terça-feira, agosto 11, 2015

Pus o pé mas não molhei a meia


Porque as tinha tirado antes sequer de entrar no areal. Para quem não percebe o texto oiça (e veja) esta canção (por acaso não conhecia a versão em cante alentejano).

Como a foto mostra, demos um saltinho até à praia. Não foi a primeira vez, muitas vezes damos uma volta e vamos espreitar o mar. Também não foi a primeira vez que fomos até ao areal com o Sebastião. Mas foi a primeira vez que molhamos o pezinho no Mar do Norte. Eu e ele.
E digo-vos, que grande vontade que me deu de dar um mergulho pois a água estava óptima e com pouca diferença para cá fora. Quem diria?

Claro está que o facto de estarem apenas 24° de temperatura do ar ajuda ao menor choque térmico. Mas desde há alguns dias que parece estar bem mais calor. E não é só de mim de ser calorento e já estar completamente integrado no que toca a temperaturas aqui. Muitos outros tugas foram fazer praia este Domingo, tugas que se queixam que está frio. É um daqueles casos misteriosos, em que a temperatura nem está nada por aí além mas para nós parece quase 30°.

A maior parvalheira de todas é que como o ir à praia era só uma voltinha, não fomos preparados. Mas nem sequer era preciso ir preparados, bastava ter colocado na mala de carro uma toalha e uns calções de banho, para mim e para o Sebastião. Para a Carolina não sei se ela pretenderia mesmo roupa completa de praia, mas ela também poderia ter ido molhar as pernas.
Mas como saímos de casa só preparados para mais um Domingo de voltinhas, não levamos nada e assim soube a muito pouco. Patetas!

Quanto à praia confirma-se que este país é muito bem servido. Isso já sabíamos e tínhamos comprovado em anteriores visitas a várias praias. Grandes areais, bem servida de bares de praia, quase todas com uma marginal que acompanha o areal e uma vila ou cidade por trás. Esta praia onde fomos e que é das que mais gostamos, praia e vila, parece não ser das mais frequentadas.
Ouvimos e lemos relatos de trânsito congestionado e complicações para estacionar em outras praias mais perto de Amesterdão. A praia anterior a esta, também mais famosa, até tinha um sinal a falar de um Park+Ride gratuito para a praia, preconizando muita afluência.
Mas aqui não. Chegou-se sem qualquer problema (logo depois de almoço) e estacionou-se no parque subterrâneo que fizeram por baixo das dunas, também elas construídas, e sem pagar nada pois é de borla aos Domingos. A praia estava bem frequentada mas com espaço para circular.
Uma maravilha!

Agora tenho a certeza que vamos tentar repetir a visita, mas desta vez equipados a rigor para aproveitar mais e melhor, mas não teremos as mesmas condições meteorológicas. Quer dizer, digo isso apenas porque é das Leis de Murphy. Tenho poucas ou nenhumas dúvidas que virão dias ainda bons para se aproveitar em Agosto, mas a questão é saber se calharão ao fim-de-semana e se nós não temos já outros planos. Enfim, sempre ouvi dizer que uma chance recusada é uma chance perdida e que nunca mais se recupera (as outras que aparecem no futuro já apareceriam na mesma). O termo da frase não é bem chance mas eu não ia escrever aqui o verdadeiro. Vocês devem lá chegar sozinhos...

PS - Não digo o nome da praia porque senão deixa de ser tão boa pois passa a ir toda a gente para lá, aproveitar o estacionamento de borla à beira da praia...

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