quinta-feira, março 31, 2016

As últimas de Março


Março está a acabar e antes disso queria só deixar as últimas reflexões sobre temas variados, coisas que me vieram a cabeça nestes dias mas não deu tempo de elaborar em detalhes.

É engraçado que às vezes passa imenso tempo em que nada acontece e depois de repente cai tudo ao mesmo tempo. Estas últimas semanas foram bastante ocupadas, a fazer coisas que não é normal.
Por exemplo arrendamos o apartamento de Aveiro. Supostamente não haviam interessados em comprar que fizessem uma proposta e aparecendo um casal com garantias interessado em arrendar e pelo preço pedido (sem regatear) avançamos. Foi tudo tratado remotamente, comigo aqui e eles lá, com a ajuda valiosa dos meus pais.

segunda-feira, março 28, 2016

Símbolos da Páscoa

Nestes dias vi partilhadas muitas mensagens sobre a Páscoa e os seus símbolos.
Algumas pessoas mais tradicionalistas ou conservadoras, não vou dizer que são Cristão porque não sei mesmo avaliar a fé delas, a protestarem contra o coelho e os ovos, comparando esses símbolos com o Pai Natal da Coca-Cola que agora representa o Natal.
E outras que me parecem ateus ou agnósticos, com explicações sobre a origem da Páscoa relacionada com uma antiga deusa e o porquê do coelho e dos ovos e a sua não-relação com a religião cristã, mas sim relacionados com a fertilidade e o sexo.

O curioso é que ambas as visões parecem concordar com uma coisa: Os ovos e o coelho da Páscoa não têm nada a ver com Cristo e a religião. Ou afinal têm?

Primeiro debruço-me sobre a segunda teoria. Como disse vi partilhado no Facebook, penso eu com muito orgulho, que o nome da Páscoa (em inglês Easter) deriva da deusa Ishtar, a deusa da Mesopotâmia da fertilidade, amor, guerra e sexo. O texto ligava os 2 nomes de fonética similar, Ishtar e Easter, e afirmava que o coelho e os ovos eram ambos símbolos da deusa (fertilidade e sexo), A teoria era que a festa e os seus símbolos passaram a ser a nossa Páscoa quando os romanos se converteram ao Cristianismo.

terça-feira, março 22, 2016

O BaKano diz: Pensa antes de buzinar


Todos os carros são equipados com buzina, ou apito. E tal como a maioria, para não dizer todos, dos equipamentos que vêm num carro é para ser usada. Mas deve ser usada de forma correcta, assim como os piscas são para ser usados mas correctamente pois não é só ligar já depois de ter virado ou dar pisca para a direita e virar à esquerda.

Não se deve buzinar a um carro de instrução (duma escola de condução) independentemente da manobra que estão a fazer apenas por demorarem muito tempo. Nem toda a gente é como os meus primos Vítor e Carlos que já tinham dezenas de milhar de quilómetros feitos a conduzir (e a maioria sozinhos) quando foram tirar a carta. Até eu que tinha experiência e tinha estudado tudo o que podia estudar sobre conduzir muito antes de ter tirado a carta tinha dificuldades quando estava a aprender.
Buzinar apenas vai fazer que o aluno fique mais nervoso e cometa erros. O que vai resultar em mais tempo perdido.

domingo, março 20, 2016

A ficar velho

Existem muitos dizeres sobre os sinais que nos fazem perceber que estamos a ficar velhos.
Ora é porque não aguentamos sair até as 4:00 na night, ou porque a ressaca dura 2 dias, ou porque a malta a servir em bares trata-nos por "você" ou "senhor", ou porque os amigos solteiros são a excepção, ou porque a maior parte das festas a que vamos agora são de crianças, ou porque adormecemos a ver filmes, mesmo quando começamos a ver antes das 21:00, ou porque começamos a ter dores de corpo sem explicação aparente...
Enfim uma panóplia de coisas e existem vários textos, partilhas e memes na net sobre isto.

Mas eu acho que existe um outro factor que definitivamente é o sinal mais indicativo e fidedigno de que estamos a ficar velhos: é quando pessoas que não eram velhas quando nós éramos novos começam a falecer com algo regularidade.

sexta-feira, março 18, 2016

Uns a acabar, outros a começar

É curioso que nos últimos anos nem ligo muito a desporto durante o Inverno e passo a maioria da época futebolística desinteressado, mas chega-se a esta altura e o interesse aumenta. Não só pelo futebol como por outros desportos.
É que a temporada futebolística está na recta final, com os finais dos campeonatos e ligas europeias a aproximar-se. E por outro lado arrancam outras temporadas como os desportos motorizados, nomeadamente a Formula 1, mas também o ciclismo.

Focando-me em 2 modalidades, o futebol e a Formula 1 que são os que eu costumo falar mais, deve ser sempre por estes meses, Março a Maio que eu dedico mais tempo a eles.
Todos os anos quando começa a época futebolística eu interesso-me pouco mas a chegar ao fim fico entusiasmado por saber o que vai acontecer, sobretudo se o Benfica ainda estiver na luta por algum troféu.
E inversamente, todos os anos quando começa a temporada da F1 eu estou muito interessado para saber que novidades vamos ter e curioso com o que pode acontecer, mas conforme a temporada avança e começo a perder corridas, o interesse também diminui porque as surpresas também se esfumam.
O curioso é que se em termos de calendário desportivo o meu interesse é em fases opostas, a nível de calendário anual coincidem nos mesmos meses.

quinta-feira, março 17, 2016

Sebastião, O Contuso


O primeiro álbum (restrito a amigos e familiares) que a Carolina criou no Facebook com fotos do Sebastião, intitula-se (mas em inglês) "Sebastião, o desejado", numa óbvia referência ao Dom Sebastião, Rei de Portugal que tinha esse cognome. Eu proponho agora que o terceiro álbum, que ainda não existe mas que conteria as fotos entre os 2 e os 3 anos, se intitule "Sebastião, o contuso".
Sim, contuso, como em aquele que sofreu contusão (pisadura).
No caso do Sebastião é sempre no plural e muito frequentes.

É outra coisa que o Sebastião puxa a mim, pisar-se com facilidade. Eu às vezes basta-me encostar a alguma coisas para ficar com uma pisadura. Outras vezes é a Carolina que me pergunta por uma pisadura qualquer que eu nem sabia que tinha, logo nem sei de onde possa ter vindo.
Com o Sebastião é parecido. Estamos a vesti-lo ou trocar de roupa e vemos novas pisaduras aqui e ali.

quinta-feira, março 10, 2016

Sobre as mulheres (e outras desigualdades)


No Dia da Mulher publiquei isto no Twitter. Olhando bem é apenas mais uma das mensagens algo machistas, ou completamente machistas que muitos de nós homens partilhamos neste dia, mas não o fiz com esse objectivo estava apenas a tentar ser engraçadinho como de costume.
É que eu, como já escrevi anteriormente, tenho sempre alguma dificuldade em perceber, ou me aperceber, da desigualdade e outras injustiças que determinados grupos ou desprivilegiados sofrem.
Isto por diversas razões:
1 - Eu sou um dos privilegiados, logo faço parte do grupo tido como opressor;
2 - Por defeito não considero as mulheres (nem os outros) inferiores ou com menos direitos só por serem mulheres (ou africanos, ou etc);
3 - Eu não acredito na plena igualdade entre géneros ou mesmo pessoas.

Boa memória para certas coisas

Há umas noites atrás, depois de deitar o Sebastião, chego à sala e olho para a TV, vejo uma cena nocturna com uns SUVs e uma limusina pretos a circular numa estrada com neve e gelo. Viro-me para a Carolina e digo "Estás a ver o Olympus Has Fallen?". Mas isto em muito menos tempo que durou a escrever o texto ou vocês a lerem-no.
E ontem à noite, novamente ao chegar à sala olho para a televisão e vejo uma cena com um gajo em cima de um cavalo e digo novamente "Estás a ver o Hidalgo?". Neste caso era fácil porque dava para ver que o gajo a cavalo era o Viggo Mortensen mas por outro lado eu nunca vi o filme. Ao contrário do Olympus Has Fallen em que identifiquei o filme sem ter visto um actor sequer.

Mas eu tenho uma boa memória para este tipo de coisas. Filmes e séries, alguns dos quais nunca vi apenas ouvi falar ou vi o cartaz e/ou trailers consigo identificar às vezes só com uma imagem.

domingo, março 06, 2016

Desta vez foi mais montar que carregar

Como é normal quando a família cresce, é preciso alterar coisas em casa. Uma das coisas necessárias era transformar o quarto do Sebastião em quarto das crianças. Isso implicava também transformar o escritório, que já era a divisão polivalente aqui de casa, em misto de escritório e quarto das visitas.

O processo transformatório (eu sei que a palavra não existe) já tinha começado há umas semanas, com a compra de móveis usados aproveitando a ocasião mas estavam guardados nos arrumos junto à garagem. Para onde já tinha ido também a elíptica que compramos há uns anitos mas que desde que o Sebastião nasceu estava ali encostada. A elíptica tinha de sair, para se poder por a cama das visitas do quarto do Sebastião no escritório, pois para o quarto dele iria uma cama de criança (uma das compras de ocasião).
Faltavam o armário novo, o colchão e a roupa da cama.