quarta-feira, maio 26, 2021

A música é um bálsamo


Hoje ao final do dia (quarta-feira, 26 de Maio) estava mais irritado do que noutros dias. É verdade que tenho quase sempre falhado os meus objectivos pessoais e feito menos do trabalho do que aquilo que pretendia quando me levanto de manhã, seja por compromissos não relacionados com trabalho, seja porque durante o dia existem sempre muitas mensagens, perguntas e emails que desviam a atenção das tarefas principais e eu acabo por perder demasiado tempo com isso. Sempre foi assim e sempre fui assim.
Mas há outra coisa que deve ter causado particular irritação e mau humor: hoje, ao contrário da maioria dos dias nas últimas semanas não houve música durante as actividades sejam domésticas ou do trabalho.

Eu mencionei no Facebook no dia 1 de Maio, quando partilhei os meus Indicadores do Estado de Espírito, que me tinha esquecido de referir o quão é importante a música para mim. A música é mesmo essencial, eu reparei agora que passei por todos este processo, que quando me sinto pior ouço menos música e quando ouço menos música pior vou ficando; é uma pescadinha de rabo na boca.

Eu sempre tive afinidade com música, o que não é nada de especial pois praticamente toda a gente gosta de música. Mas a família do lado da minha mãe sempre gostou muito de cantar e dançar e eu fui mesmo solista de Igreja. Gosto de cantar mas gosto muito mais de tocar música. E uma vez que comecei a tocar sem sequer ter aprendido, sou baterista por convicção mas o meu talento não é só para o ritmo. Eu consigo trautear uma música, ao pormenor, muitas vezes só tendo ouvido uma vez. Mas o principal para mim era quando tocava música e deixava-me levar, ficando muitos vezes num estado de êxtase.
De vez em quando a ouvir certas músicas que têm partes (ou toda mesmo) que me fazem arrepiar tenho de parar o que estiver a fazer e fecho os olhos para "viajar" com a mesma. As vezes canto, as vezes estou a tocar bateria com os pés e as mãos...

É por isso que a música me ajuda e me anima o espírito. E por isso é burrice quando começo a entrar naqueles estados de cansado ou semi-depressivo de deixar a música de lado. É que esse comportamento não ajuda a recuperar desses estados.

Uma das alterações recentes que fiz aos meus hábitos diários, e que têm a ver com música, foi passar a usar o Spotify diariamente, e com recebi um speaker bluetooth numa prenda da Zoom, estou a ouvir musica muitas vezes de manhã, logo a tomar banho ou mesmo a tratar da loiça e dos pequenos almoços. Depois enquanto trabalho, tenho o Spotify a tocar, as vezes com os headphones as vezes nas (excelentes, tenho de admitir) colunas internas do MacBook Pro.
E converti-me mesmo ao Spotify como podem ver pela imagem em cima. Permite-me ouvir de tudo e até aquelas playlists que sugere servem para ouvir coisas novas e conhecer novos gêneros. Como podem ver eu não fico só por um, apesar de gostar normalmente mais de rock (e as suas variantes), oiço pop, música  clássica, jazz, soul, etc. Ali na imagem por exemplo não apareceu o Daily Mix 1, que tem "MARO, Toranja, Humanos e mais"...

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