Tenho de admitir que o título deste post deu-me trabalho para escolher e ainda não estou satisfeito com ele... Talvez durante esta escrita que faço agora, o mude uma ou outra vez...
Escrevo esta dissertação, que é mais um desabafo, durante uma estadia em Lisboa para efeitos de formação, que acabou por descambar e formação até agora, tive muito pouco. Aliás tive de estender a minha estadia por mais 1 dia, para ter a dita formação, mas nos dias de ontem e de hoje, estive a desempenhar outras tarefas.
Mas não era este o objectivo deste meu post. O descalabro, que também existe neste projecto onde estou agora temporariamente envolvido, aconteceu na sexta-feira passada, onde pela primeira vez na minha vida profissional, fiz uma coisa sem explicação. Foi-me pedido uma tarefa, daquelas sem grande tempo nem preparação para fazer uma coisa boa, cometi um erro de abordagem à problemática e acabei por providenciar uma solução que não servia para completar a tarefa. O problema é que só me apercebi disso, à última hora, e de repente foi o descalabro! Vi que tinha feito bosta, e que não ia conseguir corresponder às necessidades e iria pôr o trabalho de outros em risco. E depois fiz a pior das coisas, ao invés de tentar minimizar o problema ou o impacto do mesmo, acabei por entrar em pânico e fugir do problema. Fiz uma coisa, da qual já acusei outros de o fazer, que é não pensar no problema e esperar que ele desapareça...
Foi coisa de puto e só serviu para até hoje continuar a pensar em como foi possível tentar fugir duma coisa destas! Ainda para mais nas vésperas de fazer 30 anos de idade, o que para muitos já é sinal de ser um adulto de respeito!
A juntar a isso, o responsável pela tarefa, a pessoa que me pediu esse trabalho, é um chefe 5 estrelas, que protege quem está por baixo e assume os erros para os de cima...
A pena é que vim para Lisboa (que já estava previsto) e estou agora a penar pelo meu pecado, mas mesmo assim posso me considerar um privilegiado, pois amanhã vou-me embora e outros ficarão aqui com a batata quente nas mãos e a continuar a gastar muitas horas e paciência com esta coisa...
E está feito o desabafo.