quinta-feira, fevereiro 04, 2016

Abstémio e viciado

Esta noite, enquanto via a conclusão do filme The Martian, também conhecido por O Resgate do Soldado Ryan 2: O Náufrago Interstellar, fiz uma coisa que não fazia há várias semanas, desde que voltei das férias de Natal: tomei uma bebida alcoólica em casa (um schotch de 18 anos para quem quer saber).
Já tinha bebido Prosecco num restaurante mas já há quase 1 mês que não o fazia em casa. Isso quase me faz tornar abstémio!

Por falar em abster-me de algo, nestas Presidenciais acabei por alinhar pela maioria a da Abstenção. Não foi propositado pois no Domingo estávamos para ir até Haia votar e depois almoçar por lá mas pouco antes de sair o Sebastião vomitou e não sabendo o estado dele, não quisemos arriscar o mesmo acontecer no carro quando estivéssemos a caminho. A Carolina disse-me para ir votar sozinho depois de almoço mas eu preferi não os deixar sozinhos pois estava a contar com uma viagem de família. Ainda para mais o Red Light District de Haia é pequeno pelo que me disseram e com oferta de qualidade duvidosa por isso não era motivo para justificar uma viagem a solo.
Na verdade não me senti muito mal com isso pois qualquer presidente servia para mim apesar de achar que as sondagens acertavam desta vez em cheio e o Marcelo seria logo eleito. Não contava votar nele mas na verdade nem tinha ainda escolhido em quem votar, mas seja como for já estava a contar que ele fosse o PR, e até já tinha escrito no blog sobre isso (aqui e aqui) logo a abstenção até se adequa. Qualquer gajo serve e não me importei que os outros tenham escolhido, ou neste caso confirmado, por mim...

Mas se por um lado deixei a bebida e a política durante umas semanas, acabei por encontrar outros vícios e como se nota pela falta de actividade no blog, escrever não foi um deles.
Estive viciado num jogo de snooker na net, depois num de futebol muito estúpido porque só tem 2 jogadores e eles apenas saltam para o ar enquanto esticam a perna e finalmente no jogo básico das Copas que vem no Windows.
Continuei viciado em pornografia pois como dizem os anglófonos: old habits die hard.

Se calhar isto foi, ou ainda é, parte do processo para assimilar o facto que vou ser pai de uma menina logo terei outro tipo de responsabilidades que não se tem com um rapaz e preparar-me para a possibilidade de ela chegar um dia grávida a casa. Não é esse o medo de todos os pais de raparigas?

6 comentários:

  1. Não, o medo de todos os pais de raparigas é que eles sabem bem o que a maioria, se não os próprio, fez/faz a algumas raparigas/mulheres e não querem que elas sofram como eles sabem que podem sofrer...

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  2. Não, na verdade, o meu maior medo (e acho que o do pai também) é que ela não seja Feliz ou seja limitada pela sua condição feminina.

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  3. Os tempos mudaram, é por isso. Qd eu estava a crescer os rapazes da aldeia tinham mais liberdades que as raparigas e os pais e avós admitiram mais tarde que isso era pq com as raparigas havia sempre o medo de aparecerem grávidas e isso era um drama (ou vergonha). É preciso notar que no tempo dos meus avós e pais a principal razão para casar era a gravidez, mesmo que supostamente na altura só havia sexo depois do casamento (engravidam a namorar à janela) :-D

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    1. Hoje em dia só engravida quem quer ou quem tem azar... depende também dos pais que têm de falar de preservativo por essa razão e de doenças e explicar que as consequências são reais e que na primeira vez também pode acontecer e afins...
      Não te preocupes! Vai correr bem e ela fora o pai vai ter um irmão mais velho a controlar tudo :p

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    2. Eu acho que ainda existe uma percentagem significativa de malta nova que engravida por burrice mesmo, mesmo na nossa sociedade informada. A malta não pensa...

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