Mortensen mas por outro lado eu nunca vi o filme. Ao contrário do Olympus Has Fallen em que identifiquei o filme sem ter visto um actor sequer.
Mas eu tenho uma boa memória para este tipo de coisas. Filmes e séries, alguns dos quais nunca vi apenas ouvi falar ou vi o cartaz e/ou trailers consigo identificar às vezes só com uma imagem.
É por isso que consegui acertar em 98 dos 99 filmes de um quiz sobre filmes dos anos 90 apenas com uma foto. E 7 ou 8 dos quais eu nunca os vi (mas verdade seja dita, o quiz é fácil para alguém da minha geração)!
Com músicas acontece o mesmo, às vezes oiço as 2 primeiras notas ou acordes e sei logo que música é. Outras vezes passa uma música na rádio que ouvia quando tinha 16 anos e consigo acompanhar a letra (mas neste caso iria falhar muito mais se tivesse de cantar assim do nada).
O meu algoritmo da memória é muito bom a guardar certas referências e a identificar as coisas pelas mesmas. Assim como a memória é muito boa para lembrar resumos de acontecimentos ou histórias, do género decorar os artigos da Wikipédia que destacam os pontos principais duma coisa e nunca mais os esqueço.
Mas tendo boa memória para este tipo de coisas, a maioria delas que nem servem para muito a não ser ter uma boa pontuação em jogos e questionários de cultura geral, ela é fraca para outras coisas.
Eu falei da capacidade em guardar as referências, o que numa linguagem de bases de dados pode-se dizer como os índices ou palavras-chave. Isso é notório em termos de orientação que eu consigo quase sempre saber para onde ir depois de ter ido uma vez de dia e sem ser com alguém a navegar. Mas se for de noite ou com alguém a dar as indicações ao lado, como não consigo guardar as referências, da próxima vez estou perdido na mesma. Porque funciona mais à base de imagens e não coisas matemáticas como "500 metros e virar à direita, 800 metros e virar à esquerda".
E o pior de tudo é que consigo dizer à Carolina o filme ou série que está a dar em menos de 2 segundos, mas nunca acerto nas gavetas onde estão guardadas certas roupas do Sebastião ou outras coisas. E como costumo me enganar, mesmo quando acho que é numa gaveta abro outra convencido que estarei enganado (e nesse caso obviamente estava certo).
Pelos vistos o meu servidor de base de dados não considera estas tabelas (roupa do Sebastião, coisas de casa de banho, alguns utensílios de cozinha) importantes o suficiente para serem indexadas e terem palavras-chave...
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