Não, não estou a pensar em escrever um épico com histórias do fantástico e de mundos incríveis. Se bem que tenho algumas estórias incríveis que poderão ser fantásticas.
Simplesmente fui este fim-de-semana até Paris, melhor dizendo até
Val-de-Marne, passar o mesmo com os meus pais. Mas vamos por partes, porque isto contado aos bocadinhos pode ter mais piada:
Part One - The Shower
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP454P1XtIs-jQXkI84WsdW79xvdF7f2IzxKLi6-kdD-HPOTzrH0zmOfaZDFR24WIxTXGVzcj_o1dHYVMRTf4S1lCwY5A6FOb38I0zs7GJIHlPGueDy8ZJ7Zg0iQmxfRzpLI_ZkQ/s200/Shower.jpg)
Curiosamente a minha rapidinha anterior era sobre a temática da bosta, e assim quase como propositado esse tema continua no inicio desta aventura. Cronologicamente não será o inicio mas apetece-me que "crónicamente" o seja.
Estava eu a mandar uma real cagada no WC dos meus pais, a pensar em sabe-se lá o quê (talvez em merda mesmo) e ouvia o vizinho de cima (julgo) a tomar um duche na sua casa de banho. Tem de compreender que é um prédio para aí com 200 anos com paredes de madeira por dentro portanto é normal que se oiça tudo muito bem.
Toca um telefone e sem deixar de ouvir agua a correr oiço isto (em Francês): "Pode me ligar daqui a alguns minutos? Estou a tomar duche".
Eu não sei como é que com vocês, mas um gajo levar o telemóvel para o duche e atender chamadas durante o mesmo é um conceito que me parece incrível. Se um gajo não pode falar tem algum problema deixar tocar? É que imagino que atendendo a chamada para dizer para ligar mais tarde acarreta em custos no originador. Se calhar era esse o plano, atender sempre e dizer que não pode e o gajo assim gasta alguns cobres em chamadas que para nada servem!
E já agora que telemóvel será? Será resistente à agua?
Part Two - The Internet
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiO2V43Zs2y9A24GLkX4cntSanfvBKNDbCOzfwv0dIavie_Pw57fvNAA0yOXH9SiwuGDjzeNrB5wlsgE2RGNDDq2Gcr2-gmB5b9TYp-Fv7COHQRAyTPSeP4SjuWiKbjkVOgiA2YA/s200/internet.jpg)
O meu pai lá arranjou um computador e ao mesmo tempo internet lá para casa. Penso mesmo até que arranjou primeiro a net e só depois o computador. É um portátil.
E obviamente cabe aqui ao je ensina-lo a mexer naquilo e criar contas e configurar programas, e o diabo a quatro.
Coisa que faço de bom grado aliás. Ter os meus pais ligados ciberneticamente até me vai permitir reduzir custos e falar com eles de forma mais interactiva.
O problema é que ainda é um pouco difícil para o meu pai, e a minha mãe, assimilarem todos os conceitos deste novo mundo. O meu pai inscreveu-se num curso de informática, mas basicamente só tem trabalhado no Office. Tinham um dia para iniciação à Internet e o formador faltou e esse sessão ficou por dar. E logo a que mais interesse teria de todas.
Mas pronto, depois de um passeio no Sábado à tarde por terras de castelos e palácios, onde o que mais vi foi motas e motards, lá criei tudo ao meu pai.
Google e Skype já estavam da anterior passagem por lá há 1 mês. Agora foi MSN e Facebook.
Até compramos uma impressora e imprimiu-se logo umas fotos tiradas no próprio dia que também já foram parar ao Facebook. Pais, bem vindos à Internet!
Part Three - The Train
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO-rJZCq0vqzywKx_dgG2mfPLZBlcLjY6lR_p0JtbXgSiFB_4-t9v5Zxo091zpzHfztRtI_BPrapoKK1NbfKL09x4F5kVJ5Ocd3avonb0rpblyauxVktQ05gTpA4nXTfnZUH0j2A/s200/botsing_thalys_180549a.jpg)
Viajar no
Thalys é sempre uma emoção. Ou por ser a primeira viagem e ficarmos admirados do tão relaxante que é e rápida apesar de tudo (já tinha andando há muitos anos e o
Eurostar é praticamente igual), ou porque andam por lá trupes manhosa e somos roubados, ou porque nos divertimos a micar o resto do pessoal (e gajas também). Ainda temos a opção do comboio bater em blocos de gelo e ter de ir a metade da velocidade e termos um atraso brutal!
Desta vez o comboio reservou-me 2 surpresas. E tudo na vinda para cá. Primeiro chegamos a
Brochelas e o revisor anunciou que a composição estava com problemas técnicos e teríamos de sair todos na estação para mudarmos para um comboio de substituição parado logo à frente na mesma plataforma. Nada demais este percalço porque a operação foi rápida e simples, e sentou-se tudo nas mesmas carruagens e mesmo lugares. O que demorou mais foi o abastecimento do bar.
Depois antes de Roterdão o comboio pára. As luzes apagam-se e diz o revisor que o comboio tinha sofrido um "problema engraçado" e que o maquinista ia reiniciar o mesmo para resolver. Dito e feito, depois de um
reset ao TGV (os comboios do serviço Thalys são TGVs) lá voltamos a andar!
Parece que o Thalys usa Windows!
Microsoft: Where do you want to
stop today!
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