quinta-feira, março 31, 2016

As últimas de Março


Março está a acabar e antes disso queria só deixar as últimas reflexões sobre temas variados, coisas que me vieram a cabeça nestes dias mas não deu tempo de elaborar em detalhes.

É engraçado que às vezes passa imenso tempo em que nada acontece e depois de repente cai tudo ao mesmo tempo. Estas últimas semanas foram bastante ocupadas, a fazer coisas que não é normal.
Por exemplo arrendamos o apartamento de Aveiro. Supostamente não haviam interessados em comprar que fizessem uma proposta e aparecendo um casal com garantias interessado em arrendar e pelo preço pedido (sem regatear) avançamos. Foi tudo tratado remotamente, comigo aqui e eles lá, com a ajuda valiosa dos meus pais.
Mas olhando a toda a despesa que deu, entre comissões, imposto de selo do contrato de arrendamento e pagar para tirar os pertences do apartamento, não vou ter lucro. Isto sem considerar ainda o eventual imposto sobre este tipo de rendimento. Não tenho neste primeiro ano, porque depois não terei mais despesas adicionais e poderei ter algum lucro. Por outro lado tenho de pensar que senão o arrendasse tinha de continuar a pagar as despesas fixas, logo ao final do ano pagaria muito mais do irei pagar. Não tenho lucro este ano, mas reduzo em muito o prejuízo.

E reduzir prejuízo foi o que fiz ao conseguir vender a mota, ao fim de tantos anos. O curioso é que a mota esteve à venda com anúncio na net há uns anitos, e não haviam interessados. O anúncio expirou e comigo aqui deixei andar, tentando ver apenas através de conhecidos se alguém estaria interessado. Um amigo meu arranjou um interessado o ano passado e fez-se negócio. Mas o comprador ainda tinha que tirar a carta de mota e a mota estava outra vez sem pegar, a precisar de outra reparação qualquer. Assim foi, a mota foi arranjada e posta nos trinques, o rapaz tirou a carta e decidiu-se efectuar a transacção nas vésperas do Natal, comigo em Portugal. Mas a mota decidiu pregar-me outra partida e avariou novamente, com indícios de avaria grave.
Lá foi o negócio por agua abaixo e eu sem saber o que fazer. Depois de falar com conhecidos a ver quem poderia pegar numa mota avariada para peças, segui um conselho e pu-la à venda na mesma no OLX com a devida anotação de estar avariada. Tive 20 interessados em 3 dias e ao fim de 5 a mota estava vendida pelo preço pedido.
Que foi apenas recuperar o dinheiro gasto na reparação mais o valor do IUC já pago, só que cometi um erro e nem para isso deu. Mas a mota saiu de casa dos meus pais, onde já estava estorvava há bastante tempo e recuperou-se parte do prejuízo.
Achei engraçado que não a consegui vender quando andava e consegui vende-la avariada mas para um particular que a quer reparar para que o filho a use!

É daquelas coisas engraçadas, ninguém se interessa na altura certa e depois todos se interessam ao mesmo tempo. Voltando ao apartamento aconteceu o mesmo. Depois de o arrendamento ficar decidido, recebo uma chamada de uma vendedora qualquer que arranjou o meu número por uma vizinha, a dizer que tinha uma investidora interessada em comprar o meu apartamento e até pelo dinheiro que eu pedia. Enfim... Poderia ter avançado com a venda mas tendo acordado um arrendamento e porque não gosto de confusões nestes negócios disse que para agora nada feito.

Todo estes processos de vendas e arrendamentos e contratos, fez-me passar muito tempo ao telefone com Portugal. As coisas até correram melhor do que pensava, sobretudo com o cancelamento do contrato da NOS, que é das empresas que mais problemas colocam nestas situações. Mas na mesma lá recebi uma factura com o valor duma mensalidade para um período já depois do cancelamento. Não tivesse eu cancelado o débito directo e lá ficava sem uns trocos, que certamente demorariam algum tempo e necessitaria de vários telefonemas para reaver.

Tinha pensado em falar dos ataques terroristas e outras coisas relacionadas. Mas já escrevi muito e é tempo de ir para cama. Ainda estou acordado porque estive a fazer a declaração dos impostos aqui, que demorou tempo pois também fiz para o negócio da Carolina e ainda demora perceber como preencher devidamente. Nem sei se está correcto mas do que vi o contabilista fazer para a do ano passado parece-me bem e o negócio é simples logo não há lugar a grandes complicações.
Vim escrever aqui para desanuviar um bocado e deixar o papel de contabilista e assumir o de cronista.
A foto é apenas uma das mais recentes, quando fui com o Sebastião praticar na sua bicicleta de equilíbrio...

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