quarta-feira, julho 16, 2014

E de repente saiu-me isto


As coisas que à noite me fazem andar
Sempre de dia me impedem de correr
As voltas que o Mundo não para de dar
Só hoje reparo que me levam a morrer

Não pares, continua, segue
A algum lado chegarás por fim
Se pelo caminho houver quem te renegue
Diz-lhe que a morte não espera por mim

O vento sopra, a terra estremece
O sono vem e entorpece
Dentro do abismo tudo se esquece
O fim chega e nada mais acontece

Sem comentários:

Enviar um comentário

Opina à tua vontade