segunda-feira, novembro 28, 2016

Afinal sempre são para abraçar

Eu erro muitas vezes. Para além de errar, como é humano, eu admito que me engano ou que tenho de mudar de opinião algumas vezes. E não tenho problemas em admitir isso mesmo, mesmo que às vezes custe um bocadinho.
Ao contrário de um comentador de ciclismo, que foi atleta profissional, que na página dele faz um comentário sobre uma prova mas aparentando confundir com outra de nome parecido devido ao que escreve e cuja reacção ao meu comentário a tentar clarificar as coisas foi apagá-lo.
Mas já estou a divagar...

Recentemente apercebi-me que tinha formado uma opinião errado sobre pedagogia, ou será psicologia, infantil. Lembro-me de já ser pai e ler um artigo partilhado no Facebook (onde mais poderia ser?) cujo título era algo do género "As mãos são para abraçar" e descrevia como se deveria lidar com os maus comportamentos das crianças. Escrito por alguém formado em psicologia basicamente dizia que primeiro pedimos, depois explicamos e finalmente abraçamos e que o castigo nada resolvia.
Ainda continuo a não acreditar em pleno nesta técnica, sendo eu grande apologista de uma certa disciplina e lembrando-me da maneira como eu e muitos de idades similares, e que nos achamos ser a melhor geração de todas, fomos criados. Isto não quer dizer que se deva repetir tudo o que os nossos pais e educadores fizeram, nada disso, mas sendo do tempo em que a maioria da criançada portava-se bem perante os pais e outros adultos, pelo menos algumas coisas pareciam funcionar.

segunda-feira, novembro 21, 2016

Eye fashion


Hoje vou escrever sobre uma trivialidade a meu respeito.
Há 6 anos (e 3 dias para ser exacto), troquei de óculos. Ia começar uma nova vida, era altura de arranjar um novo look pois o anterior já tinha 10 anos certamente. Não foi por saber o salário médio que iria ganhar na Holanda pois esse só soube no dia em que fui buscar os óculos, mas já tinha aceite a oferta de emprego por isso sabia o valor bruto (o que eu não sabia era quanto iria gastar por mês...).

Eu uso óculos desde os 6 anos, por isso já tive muitos pares diferentes. No entanto na minha vida adulta só tive 5. Precisamente os que aparecem na montagem de fotos.

quinta-feira, novembro 10, 2016

In Trump We Trust


Quando na quarta-feira acordei às 6:30 da manhã, vim ver a CNN e o Trump estava com mais de 230 votos eleitorais apercebi-me que afinal o mais certo era ele ganhar. Apesar de ter demorado quase 2 horas até a Hillary conceder a eleição e o Trump fazer o discurso vitorioso, já estava confirmado muito antes, assim que o Trump ultrapassou os 250 e ficou apenas a precisar de 2 estados e indo à frente em vários.
O que escrevi no Twitter nessa altura foi que havia tanto a dizer que eu nem era capaz de dizer nada. Mas entretanto depois de ler umas coisas na net tornei-me um especialista em política norte-americana e por isso agora posso vir dizer umas coisas.

Antes de mais queria só deixar a nota, que não sei se muita gente se apercebeu, mas o Trump não foi escolhido pela maioria dos norte-americanos. Os votos pelos vistos ainda não estão todos contabilizados (sendo a maior potência mundial parece estranho que demore-se dias a contar os votos todos) mas em termos percentuais, cerca de 52,5% dos que votaram não votaram no Trump.

quarta-feira, novembro 02, 2016

Há um ano atrás eu vi a luz


Aquela cena do Facebook, que eles designam como a aplicação Neste dia, fez-me lembrar que a 2 de Novembro de 2015, ou seja há um ano atrás, eu estava em Varadero e tinha acordado antes das 4 da manhã e sem ponta de sono decidi ir passear à beira-mar que era ainda no recinto do hotel pois o mesmo era junto ao mar.
E quase de certeza que foi nessa madrugada que eu vi a tal luz que já mencionei nas minhas 2 anteriores crónicas sobre Cuba.

Para quem não sabe, Varadero é uma península estreita, que quase parece um paredão grande, que fica entre a Baía de Cardenas (a Sudeste) e o Estreito da Florida (a Norte e Noroeste).
O nosso hotel ficava no Estreito da Florida, por isso em frente tínhamos a ilha de Key West que pertence à Florida, logo território dos EUA mas a cerca de 165 km.
Estando na falésia mesmo por cima da água e a olhar para a direita no sentido Norte-Nordeste eu vi uma luz que aparecia e desaparecia variando de intensidade. Uma farol obviamente.
Sabendo por geral que não havia nenhuma grande ilha entre Cuba e a Florida (incluindo as Keys) e que os EUA eram naquela direcção, fiquei a pensar se seria possível estar a ver a luz de um farol norte-americano e fiquei convencido que era bem capaz.