As coisas que à noite me fazem andar
Sempre de dia me impedem de correr
As voltas que o Mundo não para de dar
Só hoje reparo que me levam a morrer
Não pares, continua, segue
A algum lado chegarás por fim
Se pelo caminho houver quem te renegue
Diz-lhe que a morte não espera por mim
O vento sopra, a terra estremece
O sono vem e entorpece
Dentro do abismo tudo se esquece
O fim chega e nada mais acontece
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