quarta-feira, outubro 03, 2018

152 dias (e hora e meia) depois...


Existe um filme chamado "28 Dias Depois", título original "28 Days Later", que salvo foi o segundo filme que vi do Danny Boyle (só vi o "A Praia", com o Di Caprio, muito recentemente), e foi também o filme onde vi pela primeira vez o Cillian Murphy. É um filme que me ficou na memória por ter começado a ver sem saber o que era (acho que perdi até alguns minutos do início) e porque é um filme que revigorou o género dos filmes zombies (apesar do Resident Evil também ter saído no mesmo ano, mas esse é mais de acção enquanto o "28 Dias Depois" foca-se mais no pós-apocalíptico). Deve ser por causa do filme que me lembrei de dar este título a este texto do blog, publicado 152 dias (e uns largos minutos) após o anterior. Mas neste caso escrevo para mostrar que não houve nenhum Apocalipse após o adeus ao apartamento de Amesterdão.

E então o que aconteceu? Porque é que o blog ficou parado? Porque realmente a mudança de ares e muitas outras coisas fizeram-me perder vontade de escrever. Primeiro não havia muito tempo pois havia muito trabalho; depois meteram-se férias; depois fiquei farto das redes sociais; depois meteram-se mais férias; e por aí em diante...

Sinceramente já nem me lembro de tudo que se passou nestes quase 5 meses. Nem tampouco posso fazer recurso das redes sociais para me relembrar porque depois das férias no Chipre do Norte a meados de Maio não publiquei nada. Cansei e não me apetecia por lá andar. Nem sequer partilhar fotos de cervejas, vejam bem.
Queria escrever um texto onde daria referências e certas explicações sobre esse cansaço mas não sei se o vou conseguir. Por isso fico só a sugestão para mim mesmo...

O que posso fazer é recorrer às fotos do telemóvel para saber por onde andei e o que fiz eu.
E assim por ordem mais ou menos cronológica:
Decoramos a casa e comprámos novos móveis.
Apanhámos calor e comprámos um guarda-sol.
Fomos ver tulipas.
Fomos ao IKEA.
Eu fui com as crianças ver cabras e comer gelado.
Fomos ao Chipre do Norte e a Amélia vomitou ao sair do autocarro (na chegada ao hotel) às 4 da manhã; o Sebastião aprendeu músicas infantis alemãs, turcas e brasileiras...
O Sebastião começou numa nova escola e andou de cuecas na água de um lago, numa praia que fica num restaurante-bar.Eu fiz um filme de 53m42s com o telefone em que nos últimos 53 minutos, ou seja quase o filme todo, o telemóvel estava no bolso do casaco. Ao menos vai-se ouvindo alguma coisa!
A Amélia completou 2 anos de idade e os meus pais vieram cá. Com eles cá fizemos montes de trabalhos na casa (sobretudo coisas que implicavam furar paredes).
O Sebastião começou a andar de bicicleta sem rodinhas.
Comprámos uma mangueira extensível mas não conseguimos (ainda) usar porque a torneira da cozinha tem uma medida estúpida e os (vários) adaptadores que compramos não dão!
Apanhámos mais calor e comemos gelados.
Revisitamos o museu dos comboios em Utrecht mas ainda vimos menos que da primeira vez porque os miúdos queriam era brincar e ... comer gelados.
A Carolina fez anos, foi comer rodízio e ofereceram-nos uma oliveira.
Os meus pais voltaram para levarem os miúdos com eles no Verão e assim ficamos 2 semanas sozinhos onde fomos ver castelos e comemos várias vezes fora. Meses antes tínhamos pensando ir passar o fim-de-semana a um sítio qualquer fixe mas na verdade não fomos a lado nenhum...
Fomos de férias a Portugal ver que os miúdos gostavam de regar e tratar da horta e jardim. Passeamos pouco mas fomos a um casamento repetido (o ano anterior tínhamos ido ao civil do mesmo casal) onde pela primeira vez eu era a pessoa mais velha na mesa onde estávamos e troquei de roupa para ir nadar na piscina do hotel enquanto o drone dos fotógrafos filmava. Também descobrimos que nas estradas de serra em Portugal a Amélia passa mal rápido e vomita...
Regressamos à Holanda e o Sebastião começou a ter aulas de natação.
Fomos ao museu da aviação (Aviodrome) em Lelystad.
Trocamos de bakfiets mas a nova também veio com defeitos (o pior descobrimos só ontem, a bateria não carrega ou o carregador não faz contacto).
Mudamos a mobília do quarto dos miúdos (o que significa também mais idas ao IKEA).

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