quinta-feira, março 06, 2008

A Problemática do Mijo

Já se tornou um hábito. Volta e meia lá vem o e-mail, enviado pelas moças administrativas, a queixarem-se da sujidade em que nós, os colegas do sexo masculino, deixamos os WC. Isto porque aqui na NEC os WC são comuns.
Mas porquê que os sanitários estão sujos? Basicamente estão todos ... mijados, pelo chão em volta das sanitas. Isto quer dizer que os homens são todos uns porcos e não sabem mijar? Sem duvida que alguns o são, e todos nós volta e meia somos displicentes no acto, mas a verdade é que mijar é um acto mesmo complicado e que quase sempre deixa vestígios fora dos sítios próprios, vulgo sanita e mictório.
Como sei que para as mulheres é difícil de compreender que isto é uma realidade, eu vou usar uma analogia, que tenho a certeza que vai fazer toda a gente compreender o que eu quero dizer.

Pensemos numa mangueira, e na utilização da mesma para regar um jardim ou lavar um carro. Não, não tenho quaisquer ilusões em tentar comparar tamanhos, nada disso, mas na realidade a gaita de um homem é precisamente como uma mangueira.
Façamos o seguinte exercício: quando se pega numa mangueira e se abre a água, sai um jacto pela mesma, mas que mesmo apontado a um determinado sitio, não é 100% constante. O arco da trajectória do jacto de água varia, conforme a quantidade/pressão da mesma, assim como ao abrir e depois ao fechar a torneira, o mesmo vai caindo cada vez mais na vertical conforme a agua vai acabando. Até mesmo quando a água sai constante, pode acontecer, e acontece por vezes, haver umas falhas, normalmente causadas por ar presente nas tubagens.
Mais, muita gente mete um dedo, por exemplo o polegar, na saída da mangueira, para aumentar pressão, e na altura em que metemos o dedo, e até "afinar" a posição do mesmo, a água sai praticamente para todos os lados.
E last but not least, mesmo depois de fecharmos a torneira e pousarmos a mangueira, ainda pinga alguma água, e sobretudo quando vamos arrumar a mangueira, mesmo sendo minutos após, costuma sair os restos de água presentes na mesma.

Pois minha gente, sobretudo as senhoras que são o público alvo desta dissertação, não tenhais dúvidas que é precisamente isto que acontece com o nosso "instrumento". Desde a trajectória com arco variando no início e no final do acto, até aos problemas de diferenças de pressão que nos foge ao nosso controlo de vez em quando, até ao maior dos problemas que pessoalmente eu me deparo, que é no final do acto, as pingas que caem na vertical. E novamente, last but not least, que apesar de não ser sujidade no WC, é sujidade noutra coisa, é a porcaria das gotas que ás vez saem quando arrumamos o "instrumento" para dentro. Aliás, este fenómeno é comum e conhecido pelos homens de todo o mundo, o que levou a criar um ditado que reza algo do género: "A última gota, seja de mijo, seja de outra coisa, é sempre na cueca!".

Assim concluo que o homem, ao fazer a sua necessidade fisiológica liquida, é quase incapaz de o fazer sem sujar o chão. É preciso ter mesmo cuidado, para lidar com todas as variantes que nos surgem no acto, e sobretudo no final é preciso tomar atenção para limpar o chão daquelas indesejáveis gotas, que é como eu faço, usando papel higiénico!
Só assim se consegue manter um certo nível de higiene num WC com sanita partilhado por homens e mulheres, porque a verdade minha gente é que pode parecer que não, mas mijar é mesmo uma operação complicada para os homens!

2 comentários:

  1. falaste e com razao daquilo que ves sujar, mas esqueces-te de uma coisa importante que acontece qd fazes o teu xixi!!!

    pois é, o belo o peidinho, poluição do ar, sujidade gasosa, como ves, umas pingas na tampa da sanita ate se limpam com papel, mas a bela da peidoca pode infestar durante alguns minutos um espaço pequeno, como costumam ser as casa de banho.

    hehe

    um bem haja e ate breve

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  2. Estou a ver que tenho de dedicar uma dissertação à temática das Noticias do Baixo Interior

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