Dia 18 de Novembro foi o último dia do Verão de 2007. Já não tenho dúvidas. Depois de semanas seguidas de dias de sol e céu limpo, mesmo com as temperaturas gradualmente a descer e algumas noites já com o frio a fazer-se notar, o momento da passagem de testemunho, a fronteira definida surgiu com esta segunda-feira, dia 19.
Morreu o Verão, preparem-se para o Inverno.
Há quem contraponha que neste fim-de-semana que passou já houve muito frio e temperaturas abaixo de 0º no país, ao que eu digo:
E então?! Também já este ano apanhei com temperaturas de quase 0 graus, mas à noite! Nesse mesmo dia, ou no dia a seguir, as máximas continuavam na casa dos 20º, e via-se pessoas de t-shirt.
Isto é mesmo assim e não há volta a dar. Neste sábado estive aqui pelo Norte, e ao almoço, vestido com uma sweat, sentia um calor muito agradável ao sol, e durante a tarde viagem para o Sul com o carro bem quente, que até o AC vinha ligado volta e meia para arrefecer a temperatura interior para os 20º programados. Passei o domingo por terras do Algarve, onde vi várias pessoas de t-shirt, e novamente era preciso o AC do carro ligar para manter uma temperatura confortável para quem vestia sweat (eu) e camisola (ela).
Estivemos à tarde, já bem perto das 17:00, na praia do Burgau, entre Lagos e Vila do Bispo, onde fazia um tempo radioso, e onde até deu vontade de ir experimentar o mar, tivesse eu comigo alguns calções de banho. Nem vento corria vejam lá bem, naquela zona que costuma ser tão ventosa, tal como Aveiro.
E foi assim, que acabou o Verão de 2007 em beleza. Ao cair da noite, viajando pelo IC1 passando a serra Algarvia, não sabíamos nós que o frio que ia-mos descobrir pelos campos Alentejanos e lezíria do Ribatejo, era já o prelúdio do Inverno, que na manhã do dia de hoje, descobri ao me levantar.
O cinzento do céu e a chuva que não parou praticamente pelo dia fora, foram as boas vindas com que o Inverno nos brindou, neste dia de 19 de Novembro de 2007.
Mas não nos queixemos. Tivemos um Verão looooongo...
Dissertações sobre tudo e mais alguma coisa, sobre nada também. Os pensamentos e ideias que saem da distorcida e estranha mente do BaKano, aquele que em breve será das personagens mais aclamadas do Mundo em particular e de Portugal em geral...
segunda-feira, novembro 19, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
Ministério da (In)Justiça
Esta manhã vinha para o trabalho a ouvir a Antena 3, quando eles noticiam a compra dos 5 carros pelo Ministério da Justiça. “Topos de gama de alta cilindrada”, “potentes veículos de 140cv” diziam eles. E eu a achar a coisa um bocado estranha, não a notícia da compra, pois essas coisas dos políticos são comuns, mas o destaque aos carros, completamente exagerado, e até incorrecto pois falavam em Audi Limousine, modelo esse que não existe.
Chegado ao trabalho, tinha um e-mail sobre a mesma noticia, com o devido link para o Diário de Noticias.
A notícia escrita era mais detalhada que a notícia radiofónica, e pude então saber os detalhes dos carros e dos preços, e as outras razões de mais um “pikeno” escândalo.
O que acontece é que os carros foram comprados, numa altura em que o Governo tem em prática, pelo menos teoricamente, uma política de contenção de custos. A compra foi feita sem concurso publico (o que no entanto compreendo tratando-se de uma compra de carros), mas sem a autorização do Ministério das Finanças. Isso, pelo que parece, pode ser mesmo uma ilegalidade, o que é ainda mais grave do que a falta de carácter do comprar carros novos quando funcionários do mesmo ministério nem dinheiro têm para comprar papel!
E depois vem o grande destaque aos carros comprados:
Isto era completamente escusado, porque até cria uma boa argumentação de defesa quando isto chegar (se chegar) à Assembleia da Republica.
Primeiro, não existe nenhum Audi Limousine, Limousine é o termo usado pelos constructores alemães para identificarem as viaturas de 3 volumes. O carro será por ventura um Audi A4, carro normal que se vê a potes pelas estradas deste país. O 2.0 TDI nunca pode ser considerado alta cilindrada, muito menos topo-de-gama, pois esse é o motor a diesel de entrada da gama em muitas outras marcas (sei que a Audi tem um 1.9 TDI de 110cv mas esse é muito fraquinho, e até é menos ecológico). Alta cilindrada seria o 3.0 TDI! Se um 2.0 TDI é alta cilindrada o que dizer dos motores 5.0 TDI, são elevadíssima cilindrada?
O mesmo texto se aplica ao Passat!
E porque carga de água se dá destaque a extras como caixa de CDs, computador de bordo a cores, sistema de navegação, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada? Até um simples Clio pode ter isso tudo, não vejo onde está o problema!
Aqui o jornalista perdeu uma boa oportunidade para levantar as questões pertinentes. As questões pertinentes são:
- Porque é que os magistrados do Ministério tem de recorrer a viaturas da PJ e os administradores dos institutos, sobretudo do Instituto responsável pela gestão financeira do Ministério podem ter carrinhos novos?
- Porque é que foi adquirido um carro novo, quando esse presidente tinha ao seu dispor 2 viaturas do Ministério, aparentemente adquiridas em 2003, uma delas com motorista e de segmento elevado, um Audi A6?
- Porque é que o Ministério costumava usar carros apreendidos, a maior parte aos traficantes de droga, até mesmo o ministro, que são carros bons, e esses sim, muitos de alta cilindrada, e essa politica de ter carros a custo ZERO é abandonada nesta fase de contenção financeira, aparentemente devido a essa fase? Mas o que é que pode ser mais barato que carros a custo ZERO?
- Que raio de contas foram feitas para o preço do Audi, uma vez que esse carro, com os 2831 euros de extras, deveria custar “apenas” na ordem dos 34400 euros, e para onde foram os restantes 4200 e tal euros em relação ao preço pago? Terá sido um desconto de valores negativos, ou seja mais 10%, do que os usuais descontos de menos 10%?
Essas questões são realmente pertinentes, e o cerne da questão seria esse, porque ao tentarem dar foco aos carros adquiridos, até se retira o interesse da notícia, pois para pessoas esclarecidas, ao saberem o custo e os carros que foram apenas vão pensar “Não é nada demais!”.
E para poderem ver que o jornalista Lucínio Lima fez uma má peça jornalística, é o que eu chamo da cereja no topo do bolo, ao ter escrito sobre os carros anteriores do presidente do IGFIEJ:
É que isto meus amigos, é que é um Peugeot 404:
Chegado ao trabalho, tinha um e-mail sobre a mesma noticia, com o devido link para o Diário de Noticias.
A notícia escrita era mais detalhada que a notícia radiofónica, e pude então saber os detalhes dos carros e dos preços, e as outras razões de mais um “pikeno” escândalo.
O que acontece é que os carros foram comprados, numa altura em que o Governo tem em prática, pelo menos teoricamente, uma política de contenção de custos. A compra foi feita sem concurso publico (o que no entanto compreendo tratando-se de uma compra de carros), mas sem a autorização do Ministério das Finanças. Isso, pelo que parece, pode ser mesmo uma ilegalidade, o que é ainda mais grave do que a falta de carácter do comprar carros novos quando funcionários do mesmo ministério nem dinheiro têm para comprar papel!
E depois vem o grande destaque aos carros comprados:
“Neste panorama de carência, um dos contemplados com um novo carro de alta cilindrada foi o presidente do IGFIEJ (Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça), com um Audi Limousine 2.0TDI, de 140 cavalos. Esta
viatura, sem o IA, custou ao Estado 38615,46 euros, com 2831 euros de equipamento opcional, nomeadamente caixa de 6 CD, computador de bordo a cores,
sistema de navegação plus, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura
metalizada.
(...)Mas também quatro Volkswagen Passat Limousine 2.0TDI - 34257,40 cada -, foram para o Ministério”
Isto era completamente escusado, porque até cria uma boa argumentação de defesa quando isto chegar (se chegar) à Assembleia da Republica.
Primeiro, não existe nenhum Audi Limousine, Limousine é o termo usado pelos constructores alemães para identificarem as viaturas de 3 volumes. O carro será por ventura um Audi A4, carro normal que se vê a potes pelas estradas deste país. O 2.0 TDI nunca pode ser considerado alta cilindrada, muito menos topo-de-gama, pois esse é o motor a diesel de entrada da gama em muitas outras marcas (sei que a Audi tem um 1.9 TDI de 110cv mas esse é muito fraquinho, e até é menos ecológico). Alta cilindrada seria o 3.0 TDI! Se um 2.0 TDI é alta cilindrada o que dizer dos motores 5.0 TDI, são elevadíssima cilindrada?
O mesmo texto se aplica ao Passat!
E porque carga de água se dá destaque a extras como caixa de CDs, computador de bordo a cores, sistema de navegação, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada? Até um simples Clio pode ter isso tudo, não vejo onde está o problema!
Aqui o jornalista perdeu uma boa oportunidade para levantar as questões pertinentes. As questões pertinentes são:
- Porque é que os magistrados do Ministério tem de recorrer a viaturas da PJ e os administradores dos institutos, sobretudo do Instituto responsável pela gestão financeira do Ministério podem ter carrinhos novos?
- Porque é que foi adquirido um carro novo, quando esse presidente tinha ao seu dispor 2 viaturas do Ministério, aparentemente adquiridas em 2003, uma delas com motorista e de segmento elevado, um Audi A6?
- Porque é que o Ministério costumava usar carros apreendidos, a maior parte aos traficantes de droga, até mesmo o ministro, que são carros bons, e esses sim, muitos de alta cilindrada, e essa politica de ter carros a custo ZERO é abandonada nesta fase de contenção financeira, aparentemente devido a essa fase? Mas o que é que pode ser mais barato que carros a custo ZERO?
- Que raio de contas foram feitas para o preço do Audi, uma vez que esse carro, com os 2831 euros de extras, deveria custar “apenas” na ordem dos 34400 euros, e para onde foram os restantes 4200 e tal euros em relação ao preço pago? Terá sido um desconto de valores negativos, ou seja mais 10%, do que os usuais descontos de menos 10%?
Essas questões são realmente pertinentes, e o cerne da questão seria esse, porque ao tentarem dar foco aos carros adquiridos, até se retira o interesse da notícia, pois para pessoas esclarecidas, ao saberem o custo e os carros que foram apenas vão pensar “Não é nada demais!”.
E para poderem ver que o jornalista Lucínio Lima fez uma má peça jornalística, é o que eu chamo da cereja no topo do bolo, ao ter escrito sobre os carros anteriores do presidente do IGFIEJ:
“(...)e um Peugeot 404, que conduzia pessoalmente. Estas viaturas tinham sido adquiridas em 2003.”
É que isto meus amigos, é que é um Peugeot 404:
Dissertação curta I
De todas as vezes que penso em relacionamentos, casamentos, namoros, e.t.c., e olho para casos com que vou deparando ao longo da vida, chego a uma conclusão simples.
Uma frase, que pode ser até mesmo considerado um ditado:
Meter cornos é dos maiores passatempos da humanidade!
Uma frase, que pode ser até mesmo considerado um ditado:
Meter cornos é dos maiores passatempos da humanidade!
quarta-feira, novembro 07, 2007
Relatos de uma viagem
Como vos disse a 22 de Abril deste ano, fui passar 8 dias aos Açores. Foi uma viagem fantástica, uma quase lua-de-mel minha e da Carolina, tivéssemos nós casado.
Essa viagem merecia uma relato meu, e uma mostragem das muitas fotos tiradas. Um grave problema foi que ao segundo dia a minha MicroDrive de 2.2Gb deu o berro, e a raiva e o receio de ter perdido mais de 500 fotografias e vídeos, deixou-me um pouco sempre com ressentimentos em fazer o relato digital da mesma.
Mas há uns tempos atrás, com ajuda do meu caro Rui Gonçalves, do blog Crónicas da (e depois da) Califórnia, consegui recuperar praticamente todo o conteúdo, e depois disso, a minha moça, também animada pelo facto de ver as imagens daqueles maravilhosos dias, acabou por fazer um relato multimédia da viagem, que eu mesmo não faria melhor, e sendo assim, acabo por fazer-me de calão e apenas apontar para os posts dela.
Sem mais demoras, podem ver por ordem cronológica os relatos de:
- Ilha de São Miguel: primeiros 2 dias
- Ilha do Pico
- Ilha Terceira
- São Miguel: últimos dias
Essa viagem merecia uma relato meu, e uma mostragem das muitas fotos tiradas. Um grave problema foi que ao segundo dia a minha MicroDrive de 2.2Gb deu o berro, e a raiva e o receio de ter perdido mais de 500 fotografias e vídeos, deixou-me um pouco sempre com ressentimentos em fazer o relato digital da mesma.
Mas há uns tempos atrás, com ajuda do meu caro Rui Gonçalves, do blog Crónicas da (e depois da) Califórnia, consegui recuperar praticamente todo o conteúdo, e depois disso, a minha moça, também animada pelo facto de ver as imagens daqueles maravilhosos dias, acabou por fazer um relato multimédia da viagem, que eu mesmo não faria melhor, e sendo assim, acabo por fazer-me de calão e apenas apontar para os posts dela.
Sem mais demoras, podem ver por ordem cronológica os relatos de:
- Ilha de São Miguel: primeiros 2 dias
- Ilha do Pico
- Ilha Terceira
- São Miguel: últimos dias
segunda-feira, novembro 05, 2007
Showbiz
Sendo eu uma espécie de musico, sobretudo auto-didacta, aprecio bastante musica, sobretudo de grupos a que gosto de chamar autênticos. Por autênticos falo daqueles que tocam a musica como ela é, ou seja, ao vivo soa praticamente tão bem como em estúdio, e as suas musicas e o seu som são aquilo que eles conseguem produzir e não sons obtidos em larga maioria pelo uso de computadores. Não que tenha alguma coisa contra os avanços musicais e desenvolvimentos na produção de musicas, inclusive alguns grupos mais "tradicionais" conseguem incorporar a tecnologia com muito bom efeito nos seus actos ao vivo.
Mas aquilo que gosto mesmo é o som autentico. E isso leva-me a gostar de rock, sobretudo de bandas, muito mais do que cantores a solo, que não podem fazer tudo sozinhos, logo a banda é mais ... autêntica.
Gosto do rock, porque gosto da energia do rock, seja ele alternativo, indie, punk, progressivo, ou mesmo hard. Desde que a banda consiga ter a energia ao vivo e a autenticidade do seu som, eu costumo gostar.
E isto leva-me a fazer aqui publicidade a mais uma banda, longe de serem uns novatos ou desconhecidos, mas talvez ainda não do conhecimento de todos.
Os Muse, são britânicos, logo têm aquele misticismo todo e melancolia típicos do rock britânico, mas acima de tudo tem uma excelência de execução e técnicas extraordinárias, que faz com que a suas musicas sejam muito ricas e transmitam uma energia quase única e muito boa.
Showbiz é uma das musicas do seu primeiro álbum, intitulado também Showbiz, e é para mim uma das musicas que melhor define o estilo dos Muse. Ouvir Showbiz permite para um bom apreciador, ficar logo com a ideia do que é Muse, e saber que tudo o resto serão metamorfoses deste som que emana desta musica.
E para não defraudar expectativas, nada melhor do que ver e ouvir ao vivo, para ser mais autêntico:
Mas aquilo que gosto mesmo é o som autentico. E isso leva-me a gostar de rock, sobretudo de bandas, muito mais do que cantores a solo, que não podem fazer tudo sozinhos, logo a banda é mais ... autêntica.
Gosto do rock, porque gosto da energia do rock, seja ele alternativo, indie, punk, progressivo, ou mesmo hard. Desde que a banda consiga ter a energia ao vivo e a autenticidade do seu som, eu costumo gostar.
E isto leva-me a fazer aqui publicidade a mais uma banda, longe de serem uns novatos ou desconhecidos, mas talvez ainda não do conhecimento de todos.
Os Muse, são britânicos, logo têm aquele misticismo todo e melancolia típicos do rock britânico, mas acima de tudo tem uma excelência de execução e técnicas extraordinárias, que faz com que a suas musicas sejam muito ricas e transmitam uma energia quase única e muito boa.
Showbiz é uma das musicas do seu primeiro álbum, intitulado também Showbiz, e é para mim uma das musicas que melhor define o estilo dos Muse. Ouvir Showbiz permite para um bom apreciador, ficar logo com a ideia do que é Muse, e saber que tudo o resto serão metamorfoses deste som que emana desta musica.
E para não defraudar expectativas, nada melhor do que ver e ouvir ao vivo, para ser mais autêntico:
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